Archive for the ‘programação’ Category

Olga Mesa em ante-estreia no TCSB

Quarta-feira, Agosto 2nd, 2023
Olga Mesa em residência artística no TCSB (© Susana Paiva)

A coreógrafa e bailarina espanhola Olga Mesa apresenta esta quinta-feira no TCSB a ante-estreia de “Una Mesa Propria (danza de manos)”. Ponto culminante de uma residência artística realizada no Teatro ao longo de onze dias, o espectáculo integra a programação do 45.º Citemor – Festival de Montemor-o-Velho.
Faça-nos companhia!

Olga Mesa em residência artística no TCSB (© Susana Paiva)

O processo de criação – afirma-o a própria artista – foi originalmente marcado pela “intimidade confinada” da Primavera de 2020. A sua história está ancorada “num imaginário feminino fortemente afirmado”, no qual se cruzam “várias figuras femininas inspiradoras (Virginia Woolf, Olga Preobrajenskaïa, Isadora Duncan…)” e “presenças mais quotidianas: mãe, irmã, amiga…”.
A coreógrafa constrói “uma paisagem em movimento que representa os lugares de uma sensibilidade ao mesmo tempo pessoal e coletiva: estes lugares são os da nossa fragilidade, da nossa presença diante das coisas do mundo que vêm e que logo desaparecem”.
“Invento uma prática para aprender a respirar enquanto escrevo: escrevo e falo ao mesmo tempo. Insisto no ato espontâneo e militante de escrever em voz alta, filmar e mover-me com uma câmara na mão. Estou a construir uma cartografia de presenças que nos transportem para esse horizonte que busco, um horizonte de resistência(s) à escala humana e íntima” – adianta Olga Mesa sobre este processo de criação. “Exploro o ato íntimo de me ver dançar, para entrar em contato com outras presenças que me acompanham nesta viagem de homenagens e cumplicidades. No final, esta ‘Mesa Própria’ não será um solo. Tão-pouco será uma autobiografia. No final, esta ‘Mesa’ pertencerá a uma constelação de sonhos e visões partilhadas.” – conclui a artista nascida nas Astúrias.
Com estreia marcada para Janeiro de 2024, em Estrasburgo (cidade onde a artista está sediada desde 2005), “Una Mesa Propria” pode ser visto em ante-estreia em Coimbra esta quinta-feira, dia 3 de Agosto, às 21h30, no âmbito da 45.ª edição do Citemor – Festival de Montemor-o-Velho.
À semelhança do que vem acontecendo nos últimos anos com os espectáculos do Citemor, o preço do bilhete é determinado pelo espectador.

DANÇA | ANTE-ESTREIA
Una Mesa Propria (danza de manos)
OLGA MESA

3 de Agosto de 2023
quinta-feira, 21h30
> M/14 > 80 min > preço definido pelo espectador
org. CITEMOR

informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

Olga Mesa em residência artística no TCSB (© Susana Paiva)

OLGA MESA é um dos principais nomes da dança contemporânea em Espanha e na Europa. Apresenta-se como uma criadora ecléctica, que se move em diferentes campos artísticos. Estudou dança, música e teatro em Espanha, em França e nos Estados Unidos (Merce Cunningham Studio de Nova Iorque). Inicia a sua trajectória como criadora em dança no final dos anos 80 do século XX, quando, com Blanca Calvo e La Ribot, funda a companhia Bocanada Danza e, dez anos mais tarde, a associação La Inesperada, dedicada a acolher projectos de investigação e oficinas.
Em 1992 funda a sua própria companhia em Madrid. Entre as peças criadas desde então estão a trilogia “Res, non verba”, que inclui o seu aclamado solo “estO No eS Mi CuerpO”, ou o projecto “Más público más privado”, iniciado em 2001 e composto por cinco movimentos, entre os quais a peça “Suite au dernier mot (au fond tout est surface)”, estreada em 2003. A criadora tem igualmente desenvolvido trabalho como vídeo artista e dirige desde 2005 a associação Hors Champ/Fuera de campo”. Em 2016 foi nomeada Cavaleira da Ordem das Artes e das Letras da República Francesa.
A residência artística no TCSB que agora termina constitui a terceira passagem da artista por Coimbra, depois de “El Lamento de Blancanieves” (2011, na Oficina Municipal do Teatro) e de “Daisy Planet” (2012, no TCSB), sempre pela mão do Citemor.

Citemor e Ana Lázaro em fim-de-semana para todas as idades

Quinta-feira, Julho 27th, 2023

CITEMOR está de volta ao TCSB, com Sílvia Real e Olga Mesa. O primeiro espectáculo – “Concerto N.º 1 para Laura” – tem lugar já na sexta-feira, às 21h30.
No último Sábado para a Infância da temporada, Ana Lázaro traz-nos a história de Belemundo Come-e-Cala, “um rapaz guloso e comilão que tinha o estranho hábito de comer palavras à refeição!”
E o Guarda Chaves tem os últimos lugares à sua espera para uma visita ao Pátio da Inquisição, mesmo antes de ir de férias.
Faça-nos companhia!

Concerto N.º1 para Laura, de Sílvia Real (© Estelle Valente)

O Citemor volta a trazer ao TCSB dois espectáculos de dança contemporânea. A primeira proposta, que será apresentada na próxima sexta-feira, dia 28 de Julho, às 21h30, chama-se “Concerto N.º 1 para Laura” e é uma co-produção da Real Pelágio com o São Luiz Teatro Municipal (onde estreou, em Fevereiro do ano passado) e as câmaras municipais de Castelo Branco e Torres Vedras.
Com coreografia de Sílvia Real e Francisco Camacho, o espectáculo é, nas palavras da própria criadora, “uma chamada à realidade e um apelo à ação”, no tempo “nocturno de (im)possibilidades” em que vivemos. Com três décadas de trabalho, Sílvia Real visita o reportório artístico que tem vindo a construir e encontra-o “saturado de referências musicais ecléticas, personagens femininas marcantes e figurinos fantasma”. Desse mergulho emergem, “com renovado fulgor, palavras e canções que, outrora familiares, são agora apropriadas por uma banda em (des)construção, para dar voz ao que mais importa pôr em movimento: a empatia, a cooperação, uma ideia viva de revolução.”
Dedicado ao músico Pedro Gonçalves (1970-2021), o espectáculo junta música e dança e assume “o palco como lugar de união, combate e utopia”. Com a música como motor para “agir, reagir, resistir, reexistir”, Sílvia Real quer “permanecer no presente e ensaiar o desejo de um mundo novo e de novas formas de conviver”, que recusem “a discriminação e as injustiças sociais que persistem e se agigantam à boleia de mais uma crise”. 
“Concerto N.º 1 para Laura” conta com as interpretações de Beatriz Valentim, Magnum Soares e Sílvia Real e a participação especial de Ana Sofia Sequeira, também responsável pela direcção musical.

Una Mesa Propria (danza de manos), Olga Mesa (© Patrick Lambin)

Ponto culminante da residência artística que a coreógrafa espanhola Olga Mesa está a realizar no TCSB, a ante-estreia de “Una Mesa Propria (danza de manos)” está marcada para dia 3 de Agosto, quinta-feira, às 21h30.
O processo de criação – afirma-o a própria artista – foi originalmente marcado pela “intimidade confinada” da Primavera de 2020. A sua história está ancorada “num imaginário feminino fortemente afirmado”, no qual se cruzam “várias figuras femininas inspiradoras (Virginia Woolf, Olga Preobrajenskaïa, Isadora Duncan…)” e “presenças mais quotidianas: mãe, irmã, amiga…”.
A coreógrafa constrói “uma paisagem em movimento que representa os lugares de uma sensibilidade ao mesmo tempo pessoal e coletiva: estes lugares são os da nossa fragilidade, da nossa presença diante das coisas do mundo que vêm e que logo desaparecem”.
“Invento uma prática para aprender a respirar enquanto escrevo: escrevo e falo ao mesmo tempo. Insisto no ato espontâneo e militante de escrever em voz alta, filmar e mover-me com uma câmara na mão. Estou a construir uma cartografia de presenças que nos transportem para esse horizonte que busco, um horizonte de resistência(s) à escala humana e íntima” – adianta Olga Mesa sobre este processo de criação. “Exploro o ato íntimo de me ver dançar, para entrar em contato com outras presenças que me acompanham nesta viagem de homenagens e cumplicidades. No final, esta ‘Mesa Própria’ não será um solo. Tão-pouco será uma autobiografia. No final, esta ‘Mesa’ pertencerá a uma constelação de sonhos e visões partilhadas.” – conclui a artista nascida nas Astúrias.
É já possível efectuar reserva de bilhetes para os dois espectáculos do Citemor no TCSB, através dos contactos do Teatro. Como é prática habitual do Festival, é o espectador que decide o preço que quer pagar.

O estranho apetite de Belemundo, por Ana Lázaro

A actriz e dramaturga Ana Lázaro é a próxima convidada dos Sábados para a Infância no TCSB. A 29 de Julho, encerrando a temporada deste espaço de programação para o público infanto-juvenil e familiar, traz-nos a história de Belemundo Come-e-Cala, “um rapaz guloso e comilão que tinha o estranho hábito de comer palavras à refeição!”
“O estranho apetite de Belemundo” é  o título do livro escrito por Ana Lázaro e publicado pela Porto Editora em 2016, com ilustrações de Rita Fonseca. A história é uma “apetitosa aventura” em que a personagem principal, Belemundo, parte numa incrível viagem à descoberta do mundo e vai aprender que há outras formas de apreciar as palavras… sem ter de as comer!”. Até porque, alerta a autora, se comer palavras pode parecer divertido, “imagine-se as indigestões, avarias e confusões que podem provocar tantas letras, sílabas, rimas e expressões!”.
Nas sessões que vem dinamizar no TCSB ( às 10h00 para crianças entre os 5 e os 7 anos; às 11h30 para crianças entre os 8 e os 12 anos), Ana Lázaro parte das linhas orientadoras do Teatro e da Expressão Dramática e convida as crianças não só a escutar a história, mas também a participar e actuar na narrativa. Assim, após uma apresentação dramatizada da história, segue-se uma pequena oficina de expressão dramática, que, sem nunca deixar de ser motivo de brincadeira para os mais novos, os ajuda a reconhecer os seus instrumentos e as suas capacidades expressivas e a pensar nas “possibilidades emocionais, expressivas e simbólicas das palavras” – adianta a escritora e intérprete.
Cada sessão tem a duração de 70 minutos e a inscrição, que pode ser feita pelos contactos habituais do Teatro, custa 10 Euros.

O Guarda Chaves desvenda o Pátio da Inquisição (© Eduardo Pinto)

Depois de um intenso mês de Julho, em que andou a percorrer a Baixa de Coimbra, o Guarda Chaves também merece ir de férias. Mas antes disso propõe uma última viagem ao Pátio da Inquisição, no próximo sábado, às 18h00. A participação é gratuita mas limitada ao número máximo de pessoas definido para cada percurso, pelo que é necessário efectuar reserva através dos contactos habituais: 239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt.

TEATRO DA CERCA DE SÃO BERNARDO
Programação de 24 de Julho a 3 de Agosto de 2023

DANÇA
Concerto Nº1 para Laura
SÍLVIA REAL

28 de Julho de 2023
sexta-feira, 21h30
> M/6 > 80 min
> preço definido pelo espectador
org. CITEMOR

HISTÓRIA DRAMATIZADA E OFICINA DE EXPRESSÃO DRAMÁTICA
O estranho apetite de Belemundo
ANA LÁZARO

29 de Julho de 2023
sábado, 10h00 (5 a 7 anos)
sábado, 11h30 (8 a 12 anos)
> Sala Brincante da Cena Lusófona
> 70 min > 10€
[SÁBADOS PARA A INFÂNCIA NO TCSB]

DANÇA | ANTE-ESTREIA
Una Mesa Propria (danza de manos)
OLGA MESA

3 de Agosto de 2023
quinta-feira, 21h30
> M/14 > 80 min > preço definido pelo espectador
org. CITEMOR

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VISITA GUIADA
O Guarda Chaves desvenda o Pátio da Inquisição
29 de Julho de 2023

sábado, 18h00
> M/6 > 75 min 
> entrada gratuita sujeita a reserva
org. Blue House / A Escola da Noite 
co-produção: APBCCAVCena LusófonaMuseu Municipal de CoimbraSeminário Maior de Coimbra

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informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

Programação de 18 de Julho a 3 de Agosto no TCSB

Terça-feira, Julho 18th, 2023

No próximo sábado, 22 de Julho, recebemos o espectáculo “A Cidade e As Serras (Não É Eça)”, co-produção entre o Teatro do Montemuro e o Teatro da Palmilha Dentada. O espectáculo integra a programação ao ar livre do TCSB e terá lugar no Pátio do Centro de Artes Visuais, junto ao Pátio da Inquisição, às 22h00. A entrada é livre.
Faça-nos companhia!

“A Cidade e As Serras (Não É Eça)”, co-produção Teatro do Montemuro / Teatro da Palmilha Dentada

Presença habitual no Teatro da Cerca de São Bernardo, graças ao intercâmbio que há largos anos mantém com A Escola da Noite, a companhia Teatro do Montemuro, sediada em Campo Benfeito (Castro Daire), regressa a Coimbra com um novo espectáculo ao ar livre, desta feita em co-produção com o grupo portuense Teatro da Palmilha Dentada.
Como é habitual no trabalho destes dois grupos, a boa disposição está garantida. Com texto e encenação de Ricardo Alves, esta “A Cidade e As Serras” (que as companhias fazem questão de distinguir do romance com o mesmo nome escrito por Eça de Queiroz) fala de “interioridade”, de “empreendedorismo”, de fundos europeus, de minas de lítio e de um súbito interesse da comunicação social pelas “riquezas da região”. Tudo acontece na aldeia de Terras de Sol Posto, situada no meio da serra e onde Idalécio e Amândio são agora os únicos habitantes, pois até as ovelhas foram para a cidade em busca de uma vida melhor.
O espectáculo é apresentado em Coimbra numa sessão única, no Pátio do CAV, a 22 de Julho, pelas 22h00. A entrada é gratuita.

ESTRADA DE TERRA E GUARDA CHAVES COM LOTAÇÃO ESGOTADA
Já esgotadas estão as outras duas propostas da semana – o espectáculo “Estrada de Terra”, de Tiago Correia, pel’A Turma, e a visita do Guarda Chaves à Baixa de Coimbra. No que diz respeito a esta última, estão prometidas novas visitas – à Baixa, ao Museu do Chiado e ao Pátio da Inquisição –, logo nos primeiros dias de Setembro.

“O estranho apetite de Belemundo”, de Ana Lázaro

SÁBADOS PARA A INFÂNCIA
Ricardo Kalash (a 22 de Julho) e Ana Lázaro (29 de Julho) são os responsáveis pelos dois últimos sábados para a infância da temporada.
Em “Ai que medo!”, oficina de teatro para crianças entre os 6 e os 12 anos, o actor d’A Escola da Noite propõe-se trabalhar (e brincar) a partir de “histórias de arrepiar”. A inscrição custa 10 Euros e pode ser feita pelos contactos habituais do Teatro. 
No dia 29, a actriz e dramaturga Ana Lázaro vem pela primeira vez ao TCSB e dirige duas oficinas para dois grupos etários distintos: às 10h00 para crianças entre os 5 e os 7 anos; às 11h30 para crianças entre os 8 e os 12 anos. Ambas são construídas a partir da história de Belemundo Come-e-Cala, “um rapaz guloso e comilão que tinha o estranho hábito de comer palavras à refeição!”.
Partindo das linhas orientadoras do Teatro e da Expressão Dramática, as crianças são convidadas não só a escutar a história, mas também a participar e actuar na narrativa. Numa dinâmica de grupo, “os participantes são convidados a integrar um processo de reconhecimento dos seus instrumentos e capacidades expressivas, mas também incitados a reflectir acerca das possibilidades emocionais, expressivas e simbólicas das palavras” – adianta a escritora e intérprete.
As oficinas têm a duração aproximada de 70 minutos e a inscrição custa 10 Euros.

Concerto Nº1 para Laura, de Sílvia Real (© Estelle Valente)

CITEMOR
A programação de Julho e Agosto do Teatro da Cerca de São Bernardo inclui ainda dois espectáculos do Citemor – Festival de Montemor-o-Velho. Já é possível reservar ou comprar bilhete para “Concerto Nº1 para Laura”, de Sílvia Real (28 de Julho, 21h30) e para “Una Mesa Propria (danza de manos)”, de Olga Mesa (3 de Agosto, 21h30), ponto culminante de uma residência de criação artística que a coreógrafa espanhola realiza no TCSB a partir de 22 de Julho.

TEATRO DA CERCA DE SÃO BERNARDO
Programação de 18 de Julho a 3 de Agosto

TEATRO
Estrada de Terra, de Tiago Correia
A TURMA

20 de Julho de 2023 — LOTAÇÃO ESGOTADA
quinta-feira, 19h00
> M/16 > 70 min > 5€

TEATRO | OFICINA
Ai que medo!!
RICARDO KALASH

22 de Julho de 2023
sábado, 11h00
> Sub-palco do TCSB
> 6 a 12 anos > 120 min > 10€
[SÁBADOS PARA A INFÂNCIA NO TCSB]

TEATRO AO AR LIVRE
A Cidade e as Serras (Não é Eça), de Ricardo Alves
TEATRO DO MONTEMURO / PALMILHA DENTADA

22 de Julho de 2023
sábado, 22h00
> Pátio do CAV
> M/6 > 60 min > entrada gratuita
no âmbito do “Verão a 2 Tempos”
org. TCSB / CMC

DANÇA
Concerto Nº1 para Laura
SÍLVIA REAL

28 de Julho de 2023
sexta-feira, 21h30
> M/6 > 80 min
> preço definido pelo espectador
org. CITEMOR

HISTÓRIA DRAMATIZADA E OFICINA DE EXPRESSÃO DRAMÁTICA
O estranho apetite de Belemundo
ANA LÁZARO

29 de Julho de 2023
sábado, 10h00 (5 a 7 anos)
sábado, 11h30 (8 a 12 anos)
> Sala Brincante da Cena Lusófona
> 70 min > 10€
[SÁBADOS PARA A INFÂNCIA NO TCSB]

DANÇA | ANTE-ESTREIA
Una Mesa Propria (danza de manos)
OLGA MESA

3 de Agosto de 2023
quinta-feira, 21h30
> M/14 > 80 min > preço definido pelo espectador
org. CITEMOR

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VISITAS GUIADAS 
O Guarda Chaves passeia pela Baixa
22 de Julho de 2023 — LOTAÇÃO ESGOTADA
O Guarda Chaves desvenda o Pátio da Inquisição
29 de Julho de 2023

sábados, 18h00
> M/6 > 75 min 
> entrada gratuita sujeita a reserva
org. Blue House / A Escola da Noite 
co-produção: APBCCAVCena LusófonaMuseu Municipal de CoimbraSeminário Maior de Coimbra

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informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

Programação do TCSB sai para a rua

Quinta-feira, Julho 13th, 2023

Com o calor de Julho chegou também a programação ao ar livre do TCSB. Esta semana destacamos o espectáculo do Teatro das Beiras, hoje à noite, e as histórias de Helena Faria, na manhã de sábado.

“Um Hamlet Tragicómico”, pelo Teatro das Beiras © Ovelha Eléctrica
“Um Hamlet Tragicómico”, pelo Teatro das Beiras © Ovelha Eléctrica

Em parceria com o Centro de Artes Visuais e no âmbito da Rede de Teatros e Cine-Teatros Portugueses, A Escola da Noite acolhe esta noite, quinta-feira 13 de Julho, às 22h00, no Pátio do CAV, “Um Hamlet Tragicómico”, pela companhia Teatro das Beiras, da Covilhã.
O espectáculo é uma criação original de Paulo Calatré que parte da reescrita da tragédia mais conhecida do dramaturgo e poeta inglês William Shakespeare (1564-1616). O objectivo – assume o encenador – é apresentar a obra a “um público heterogéneo, convidando-o de uma forma lúdica ao contacto com uma das mais emblemáticas obras da dramaturgia clássica mundial”. Nesta história, o país está assolado pela peste e pela guerra e as companhias de teatro organizam-se em pequenos grupos de saltimbancos que percorrem o território para sobreviverem e assegurarem o futuro da sua arte: “em cada vilarejo montam o seu estrado, preparam os figurinos, retocam as máscaras e relembram as réplicas da única obra que sabem de memória, ‘Hamlet’ de William Shakespeare. A obra original apenas sobrevive na memória dos actores e é essa a versão que vão contar. O público desconfia dos cómicos mas lá se vai instalando na praça para receber o espectáculo.” Ao longo dos tempos – acrescenta o Teatro das Beiras, “a memória transformou-se e foi alterando a narrativa original da obra. Que Hamlet é este depois de tantos anos na estrada? O que resta? No que se transformou? Será condenada a desaparecer ou resistirá ao tempo e à memória?”.
O espectáculo, construído com “uma linguagem que tenta encontrar ecos na escrita da poesia popular e nas técnicas da Commedia dell’Arte, do Clown, do Teatro Físico e da Improvisação, conta com as interpretações de Bernardo Sarmento, Gonçalo Babo, Sílvia Morais, Susana Gouveia e Tiago Moreira. A entrada é livre.

TEATRO AO AR LIVRE
Um Hamlet Tragicómico, de Paulo Calatré
a partir de William Shakespeare 
TEATRO DAS BEIRAS

13 de Julho de 2023
quinta-feira, 22h00
> Pátio do CAV
> M/12 > 60 min > entrada gratuita

“Contos da Caixa”, Helena Faria

Também com entrada gratuita, a sessão “Contos da Caixa”, que traz de volta aos Sábados para a Infância a actriz e contadora de histórias Helena Faria, tem lugar desta vez no Jardim da Cerca de São Bernardo, à sombra dos carvalhos que ali vão crescendo. Está marcada para o próximo dia 15 de Julho, às 11h00, e é para toda a família.

HISTÓRIAS
Contos da Caixa
HELENA FARIA

15 de Julho de 2023
sábado, 11h00
> Jardim da Cerca de São Bernardo
> M/3 > 45 min > entrada gratuita
[SÁBADOS PARA A INFÂNCIA NO TCSB]

“Interrogando as políticas de silenciamento” esta quarta-feira no TCSB

Terça-feira, Julho 11th, 2023

No dia 12 de Julho, quarta-feira, ao final da tarde, as investigadoras Sílvia Maeso e Danielle Araújo, do projecto POLITICS do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, promovem a iniciativa “Interrogando as políticas de silenciamento: diálogos para pensar o passado-presente-futuro das lutas negras por liberdade”. O programa inclui a apresentação do livro “Tribuna Negra”, de Cristina Roldão, José Pereira e Pedro Varela (com a presença dos autores e a intervenção de Raquel Lima) e a estreia do documentário “Minha voz não pode calar”, com realização de Júlio César Sanches e produção de Danielle Araújo e Sílvia Maeso.
A sessão reparte-se entre o Bar/Livraria e a sala principal do TCSB e começa às 18h30, com entrada gratuita.

Interrogando as políticas de silenciamento: diálogos para pensar o passado-presente-futuro das lutas negras por liberdade
APRESENTAÇÃO DE LIVRO
Tribuna Negra
de CRISTINA ROLDÃO, JOSÉ PEREIRA e PEDRO VARELA 
com a presença dos autores e apresentação de Raquel Lima
DOCUMENTÁRIO
Minha voz não pode calar
de JÚLIO CÉSAR SANCHES, DANIELLE ARAÚJO e SILVIA MAESO
seguido de debate
12 de Julho de 2023
quarta-feira, 18h30
> entrada gratuita
org. projeto POLITICS/CES

A HISTÓRIA DO MOVIMENTO NEGRO QUE EM 1911 JÁ COMBATIA O RACISMO EM PORTUGAL
Poucas pessoas saberão que, entre 1911 e 1933, Lisboa foi palco de um movimento negro que combateu o racismo, exigiu direitos para as populações nos territórios colonizados e criticou sistematicamente, embora por vezes de forma ambivalente, o colonialismo. Esta geração integrou ramos de internacionalismo negro como o pan?africanismo.
Este livro, que resulta de um longo e aprofundado trabalho coletivo de pesquisa, percorre a vida deste movimento, dos seus numerosos jornais, organizações e ativistas, até ao ponto em que a ascensão da ditadura, a perseguição política dos seus mais destacados militantes e as contradições internas selaram o seu destino.
Os autores problematizam ainda o modo como raça, género e classe atravessaram o movimento e as relações políticas que este estabeleceu com a diáspora negra no mundo e com a «Geração Cabral».
Tribuna Negra levanta o véu sobre uma história silenciada, interpelando as gerações do presente e do futuro sobre a História Negra em Portugal.

O documentário “Minha voz não pode calar” aborda as conexões transnacionais das reivindicações por justiça racial em quatro contextos: Brasil, Peru, Espanha e Portugal. A partir das trajetórias de pessoas comprometidas com o combate ao racismo, o documentário apresenta os desafios e os caminhos experimentados pelos movimentos negro/afrodescendente e Romani que têm forjado novos horizontes de luta. São apresentadas e discutidas novas conceções de existência que vão muito além das soluções oferecidas pelos estados nas últimas décadas, e focadas na “inclusão da diversidade”, na “integração” ou nas políticas de “policiamento comunitário”. Um relato sobre dor, luto e luta que nos oferece a possibilidade de perceber como os movimentos do povo negro/afrodescendente e Roma têm atuado em diversos âmbitos de produção de conhecimento e denúncia, nomeadamente do genocídio como um dos elementos centrais para compreender a natureza da violência contra essas populações e as suas manifestações em contextos específicos, para além das fronteiras do Estado-Nação. Tendo a autonomia como reivindicação e a resistência como prática diária, as trajetórias de luta destas pessoas nos convidam a refletir sobre novas formas de atuação política e, principalmente, sobre possibilidades de existência.

realização Júlio César Sanches
produção Danielle Araújo e Silvia Maeso
co-produção  Sujeito Filmes, Mélancolie, Nêga Filmes e IPMedia

documentário realizado no âmbito do projeto POLITICS (A política do antirracismo na Europa e na América Latina), financiado pelo Conselho Europeu de Investigação (acordo de subvenção 725402)