Chama-se Denise Stoklos e é a criadora do “Teatro Essencial”.
Passou pelo TCSB e pelo TAGV em 2010, no âmbito da XII Semana Cultural da Universidade de Coimbra.
Há momentos assim, na história dos teatros.
5 anos de TCSB [2008 – 2013]
Chama-se Denise Stoklos e é a criadora do “Teatro Essencial”.
Passou pelo TCSB e pelo TAGV em 2010, no âmbito da XII Semana Cultural da Universidade de Coimbra.
Há momentos assim, na história dos teatros.
5 anos de TCSB [2008 – 2013]
Março de 2010: a convite do Pró-Reitor para a Cultura, A Escola da Noite coordena a programação externa da XII Semana Cultural da Universidade de Coimbra.
O ciclo “do monólogo, coisa pública” começou com um concerto de António Pinho Vargas no Teatro Académico de Gil Vicente, sala onde não tocava há muitos anos.
Ainda no TAGV, a semana incluiria espectáculos da Companhia de Teatro de Braga (“Concerto à la carte”, com Ana Bustorff) e de Denise Stoklos (uma inesquecível “Mary Stuart”).
Parece que foi ontem!
[…] Apetece-me dizer que o espectador deixa de poder ver o tema, de atender apenas à palavra e ao gesto como produtores de uma certa ideia das pessoas e dos sentimentos que as animam, para passar a assistir a uma espécie de competição extremada do artista consigo mesmo. O espectáculo, de construção dramática, passa de certo modo à categoria de ultrapassagem emocional na qual o espectador sai esmagadoramente vencido pela extenuante energia posta em marcha pela actuação solista.
Devastado pelo talento evidente, o espectador rende-se. Mas será que fica convencido ao nível do exercício quotidiano do pensamento sensível? Será que da imensa energia dispendida e do elenco de recursos histriónicos, da ciência do dizer e da capacidade da construção gestual sobra alguma coisa para seu próprio consumo íntimo? […]
“Reflexão em torno do monólogo coisa pública”, Costa Brites in Diário de Coimbra [9 de Março de 2010]
“Calendário da Pedra” também é a nossa vida, agora, dia após dia. Começou em cima de um poema de Gertrude Stein, “A Birthday Book”, mas depois desviou-se dele (“É um texto maravilhoso, mas radicalmente literário. Acho isso muito bonito e acabei respeitando”) para se tornar uma peça de Denise Stoklos, com algum Deleuze no corpo. “Tem muita dessa forma deleuziana de se ver o ser humano como potência: acredito mais na certeza de vir a ser amanhã o que eu quero agora do que na esperança, que é escravizadora porque adia tudo para depois”, diz. Também tem muito do peso do dia-a-dia, desta coisa “cheia de caminhos, muito séria, que é o quotidiano”, e que é tudo na vida: “É nele que se pode actuar”.
Calendário da Pedra Denise Stoklos | 6 de Março | sábado | 21h30 | Teatro da Cerca de São Bernardo
Espectáculo integrante do ciclo “do monólogo, coisa pública”, inserido na XII Semana Cultural da Universidade de Coimbra, uma organização d’A Escola da Noite e da Reitoria da Universidade de Coimbra.
“Denise Stoklos acredita tão ferozmente no teatro de um para um — no fenómeno não exactamente maior do que a vida mas completamente do tamanho dela que resulta da fricção entre um actor sozinho em cima do palco e cada um dos espectadores presentes naquela sala, naquela noite — que o ciclo “Do Monólogo, Coisa Pública”, o programa de solos incluído na Semana Cultural da Universidade de Coimbra, não seria de todo o mesmo se ela não estivesse cá para o fechar.” Inês Nadais, Público, Ípsilon, 5 de Março de 2010
Mary Stuart Denise Stoklos | 5 de Março | sexta | 21h30 | Teatro Académico de Gil Vicente
Calendário da Pedra Denise Stoklos | 6 de Março | sábado | 21h30 | Teatro da Cerca de São Bernardo
Os espectáculos são parte integrante do ciclo “do monólogo, coisa pública”, inserido na XII Semana Cultural da Universidade de Coimbra, uma organização d’A Escola da Noite e da Reitoria da Universidade de Coimbra.