Este sábado, dia 23 de Novembro, temos actividades para todas as idades: às 11h00, uma oficina de artes plásticas para crianças dos 6 aos 12 anos – Das folhas nascem folhas, de Helena Zália – e, às 19h00, recebemos o espectáculo de dança Fio^, de Inês Campos, no âmbito do Festival Linha de Fuga 2024.
“uma viagem intimista que trata com preciosismo questões relacionadas com saúde mental” O Festival Linha de Fuga 2024 passa pelo TCSB, já este sábado, às 19h00, com o espectáculo de dança “Fio^”, de Inês Campos. Esta criação é “uma ode ao pequeno, à magia, à atenção, ao detalhe, ao simples e à criatividade como ferramenta de interpretação e criação da vida”. “Mantendo o interesse pelo cruzamento entre artes e o interesse em tratar com magia temas existenciais e complexos, Inês e a sua equipa criam uma viagem simbólica de trezentos e sessenta graus para abordar temas pessoais de forma universal e multifacetada”. O preço dos bilhetes é definido pelo espectador. Podem ser reservados pelos contactos do TCSB ou adquiridos na ticketline e/ou locais habituais.
Vamos criar um livro colectivo com papel químico! Este sábado, dia 23, às 11h00, Helénia Zália dirige uma oficina de artes plásticas, para crianças dos 6 aos 12 anos – “Das folhas nascem folhas”. Durante duas horas, vamos criar um livro colectivo a partir do efeito térmico do papel químico. O ponto de partida será o texto “Árvores da Terra”, de Rita Ferreira. Os bilhetes têm o preço único de 10 euros e podem ser reservados pelos contactos do teatro. Junta-te a nós, nos Sábados para a Infância do TCSB!
Apresentamos um novo livro no Bar/Livraria do TCSB já na próxima semana! Na próxima terça-feira, dia 26, às 21h30, o Bar/Livraria do TCSB recebe a apresentação do livro “Cinema e Dialéctica: Uma Gramática Profunda”, de Sérgio Dias Branco, com a presença do autor e de Osvaldo Silvestre. “Este livro procura explicar o porquê da persistência da dialéctica, demonstrando a sua utilidade através do seu emprego nos estudos fílmicos. A dialéctica é, assim, entendida como um instrumento para conhecer e pensar o cinema através de um conjunto de investigações sobre filmes”. A entrada é gratuita! Junta-te a nós!
A obra de Gil Vicente é uma marca incontornável nos reportórios d’A Escola da Noite. No décimo-quinto espectáculo vicentino do nosso percurso, juntamo-nos ao Bando de Surunyo, para celebrar os 500 anos da Frágua de Amor. Com encenação de António Augusto Barros e direcção musical de Hugo Sanches, esta é uma co-produção com o Teatro Académico de Gil Vicente, a produtora Artway, o Centro Dramático de Évora, o Teatro Nacional São João e o Centro Dramático Galego.
Uma “festa que tudo transforma em nome do amor” Escrita em 1524, a “Tragicomédia da Frágua de Amor” é uma festa sobre amor e mudança. “Peregrinos e romeiros ouvem falar da fama dos reis e de como o amor os juntou. Cupido fugira da mãe Vénus para ajudar D. João III a conquistar o castelo maravilhoso, metáfora de Catarina. Vénus, deusa da música, com lágrimas transformadas em canções, procura o filho. Este inventou uma forja especial (a tal frágua) que prepara Portugal para um novo tempo. É uma máquina movida com a música dos planetas e dos gozos de amor, que transforma quem quiser em algo melhor. Refundir a portuguesa gente, diz-se. Vários se apresentam para a refundição: escravos negros, parvos, pagens, frades. Até a justiça quer ser reformada na frágua. Gil Vicente, pelo teatro, mostra como a justiça tem de ser reformada “para o resto não se perder”. Em 1524, talvez tenha entrado Gil Vicente e um grupo experimentado de companheiros. Aqui, em 2024, uma nova companhia se juntou, entre os actores d’A Escola da Noite e os músicos d’O Bando de Surunyo, para a festa que tudo transforma em nome do amor” – a nossa “Frágua de Amor”. O espectáculo é apresentado em Coimbra em apenas três sessões, no TAGV. Estreia já amanhã, dia 14, às 21h30, e conta com mais duas apresentações nos dias 15 e 16 de Novembro (sexta-feira às 21h30 e sábado às 18h30). Os bilhetes custam entre 5 e 7 euros e podem ser reservados através dos contactos da bilheteira do TAGV – 239 855 630 / teatro@tagv.uc.pt – e/ou adquiridos online.
A Escola da Noite e O Bando de Surunyo A Escola da Noite assume a dimensão deste novo desafio – pela complexidade da transposição cénica do mecanismo transformador; pela distância temporal e socio-política entre o Portugal do século XVI e os dias de hoje; pela dimensão do elenco (à equipa permanente da companhia, constituída por Ana Teresa Santos, Igor Lebreaud, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash, juntam-se Maria Quintelas, Nuno Meireles e a actriz galega Mónica Camaño); pela integração no espectáculo de uma componente musical ao vivo sem precedentes na história do grupo, que inclui a participação de nove cantores/as e instrumentistas. O Bando de Surunyo é um ensemble especializado na interpretação de música dos séculos XVI e XVII. O grupo, cujo nome é retirado de um vilancico de negro seiscentista português, é uma frente interpretativa e laboratorial do projecto de investigação “Mundos e Fundos” da Universidade de Coimbra, projecto multidisciplinar de estudo e divulgação de música ibérica dos séculos XVI e XVII. Assume como objectivo proporcionar ao público, através da música e da poesia, o contacto com a pluralidade, eclectismo e riqueza do pensamento e imaginário do renascimento e barroco europeus. Para este espectáculo em concreto, o grupo reuniu um naipe de intérpretes que inclui vozes – Eunice Abranches d’Aguiar (soprano), Irene Brigitte (soprano), Patrícia Silveira (alto), Carlos Meireles (tenor) e Sérgio Ramos (baixo) – e instrumentos – Hugo Sanches (alaúde e guitarra), Xurxo Varela (viola de gamba), Carlos Sánchez (corneta e flauta) e Rita Rógar (flauta). A equipa artística inclui ainda a cenografia de João Mendes Ribeiro e Luísa Bebiano, os figurinos e adereços de Ana Rosa Assunção, o desenho de luz de Danilo Pinto, os cabelos de Carlos Gago e a maquilhagem da Raquel Ralha. A versão do texto utilizada apresenta a tradução dos versos em castelhano feita por José Bento, publicada em 2008 pela Assírio & Alvim.
O ciclo Afro-Portugal está a terminar, mas conta ainda com uma oficina de graffiti para crianças, uma performance e um espectáculo de teatro da companhia Teatro GRIOT. Está a chegar a estreia da “Frágua de Amor”, com apenas três sessões em Coimbra: 14, 15 e 16 de Novembro (quinta e sexta-feira às 21h30 e sábado às 18h30), no TAGV.
Afro-Portugal aproxima-se do fim O último dia de actividades do ciclo Afro-Portugal é já este sábado no TCSB e promete ser preenchido:
Às 21h30, “Ventos do Apocalipse”, do Teatro GRIOT, a partir da obra homónima de Paulina Chiziane. A encenação é de Noé João e o próprio admite o desejo de lançar uma reflexão sobre os nossos lugares de memória, para que nos tornemos conscientes dos resultados dos ventos que trazem o apocalipse. Os bilhetes custam entre 5 e 10€ e podem ser reservados pelos contactos do teatro ou adquiridos na ticketline e/ou locais habituais.
Encontramo-nos no TCSB!
500 anos depois, A Escola da Noite e O Bando de Surunyo estreiam “Frágua de Amor” A obra de Gil Vicente é uma marca incontornável nos reportórios d’A Escola da Noite. No décimo-quinto espectáculo vicentino do nosso percurso, juntamo-nos ao Bando de Surunyo, para celebrar os 500 anos da Frágua de Amor. Escrita em 1524, a “Tragicomédia da Frágua de Amor” é uma festa sobre amor e mudança. Peregrinos e romeiros ouvem falar da fama dos reis e de como o amor os juntou. Cupido fugira da mãe Vénus para ajudar D. João III a conquistar o castelo maravilhoso, metáfora de Catarina. Vénus, deusa da música, com lágrimas transformadas em canções, procura o filho. Este inventou uma forja especial (a tal frágua) que prepara Portugal para um novo tempo. É uma máquina movida com a música dos planetas e dos gozos de amor, que transforma quem quiser em algo melhor. Vários se apresentam para a refundição: escravos negros, parvos, pagens, frades. Até a justiça – “corcovada, torta, muito mal feita” – quer ser reformada na frágua. A espectacularidade para a festa imaginada pelo autor (visível na cenografia e nas músicas que propõe) não amacia os olhos críticos de sempre: a igreja, através da prática clerical afastada dos princípios espirituais; a fidalguia improdutiva aspirando a regalias; a justiça corrupta, que tem de ser reformada “para o resto não se perder”. A frágua serve afinal para “fazermos refundição / nesta portuguesa gente”, a propósito da anunciada chegada de “rainha tão excelente”. O espectáculo é apresentado em Coimbra em apenas três sessões, no TAGV, nos dias 14, 15 e 16 de Novembro (quinta e sexta-feira às 21h30 e sábado às 18h30). Os bilhetes custam entre 5 e 7€ e já estão disponíveis na bilheteira do TAGV e online. Juntem-se a nós!
Dia 16, às 18h00, Abertura Oficial do XXX Caminhos do Cinema Português, com homenagem e entrega do Prémio Ethos ao actor Luís Miguel Cintra. Os bilhetes custam entre 4,50 e 6€ e podem ser reservados pelos contactos habituais do TCSB.
Dia 23, às 21h30, “Fio^”, de Inês Campos – um espectáculo de dança, no âmbito do Festival Linha de Fuga 2024. O preço dos bilhetes é definido pelo espectador. Podem ser reservados pelos contactos do teatro ou adquiridos na ticketline e/ou locais habituais.
Acompanhe a programação completa de Novembro aqui.
O Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) e A Escola da Noite organizam, entre 1 e 15 de Novembro, a segunda edição do Ciclo Afro-Portugal. A iniciativa visa dar visibilidade à criação artística da população negra e afro-descendente residente em Portugal, com um programa que acontece em vários espaços da cidade. O programa completo conta com teatro, música, cinema, artes visuais, literatura, performances, conversas e debates e um colóquio internacional.
Pensado e construído a várias mãos O Ciclo Afro-Portugal está de regresso à cidade de Coimbra, desta feita com uma equipa alargada de curadoras/es, constituída por Catarina Martins (Universidade de Coimbra, Portugal), Hamilton Francisco – Babu (artista plástico, Angola), Madalena Bindzi (História da Arte, Portugal), Marinho Pina (arquitecto e performer, Guiné-Bissau) e Yara Nakahanda Monteiro (escritora, Angola). Este ano tem como mote “Mundos em Movimento” e apresenta artistas africanos/as e afrodescendentes do teatro à música, passando pela literatura, o cinema, a performance, as artes visuais, as artes sonoras e digitais. Há também lugar para uma feira do livro, conversas-debates, sessões para a infância e formação para escolas, ensino superior e pós-graduado. Na sequência do ciclo Afro-Portugal 2022, intitulado “Contas de Torna-Viagem”, em que se pretendia reflectir sobre a memória colonial portuguesa, o racismo, e dar visibilidade às artes negras, procura-se agora pensar as complexidades quer dos movimentos memorialísticos, quer da circulação de identidades, na imaginação de futuros protagonizada por artistas negros/as. Interrogar-se-á a própria questão da negritude e da afrodescendência, a partir de trabalhos artísticos que partem dos “passados para futuros mais que perfeitos”. Este ciclo é uma co-produção do TAGV e d’A Escola da Noite, no âmbito da Rede Portuguesa de Teatros e Cine-Teatros e conta com a apoio da Casa da Esquina, da Cena Lusófona, da Casa da Cultura da Guiné-Bissau, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas e do Centro de Arqueologia e Artes da FLUC.
Destaques do TCSB A programação completa do ciclo inclui 20 iniciativas e envolve directamente mais de 30 artistas, mediadores/as e programadores/as culturais de todas as gerações e de vários países de língua portuguesa. Destacamos, desde já, algumas das iniciativas:
Dia 2 de Novembro, às 21h30,“Kanhon di Boca”, por Prétu; os bilhetes custam entre 5€ e 10€ e podem ser reservados pelos contactos do teatro e/ou adquiridos na ticketline.
Dia 9 de Novembro, às 11h00, “Oficina de Graffiti”, com Helénio Mendes, para crianças dos 6 aos 12 anos. As inscrições têm o preço de 10€ e podem ser feitas pelos contactos habituais do teatro.
Clube de Leitura Teatral inserido no Afro-Portugal Noé João, encenador do Teatro GRIOT, dirige a leitura de Novembro do Clube de Leitura Teatral a partir de uma adaptação do histórico livro “Pele Negra, Máscaras Brancas”, de Frantz Fanon. A sessão pública acontece no próximo dia 5 de Novembro, às 18h30, na Sala Brincante da Cena Lusófona. A inscrição para leitores é gratuita e pode ser feita pelo e-mail clube.leitura.teatral@gmail.com. O Teatro GRIOT é uma companhia de actores cujo trabalho se desenvolve a partir da tensão entre corpo e território, imaginários colectivos e individuais, operando num espaço de intersecção de territórios geográficos e simbólicos como ponto nevrálgico de um movimento artístico de contra-memória. Juntem-se a nós e a eles na Masterclass “Teatro GRIOT: Inquietações de um Actor”, dia 6 de Novembro, às 11h00, na Sala Jorge Pais de Sousa da Cena Lusófona. A entrada é gratuita.
Este sábado, às 11h00, Juliana Marcondes dirige “História no barro” – uma oficina de olaria para crianças a partir dos 5 anos. Na próxima segunda-feira, dia 28, às 18h00, Catarina Martins apresenta o seu livro “Mulheres, Raça e Etnicidades”, na Sala Jorge Pais de Sousa da Cena Lusófona. No âmbito do Festival Linha de Fuga 2024, o TCSB acolhe, dia 23 de Novembro, “Fio^”, de Inês Campos.
Se pudesses dar forma a uma história, como a esculpias? No último sábado do mês, dia 26 de Outubro, às 11h00, o TCSB recebe a “História no barro”, uma oficina de olaria para crianças a partir dos 5 anos, de Juliana Marcondes / Catrapum Catrapeia. As histórias que ouvimos são o ponto de partida para o desenvolvimento da nossa imaginação – personagens, objectos e formas nascem na nossa cabeça. Chegou a hora de as materializarmos com a criação de formas tridimensionais de barro. No final da oficina, podem levar as vossas produções! As inscrições têm o preço único de 10€ e podem ser feitas pelos contactos habituais do teatro. Juntem-se a nós, no próximo sábado, às 11h00, no TCSB.
“Mulheres, Raça e Etnicidades” na Cena Lusófona No próximo dia 28 de Outubro, às 18h00, a Sala Jorge Pais de Sousa da Cena Lusófona recebe a apresentação do livro “Mulheres, Raça e Etnicidades”, de Catarina Martins. “Este livro apresenta-se como um manual introdutório aos Feminismos Pós-coloniais e Decoloniais e às temáticas relacionadas com os feminismos de mulheres racializadas e os feminismos do Sul global. Baseia-se na experiência acumulada na lecionação da disciplina “Mulheres, Raça e Etnicidades” do Doutoramento em Estudos Feministas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra / Centro de Estudos Sociais”. Este e os restantes títulos da Colecção CES estão disponíveis online e podem ser consultados aqui. Para além da autora do livro, Catarina Martins, a sessão conta ainda com a presença de Carlota Simões e Inocência Mata. A entrada é gratuita. Encontramo-nos na Cena Lusófona, dia 28, às 18h00.
“Uma ode ao pequeno, à magia, à atenção, ao detalhe” O Festival Linha de Fuga 2024 arranca no próximo dia 31 de Outubro. Ao longo do mês de Novembro, propõe que “falemos de medos para os purgar”, com espectáculos, performances, conversas e workshops em vários espaços da cidade de Coimbra. O TCSB acolhe o espectáculo “Fio^”, de Inês Campos, dia 23, às 19h00. “Fio^ é uma viagem intimista que trata com preciosismo questões relacionadas com a saúde mental”, “a ponte mágica que reside numa relação saudável connosco próprios e com os nossos medos”. Neste espectáculo, o/a espectador/a é quem define o valor dos bilhetes. Podem ser reservados pelos contactos do teatro e/ou adquiridos na ticketline e lojas habituais. Encontramo-nos no TCSB, dia 23 de Novembro, às 19h00.
APRESENTAÇÃO DE LIVRO “Mulheres, Raça e Etnicidades” de CATARINA MARTINS com Carlota Simões, Catarina Martins e Inocência Mata 28 de Outubro de 2024 segunda, 18h00 > Sala Jorge Pais de Sousa da Cena Lusófona > entrada livre co-org. CES/UC e Cena Lusófona