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A Escola da Noite acolhe debate do manifesto em defesa da cultura

Terça-feira, Janeiro 22nd, 2013

A Escola da Noite acolhe esta sexta-feira à noite, no TCSB, o primeiro debate do ciclo “A cultura em trabalho(s)”, organizado pelo Núcleo de Coimbra do Manifesto em Defesa da Cultura. Dedicado ao teatro, este primeiro debate conta com as intervenções de João Brites (Teatro O Bando), Luís Serrano (Loucomotiva – Grupo de Teatro de Taveiro) e Patrícia Antunes (CITAC). O programa, que tem entrada livre, começa às 21h30, com a ante-estreia de “Novas diretrizes em tempos de paz”, o mais recente espectáculo d’A Escola da Noite.

O ciclo “A cultura em trabalho(s)” foi hoje apresentado em conferência de imprensa pelos organizadores e prossegue no dia 8 de Fevereiro, com o debate dedicado ao cinema. Terá lugar na Casa das Caldeiras e conta com as participações de António Ferreira (realizador), Susana Duarte (realizadora e professora universitária), Bárbara Janicas (estudante da ESTC) e Sérgio Dias Branco (coordenador dos Estudos Fílmicos da FLUC).

 

Loucomotiva no TCSB

Sábado, Outubro 9th, 2010

O grupo Loucomotiva — Grupo de Teatro de Taveiro associa-se às comemorações do Centenário da República, com a nova produção “República Portuguesa: o sonho de um Monarca” da autoria de Jorge Geraldo. A estreia é dia 15 de Outubro no Teatro da Cerca de São Bernardo, permanecendo em cena até dia 17. Estes espectáculos estão inseridos nas comemorações oficiais do primeiro Centenário da República e foram programados pela  Câmara Municipal de Coimbra no âmbito do Protocolo de Gestão do TCSB.

“Em Fevereiro de 1908, o Infante de Portugal D. Manuel II subiu ao poder assumindo a Casa Real portuguesa. A 5 de Outubro de 1910, o seu reinado chegaria ao fim. Esta é a história daquele que se tornou no último Rei de Portugal. “Não quero que me julguem erradamente”, esta não é a história real, são sim os acontecimentos tal e qual aconteceram, no caso de terem realmente existido. D. Manuel II sonha com uma vida ligada às artes; procura a paixão nos braços de uma actriz inglesa; elabora os planos necessários para ter a certeza que não precisa de ser Rei; idealiza um Portugal democrático e republicano; assume-se como Infante, pois acha que ser Príncipe é coisa de livro infantil; participa em manifestações e grita “abaixo o Rei”; em suma, um adolescente obrigado a ser Rei, sem nunca o ter desejado. Estes são os acontecimentos que nunca aconteceram, da forma que jamais se passaram; os factos que nunca o foram, da forma que nunca o serão. Esta é a história da República Portuguesa vista por dentro, na primeira pessoa, por alguém que não esteve lá. Este é o nosso passado, o legado que ainda hoje persiste… o legado, de quem conta um conto acrescenta um ponto.”

Espectáculos de 15 a 17, sexta e sábado às 21h30, domingo às 16h00. Preços dos bilhetes entre 3 e 5 Euros.