No próximo dia 12 de Fevereiro, sexta-feira, pelas 21h30, inaugura “Máscaras — Gramática de um Aprendiz”, na Sala de Exposições Temporárias do Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques, na Lousã. “Máscaras — Gramática de um Aprendiz” é uma exposição de máscaras criadas por António Jorge — actor, encenador e cenógrafo d’A Escola da Noite, numa iniciativa da Câmara Municipal da Lousã, integrada no Programa “Entrudo 2010”. As máscaras agora expostas resultam de um trabalho iniciado há mais de 10 anos por António Jorge e já foram “ca[u]sa” de um espectáculo d’A Escola da Noite: “700 Máscaras à procura de um rosto ou Um artista da fome”. Esta é uma nova oportunidade para ver ou rever o extraordinário trabalho de criação, nos mais diversos materiais, deste objecto de ancestrais tradições teatrais e antropológicas.
Exposição organizada pela Câmara Municipal da Lousã, integrada no Programa “Entrudo 2010”. António Jorge nasceu em 1966. Foi membro fundador d’A Escola da Noite e iniciou a sua actividade teatral no TEUC, em 1987. Integrou a organização da Bienal Universitária de Coimbra, em 1990. Participou como actor em praticamente todos os espectáculos da companhia A Escola da Noite, sendo ainda responsável pela cenografia e adereços em muitos deles. Na companhia encenou “Amado monstro”, de Javier Tomeo (1992, com José Neves), “Além do infinito”, de Abel Neves (2004, com Ana Rosa Assunção, António Augusto Barros e Sílvia Brito), “Noivas”, de Cleise Mendes (2005), “Prometeu 06”, a partir de Ésquilo, Kafka e Heiner Müller (2006), “Auto da Índia: aula prática” (2007, com António Augusto Barros, Sílvia Brito e Sofia Lobo) e “Bonecos & farelos”, de Gil Vicente (2008). Foi formador em iniciativas da companhia como o “III Estágio Internacional de Actores”, “Tchékhov em um acto”, “Oficina de artes” e “Uma aula vicentina”.