Ouve-se isto, por estes dias, no Teatro Garcia de Resende.
Poema de Oswald de Andrade, música de José Miguel Wisnik, interpretação de Elza Soares.
Durante os últimos anos da década de 60 e os primeiros da década de 70, Plínio Marcos foi preso duas vezes e detido para interrogatório em diversas ocasiões. Nessa época todas as suas peças estavam censuradas. Mesmo Dois Perdidos numa Noite Suja e Navalha na Carne, que já haviam sido apresentadas em diversas regiões do país, foram interditadas em todo o território nacional.
“Eu, há dezessete anos, sou um dramaturgo. Há dezessete anos pago o preço de nunca escrever para agradar os poderosos. Há dezessete anos tenho minha peça de estréia [Barrela] proibida. A solidão, a miséria, nada me abateu, nem me desviou do meu caminho de crítico da sociedade, de repórter incômodo e até provocador. Eu estou no campo. Não corro. Não saio. E pago qualquer preço pela pátria do meu povo.” (1973)
Biografia de Plínio Marcos, autor de “O Abajur Lilás”,
A propósito da apresentação do espectáculo “Sunset on Mars” no Teatro da Cerca de São Bernardo, A Escola da Noite organiza, no dia 28 de Abril, um workshop de movimento dirigido pelo coreógrafo e bailarino espanhol Germán Jauregui:
O workshop irá focar-se na aspecto físico do movimento, na estimulação do centro do corpo, onde encontramos as fontes de energia, e no estudo de diferentes ferramentas e conceitos que nos irão auxiliar a encontrar a precisão e a correcta intenção nos nossos movimentos. O workshop abrangerá também o trabalho em pares, ao trabalharmos com outro corpo, descobrimos o nosso.