Archive for Maio, 2015

Hoje no TCSB: “Da sensação de elasticidade…” em matiné

Domingo, Maio 31st, 2015
Igor Lebreaud, Jorge Loureiro, Filipe Eusébio, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash, "Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres" (foto: Augusto Baptista)

Igor Lebreaud, Jorge Loureiro, Filipe Eusébio, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash, “Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres” (foto: Augusto Baptista)

Hoje o espectáculo à tarde (16h00).

O mais novo espectáculo d’A Escola da Noite está em cena em Coimbra só até ao próximo sábado, dia 6 de Junho. Não deixe passar esta oportunidade!

TEATRO
Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres
de Matéi Visniec
encenação António Augusto Barros

tradução Luiza Jatobá versão António Augusto Barros e Sofia Lobo elenco Filipe Eusébio, Igor Lebreaud, Joel Santos, Jorge Loureiro, Maria João Robalo, Miguel Magalhães, Ricardo Kalash, Sofia Lobocenografia João Mendes Ribeiro figurinos, adereços e imagem gráfica Ana Rosa Assunção desenho de luz Rui Simão vídeo Eduardo Pinto som Zé Diogo

Coimbra, TCSB

28 de Maio a 6 de Junho

quinta a sábado, 21h30 > domingo, 16h00

M/14 > 2h30, com 2 intervalos > 5 a 10 Euros

Hoje no TCSB: “Flores de Livro” e “Da sensação de elasticidade…”

Sábado, Maio 30th, 2015
2014-01-25 12.12.11

“Flores de Livro”, por Cláudia Sousa

Começa cedo o dia no Teatro da Cerca de São Bernardo.

Cláudia Sousa abre daqui a pouco a sua mala dos livros para mais uma sessão de histórias e desenhos para os mais pequenos.

À noite, pelas 21h30, Sergiu Penegaru continua, com muito humor, a sua luta pela liberdade, contra todos os totalitarismos e tentativas de imposição de pensamentos únicos.

Faça-nos companhia!

LEITURA DE CONTOS PARA A INFÂNCIA
Flores de Livro
Cláudia Sousa
30 de Maio
sábado, 11h00
M/4 > 50′ > 3 Euros (individual); 5 Euros (criança + acompanhante)
Sábados para a infância no TCSB

TEATRO
Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres
de Matéi Visniec
encenação António Augusto Barros

Jorge Loureiro, Igor Lebreaud e Maria João Robalo, "Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres" (foto: Augusto Baptista)

Jorge Loureiro, Igor Lebreaud e Maria João Robalo, “Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres” (foto: Augusto Baptista)

tradução Luiza Jatobá versão António Augusto Barros e Sofia Lobo elenco Filipe Eusébio, Igor Lebreaud, Joel Santos, Jorge Loureiro, Maria João Robalo, Miguel Magalhães, Ricardo Kalash, Sofia Lobocenografia João Mendes Ribeiro figurinos, adereços e imagem gráfica Ana Rosa Assunção desenho de luz Rui Simão vídeo Eduardo Pinto som Zé Diogo

M/14 > 2h30, com 2 intervalos > 5 a 10 Euros

Hoje no TCSB: “Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”

Sexta-feira, Maio 29th, 2015
Jorge Loureiro, Miguel Magalhães, Filipe Eusébio e Ricardo Kalash, "Da sensação de elasticidade..." (foto: Augusto Baptista)

Jorge Loureiro, Miguel Magalhães, Filipe Eusébio e Ricardo Kalash, “Da sensação de elasticidade…” (foto: Augusto Baptista)

Prossegue hoje a curta temporada em Coimbra de “Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”, de Matéi Visniec.
Tem até dia 6 de Junho para conhecer a história de Sérgio Penegaru, o escritor que se recusa a escrever poemas patrióticos na Roménia comunista.

TEATRO
Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres
de Matéi Visniec
encenação António Augusto Barros

tradução Luiza Jatobá versão António Augusto Barros e Sofia Lobo elenco Filipe Eusébio, Igor Lebreaud, Joel Santos, Jorge Loureiro, Maria João Robalo, Miguel Magalhães, Ricardo Kalash, Sofia Lobocenografia João Mendes Ribeiro figurinos, adereços e imagem gráfica Ana Rosa Assunção desenho de luz Rui Simão vídeo Eduardo Pinto som Zé Diogo

M/14 > 2h30, com 2 intervalos > 5 a 10 Euros

Hoje no TCSB: nova temporada de “Da sensação de elasticidade…”

Quinta-feira, Maio 28th, 2015
Maria João Robalo e Igor Lebreaud, "Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres", de Matéi Visniec (foto: Augusto Baptista)

Maria João Robalo e Igor Lebreaud, “Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”, de Matéi Visniec (foto: Augusto Baptista)

Começa hoje a nova temporada em Coimbra de “Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”, de Matéi Visniec. É o mais recente espectáculo d’A Escola da Noite e fala da arte como forma de resistir a todas as formas de totalitarismo.

Hoje, por ser quinta-feira, o bilhete é mais barato: preço único de 5 Euros. Aproveite!

TEATRO
Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres
de Matéi Visniec
encenação António Augusto Barros

Sérgiu Penegaru é um escritor que se recusa a escrever poemas patrióticos e admira o surrealismo. Na Roménia comunista do final da década de 50 do século XX, isso é suficiente para que entre na “lista negra”. As suas obras são proibidas e é preso em Sighet – a penitenciária que realmente existiu, por onde passaram e onde morreram dezenas de presos políticos nesse período.
Como forma de resistir ao cárcere, Penegaru e os seus três companheiros de cela divertem-se a representar “A cantora careca”, de Eugène Ionesco.
O teatro – e, em particular, o teatro do absurdo de Ionesco – não só ajuda os quatro homens a distanciarem-se do horror com que são confrontados como acentua o absurdo da própria realidade em que vivem. Não se trata apenas de sobreviverem fisicamente, ainda que isso estivesse também em causa. Trata-se, como sempre acontece contra regimes totalitários e opressivos, de salvaguardar a liberdade de pensamento individual, de resistir à mais perigosa das manipulações, aquela que é operada dentro das próprias cabeças dos seres humanos. Neste sentido, tanto as anedotas políticas que Penegaru tem sempre para contar, como a poesia que não consegue parar de escrever, como o teatro que leva para dentro da prisão são mais do que escapes ou do que fugas à realidade. São formas activas de resistência e de luta pela liberdade e, portanto, pela dignidade humana.

tradução Luiza Jatobá versão António Augusto Barros e Sofia Lobo elencoFilipe Eusébio, Igor Lebreaud, Joel Santos, Jorge Loureiro, Maria João Robalo, Miguel Magalhães, Ricardo Kalash, Sofia Lobo cenografia João Mendes Ribeiro figurinos, adereços e imagem gráfica Ana Rosa Assunção desenho de luz Rui Simão vídeoEduardo Pinto som Zé Diogo

M/14 > 2h30, com 2 intervalos > 5 a 10 Euros

Matéi Visniec em Portugal

Quarta-feira, Maio 27th, 2015

A Escola da Noite volta a apresentar esta semana, em Coimbra, o seu mais recente espectáculo – “Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”, de Matéi Visniec. A nova e curta temporada começa já esta quinta-feira, 28 de Maio, e prolonga-se até dia 6 de Junho.

operação visniec imagem pequena

A reposição do espectáculo faz parte de um programa elaborado em parceria com o Instituto Cultural Romeno e inclui a visita do próprio Matéi Visniec, que participará numa conversa com o público no dia 7 de Junho à noite. Esse encontro acontecerá logo após a apresentação de uma outra peça sua – “A história dos ursos panda contada por um saxofonista que tem uma namorada em Frankfurt” – pela companhia romena Unteatru.
A digressão portuguesa deste espectáculo, que será apresentado com legendas em português, inclui apenas duas apresentações: para além do TCSB, ele só poderá ser visto em Lisboa, no Teatro da Comuna.

Matéi Visniec
Nascido na Roménia em 1956, Matéi Visniec destacou-se na paisagem literária da Roménia dos anos 80. A sua obra foi proibida pelo regime de Ceausescu em 1987 e exilou-se em França, onde reside até hoje e trabalha como jornalista para a Radio France Internacionale. Tem mais de 30 peças editadas e já foi representado em países como Itália, Grã-Bretanha, Polónia, Turquia, Suécia, Alemanha, Israel, Estados Unidos Canadá, Japão e Brasil. É o autor dramático vivo mais representado na Roménia e foi recentemente distinguido com o Prémio Europeu 2009 da SACD e com o Prémio “Coup de Coeur” (imprensa) no Festival Off de Avignon, em 2008 e em 2009.

“Um artista engajado”
Cedo encontrou na literatura um espaço de liberdade e de resistência contra os totalitarismos. Admira e deixa-se influenciar por autores como Kafka, Dostoievski, Camus, Beckett, Ionesco e Lautréamont e por correntes artísticas como o surrealismo, o dadaísmo, o teatro do absurdo e do grotesco. Nos dias de hoje, continua a acreditar que o teatro e a poesia podem denunciar as tentativas de manipulação das pessoas através das “grandes ideias”. Assume que continua a sentir-se um “autor engajado” e a sentir necessidade, enquanto artista, de combater “o mal”: “Na França, como em outras sociedades democráticas, identificar o mal exige um trabalho maior de reflexão. O artista tem de ser subtil para reconhecer as formas de manipulação por meio da publicidade, da moda, da indústria de entretenimento, da sociedade de consumo, dos slogans do comércio e da linguagem dos meios de comunicação”. E acrescenta, numa entrevista recente a um jornal brasileiro: “nesses países ‘livres’, onde o ditador é o mercado, descobre-se que a lavagem cerebral se esconde atrás da máscara da liberdade”.

Duas cidades, dois espectáculos e conversas com o público
O programa da passagem de Matéi Visniec por Portugal inclui a reposição do espectáculo “Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”, pel’A Escola da Noite (Coimbra, TCSB, 28 de Maio a 6 de Junho), a apresentação do espectáculo “História dos ursos panda contada por um saxofonista que tem uma namorada em Frankfurt”, pela companhia Unteatru, de Bucareste (Lisboa, Teatro da Comuna, 5 de Junho; e Coimbra, TCSB, 7 de Junho) e dois momentos de encontro do autor com o público e a comunidade teatral, nestas duas cidades.

"Da sensação de elasticidade..." (foto: Augusto Baptista)

“Da sensação de elasticidade…” (foto: Augusto Baptista)

Os espectáculos
“Da sensação de elasticidade…” teve estreia mundial em Coimbra em Dezembro do ano passado, com encenação de António Augusto Barros. Conta a história de Sérgiu Penegaru, um escritor que se recusa a escrever poemas patrióticos e admira o surrealismo. Na Roménia comunista do final da década de 50 do século XX, isso é suficiente para que entre na “lista negra”. As suas obras são proibidas e é preso em Sighet – a penitenciária que realmente existiu, por onde passaram e onde morreram dezenas de presos políticos nesse período. Como forma de resistir ao cárcere, Penegaru e os seus três companheiros de cela divertem-se a representar “A cantora careca”, de Eugène Ionesco.
O teatro – e, em particular, o teatro do absurdo de Ionesco – não só ajuda os quatro homens a distanciarem-se do horror com que são confrontados como acentua o absurdo da própria realidade em que vivem.
“A história dos ursos panda…” é uma história absurda e muito bem-humorada. Dois jovens acordam uma manhã na mesma cama. Não se lembram como foram lá parar nem do que poderá ter acontecido, mas decidem iniciar uma relação. O acordo é passarem apenas nove noites juntos e separarem-se de seguida. As nove noites passam lentamente e parecem uma vida inteira: os dois reconstroem novos e velhos rituais de amor, descobrem-se e estudam-se mutuamente, oferecem-se um ao outro, começam a fazer coisas juntos, a trocar experiências, e depois zangam-se, ficam sós e começam a prestar mais atenção ao que os rodeia.

"A história dos ursos panda..." (foto: Roxana Iovu)

“A história dos ursos panda…” (foto: Roxana Iovu)

Matéi Visniec em Portugal
PROGRAMA

Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres
pel’A Escola da Noite
COIMBRA
Teatro da Cerca de São Bernardo
28 de Maio a 6 de Junho
quinta a sábado, 21h30; domingo 16h00

tradução Luiza Jatobá versão António Augusto Barros e Sofia Lobo elenco Filipe Eusébio, Igor Lebreaud, Joel Santos, Jorge Loureiro, Maria João Robalo, Miguel Magalhães, Ricardo Kalash, Sofia Lobo cenografia João Mendes Ribeiro figurinos, adereços e imagem gráfica Ana Rosa Assunção desenho de luz Rui Simão vídeo Eduardo Pinto som Zé Diogo
M/14 > 2H30 > 5 a 10 Euros

A história dos ursos panda contada por um saxofonista que tem uma namorada em Frankfurt
pelo Unteatru (Bucareste, Roménia)
LISBOA
Teatro da Comuna
5 de Junho
sexta-feira, 21h30
COIMBRA
Teatro da Cerca de São Bernardo
M/12 > 1h15
7 de Junho
domingo, 21h30
encenação Catalina Buzoianu elenco Iolanda Covaci, Marius Calugarita movimento e dança Galea Bobeicu música Mihai Prejban, Sorin Antonie pantomima Adrian Nour
M/12 > 1h15 > 5 a 10 Euros
[espectáculo falado em romeno e legendado em Português]

Conversas com o autor
Lisboa, Teatro da Comuna
5 de Junho
sexta-feira, 22h45 (após o espectáculo do Unteatru)
Coimbra, Teatro da Cerca de São Bernardo
7 de Junho
domingo, 22h45 (após o espectáculo do Unteatru)

informações e reservas
LISBOA
Instituto Cultural Romeno em Lisboa
213 537 060 / icrl.geral@mail.ptprime.pt
COIMBRA
238 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt