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Abel Neves, pelo Teatro das Beiras, no TCSB

Segunda-feira, Março 19th, 2012

O teatro de Abel Neves regressa esta semana a Coimbra, desta vez pela mão do Teatro das Beiras, da Covilhã. “Provavelmente uma pessoa” está em cena no TCSB, na quinta e na sexta-feira, no âmbito da rede Culturbe.

Presença habitual no palco d’A Escola da Noite, em Coimbra, o Teatro das Beiras traz a Coimbra uma das suas mais recentes produções, o espectáculo “Provavelmente uma pessoa”, peça do dramaturgo português Abel Neves. Nos arredores de Lisboa, na margem sul, dois casais de comerciantes são confrontados com uma situação insólita: um corpo aparece estatelado no chão do quintal e transtorna a quietude do que seria apenas mais uma noite primaveril.

Com encenação de Gil Salgueiro Nave, o espectáculo tem interpretação de Fernando Landeira, Pedro da Silva, Rui Raposo Costa, Sónia Botelho e Vânia Fernandes. A sua apresentação em Coimbra ocorre no âmbito da Culturbe, um projecto de programação em rede apoiado pelo QREN que une o Teatro da Cerca de São Bernardo, o Theatro Circo de Braga e o Teatro Garcia de Resende, de Évora.

um autor da casa

Abel Neves (Montalegre, 1956) é praticamente um autor da casa, várias vezes visitado pel’A Escola da Noite (Além as estrelas são a nossa casa, em 2000; Além do infinito, em 2004; e Este Oeste Éden, em 2009). Com obras publicadas também nos domínios da ficção, do ensaio e da poesia, escreveu mais de três dezenas de peças teatrais, quase todas publicadas e levadas à cena. Várias delas estão traduzidas e publicadas no estrangeiro (Espanha, França, Roménia, Alemanha, Hungria, Inglaterra e Polónia). Tem uma importante presença no reportório de várias companhias portuguesas: para além d’A Escola da Noite e do Teatro das Beiras, já montaram peças suas grupos como o Teatro do Montemuro, o Teatro Meridional, a Comuna, o Teatro da Malaposta, o Teatro Nacional D. Maria II, o Teatro do Bolhão, entre outros. Para a companhia da Covilhã, esta é a segunda incursão pela obra de Abel Neves, seis anos depois de “Ubelhas, Mutantes e Transumantes”, também encenado por Gil Salgueiro Nave, director artístico do Teatro das Beiras.

“Provavelmente uma pessoa” é apresentado no Teatro da Cerca de São Bernardo nos dias 22 e 23 de Março (quinta e sexta-feira), sempre às 21h30. Na quinta-feira, o bilhete é mais barato (preço único, com 50% de desconto), no âmbito da iniciativa “Quintas no Teatro”, praticada pelo TCSB.

TEATRO

Provavelmente uma pessoa

pelo Teatro das Beiras

22 e 23 de Março

quinta e sexta-feira, 21h30

Arredores de Lisboa. Um quintal na margem sul. Dois casais, pequenos comerciantes. Gente vulgar! Numa noite de Primavera, o insólito. Aparece um corpo estatelado no chão do quintal. Quem será? Como é que veio aqui parar? De onde terá vindo? Pela cor da pele é um africano. Mas também pode ser um brasileiro ou… Provavelmente uma pessoa! Alguém vindo de longe para involuntariamente transtornar a quietude de uma noite de Primavera num quintal da margem sul. Alguém que podia ter ido cair noutro sítio! Podia muito bem ter caído ali ao lado, na esplanada do café! Mas logo ali ao rés da oliveira do “nosso” quintal!

texto Abel Neves encenação Gil Salgueiro Nave cenografia e figurinos Luís Mouro sonoplastia Helder F. Gonçalves interpretação Fernando Landeira, Pedro da Silva, Rui Raposo Costa, Sónia Botelho e Vânia Fernandes desenho de luz Jay Collin

M/12 > 5 a 10,00 Euros

[espectáculo no âmbito da rede Culturbe – Braga, Coimbra e Évora]

Informações e reservas 239 718 238 / 966 302 588 geral@aescoladanoite.pt

Provavelmente uma pessoa

Terça-feira, Março 13th, 2012

O Teatro das Beiras, da Covilhã, regressa ao TCSB já na próxima semana. Desta vez com um texto de alguém que Coimbra e o público d’A Escola da Noite conhecem bem… Abel Neves.

Dias 22 e 23 de Março, às 21h30. Reserve já!

Arredores de Lisboa. Um quintal na margem sul. Dois casais, pequenos comerciantes. Gente vulgar! Numa noite de Primavera, o insólito. Aparece um corpo estatelado no chão do quintal. Quem será? Como é que veio aqui parar? De onde terá vindo? Pela cor da pele é um africano. Mas também pode ser um brasileiro ou… Provavelmente uma pessoa! Alguém vindo de longe para involuntariamente transtornar a quietude de uma noite de Primavera num quintal da margem sul. Alguém que podia ter ido cair noutro sítio! Podia muito bem ter caído ali ao lado, na esplanada do café! Mas logo ali ao rés da oliveira do “nosso” quintal!

Estranho e inquietante tema, onde consciências e cumplicidades se confrontam atormentando vidas emocionalmente instáveis onde se cruzam sinais de diferentes identidades e se produzem contraditórios de sociabilidade. Contextos onde se desencadeiam gestos inconscientemente recortados no desrespeito e violência. E tudo isto ao pé de nós, no quintal de um vizinho ou num café de bairro na região da grande Lisboa.

“Provavelmente uma pessoa” é um exercício irónico sustentado por uma escrita prenhe de realidade rebuscada em acontecimentos factuais, sob o olhar ora divertido ora trágico de um dos mais representativos dramaturgos portugueses no nosso tempo.

encenação Gil Salgueiro Nave cenografia e figurinos Luís Mouro sonoplastia Helder F. Gonçalves interpretação Fernando Landeira, Pedro da Silva, Rui Raposo Costa, Sónia Botelho e Vânia Fernandes desenho de luz

M/12 > 6 a 10,00 Euros

informações e reservas: 239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

 

Ay, Carmela! em Coimbra

Quarta-feira, Fevereiro 16th, 2011

O Teatro das Beiras apresenta este fim-de-semana em Coimbra, no Teatro da Cerca de São Bernardo, “Ay, Carmela!”, de José Sanchis Sinisterra, com encenação de Gil Salgueiro Nave. As sessões têm lugar sexta-feira e sábado, às 21h30.

Temos condições especiais para grupos!

o Teatro das Beiras em Coimbra

Terça-feira, Fevereiro 15th, 2011

"Ay, Carmela!" pelo Teatro das Beiras

O Teatro das Beiras apresenta este fim-de-semana em Coimbra, no Teatro da Cerca de São Bernardo, “Ay, Carmela!”, de José Sanchis Sinisterra, com encenação de Gil Salgueiro Nave. As sessões têm lugar sexta-feira e sábado, às 21h30.

“Ay, Carmela!” é um dos mais representados textos da dramaturgia espanhola contemporânea. Partindo do título de uma canção popular entre os republicanos durante a guerra civil espanhola (época na qual se situa a acção do espectáculo), Sanchis Sinisterra apresenta-nos dois artistas de variedades – Carmela e Paulino – que são aprisionados pelo Exército Nacional e obrigados a actuar para entreter as tropas e os restantes prisioneiros. Ameaçados de fuzilamento caso não acatem as ordens dos carcereiros, Carmela e Paulino são obrigados a testar os limites da sua dignidade, enquanto cidadãos e artistas. Resistir ou ceder? Pode a arte sobreviver à privação de liberdade? Como lidar com o medo, a raiva, a injustiça, a impotência e o instinto de sobrevivência de que é feita a nossa humanidade? Temas universais e intemporais, que chamam igualmente a atenção do espectador para a importância da memória em relação aos momentos, trágicos e heróicos, de que é feita a história dos países e das comunidades.

José Sanchis Sinisterra (Valência, 1940) é dramaturgo, encenador e professor de teatro. Inúmeras vezes premiado internacionalmente, destaca-se pelo contributo essencial que deu à renovação da dramaturgia espanhola da segunda metade do século XX, nomeadamente com a pesquisa e a experimentação em torno do conceito das “fronteiras da teatralidade” – o intertextual, a implicação do espectador, a meta-teatralidade. Para além dos textos dramáticos que tem escrito, Sinisterra aborda frequentemente a narrativa, tendo trabalhado dramaturgicamente obras de autores como James Joyce, Julio Cortázar, Franz Kafka, entre outros.

Com interpretação de Fernando Landeira e Sónia Botelho, o espectáculo estreou em 2010 no Auditório do Teatro das Beiras, na Covilhã, e tem cumprido uma intensa digressão nacional. Chega agora a Coimbra, onde é apresentado no âmbito da rede Culturbe – Braga, Coimbra e Évora, uma parceria entre o Theatro Circo, o Teatro da Cerca de São Bernardo e o Teatro Garcia de Resende.

texto José Sanchis Sinisterra tradução e encenação Gil Salgueiro Nave cenografia e figurinos Luís Mouro interpretação Fernando Landeira e Sónia Botelho sonoplastia Helder Filipe Gonçalves desenho de luz Vasco Mósa

M/16 > 135′ com intervalo > 6 a 10 € | informações e reservas 239718238