Archive for the ‘política cultural’ Category

Concursos da Direcção-Geral das Artes

Sábado, Março 23rd, 2013

A Escola da Noite concorreu em Dezembro de 2012 aos apoios directos da Direcção-Geral das Artes.

De acordo com o regulamento, os resultados (que determinarão se e como podemos continuar a trabalhar neste e nos próximos anos) deveriam ter sido publicados no passado dia 5 de Março. O prazo foi entretanto adiado, pela segunda vez consecutiva.

Neste comunicado, a DGArtes solicita “a compreensão das entidades envolvidas”.

Nós solicitamos a compreensão do público.

A cultura em trabalhos: conversa sobre a dança

Terça-feira, Março 19th, 2013

Prossegue esta semana, em Coimbra, o ciclo “A cultura em trabalhos”, organizado pelo Núcleo de Coimbra do Manifesto em Defesa da Cultura.

Amanhã, às 18h00, Joana Providência, Mário Carvalhal e Verônica Pimentel juntam-se a Leonor Barata na Casa da Escrita para a terceira conversa do ciclo. Às 21h30, o projecto D apresenta, no mesmo espaço, o espectáculo “De Ombro na Ombreira”, a partir de Alexandre O’Neill, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Poesia.

A entrada é livre (e muito recomendada).

sophia

Sábado, Março 2nd, 2013

Hoje, dia 2 de Março, ouvimos e partilhamos Sophia:

Juntos a 2 de Março

Quarta-feira, Fevereiro 27th, 2013

O Núcleo de Coimbra do Manifesto em Defesa da Cultura, de que A Escola da Noite faz parte, associa-se à manifestação “Que se lixe a troika – o povo é quem mais ordena!”

Transcrevemos na íntegra o texto que foi hoje publicado.

 

Juntos e Unidos

No dia 2 de Março vamos sair à rua. Juntos entre nós, criadores e fruidores da cultura, e unidos com todos os que entendem que não faz sentido prolongar por mais tempo a agonia e a injustiça a que o país está sujeito, a pretexto do memorando com a troika.

Defendemos, no manifesto em defesa da cultura, que esta é um elemento fundamental na formação dos indivíduos e da vida em comunidade. A prática e o contacto regular com as diferentes formas de expressão artística e com o conhecimento que a cultura gera estimula a criatividade, o espírito crítico e a participação cívica dos cidadãos, contribuindo desta forma para a construção de sociedades mais abertas, mais livres, mais justas, mais solidárias.

A coberto de uma suposta inevitabilidade e para pagar dívidas que os cidadãos não contraíram, assistimos à desestruturação económica e social do país, com um escandaloso aumento das desigualdades e a imposição de sacrifícios que não só estão longe de ser iguais para todos como afectam repetidamente a mesma parte da população e proporcionam lucros astronómicos a quem especula, dentro e fora de Portugal. No meio da avalanche que se abateu sobre os direitos sociais dos portugueses, o direito à criação e à fruição cultural é apenas mais um entre aqueles a que nem a Constituição parece valer.

Ordenada a partir do exterior, esta destruição é aceite e concretizada pelos governantes nacionais, que deveriam defender os interesses de quem os elegeu. Perante esta atitude, as políticas já adoptadas e as constantes ameaças de que irão ainda mais longe na sua cega “austeridade”, cabe aos cidadãos dizerem-lhes – nas ruas, nas urnas, e em todo o lado – que foram longe demais. Que, ao contrário deles, não nos conformamos com o empobrecimento imposto à maioria para reforçar os privilégios de quem mais tem; que não nos resignamos perante as injustiças nem trocamos o Estado social abrangente por um estado mínimo ou pela caridade condescendente; que não mandatámos os governantes para se apropriarem, ou deixarem que outros se apropriem, dos bens e serviços públicos que são de todos.

A 2 de Março, lutamos em defesa de direitos conquistados e indissociáveis. Pelo direito à cultura, que nos levou a assinar o Manifesto, mas também pelo direito ao trabalho, o direito à saúde, o direito à educação, o direito à habitação, o direito à protecção social. É nestes direitos e na sua crescente abrangência que queremos que a nossa sociedade continue a assentar.

Nestes, e em mais um, essencial em democracia: o direito a ter um governo que não governe contra o povo.

 

Núcleo de Coimbra do Manifesto em Defesa da Cultura

 

CONCENTRAÇÃO DOS MEMBROS E APOIANTES

DO MANIFESTO EM DEFESA DA CULTURA

Porta de carga do TAGV, Rua Oliveira Matos

sábado, 2 de Março, 14h30

em defesa da cultura: debate sobre o cinema hoje à noite em Coimbra

Sexta-feira, Fevereiro 8th, 2013

Tem lugar hoje à noite, na Casa das Caldeiras, o segundo debate do ciclo “A cultura em trabalho(s)”, organizado pelo Núcleo de Coimbra do Manifesto em Defesa da Cultura. Depois do teatro, é o cinema a arte em destaque.

Começa às 21h30 e inclui a projecção do filme “Cerro Negro”, de João Salaviza. O debate é iniciado por António Ferreira, Susana Duarte, Bárbara Janicas e Sérgio Dias Branco, mas aberto a todos os que quiserem aparecer.

Até logo!