António Augusto Barros

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Nasceu em Oliveira de Azeméis, em 1957.

Director artístico d’A Escola da Noite desde a sua fundação e do Teatro da Cerca de São Bernardo (TCSB) desde 2008.
Iniciou a sua actividade teatral em 1975, no TEUC, onde fundou e dirigiu a revista “Teatruniversitario”, orientou exercícios dramáticos (a partir de textos de Tchékhov, M. Torga e A. Pimenta) e escreveu e co-encenou “Borisvilândia”, a partir de Boris Vian. Co-fundador da Semana Internacional do Teatro Universitário / Bienal Universitária de Coimbra (SITU/BUC), que acompanhou, no activo, de 1978 a 1990.

Assessor de direcção do T.N.D.Maria II (1989/90), director do Teatro Académico de Gil Vicente (1991/94), membro do comissariado de Coimbra, Cidade Capital do Teatro (1992/93), membro do Conselho Nacional de Teatro e jurado de duas edições dos prémios Garrett (criação artística e texto). Dirigiu cursos de teatro para o Forum Dança, Chão de Oliva, Instituto da Juventude, IFICT, Gretua e Balleteatro Contemporâneo do Porto. Colaborou, na área cultural, com as publicações Grande Reportagem, Jornal de Letras, Diário de Lisboa e, de forma mais sistemática, na área específica da crítica teatral, com o jornal Expresso até 1991. Criou em 1995 o projecto de intercâmbio teatral Cena Lusófona, que dirige desde a sua fundação.

N’A Escola da Noite, encenou mais de 30 espectáculos, entre os quais “Susn”, de H. Achternbusch (1993) e, nos últimos anos, a trilogia “1. José”, “2. Rubem”, “3. Fonseca”, a partir de contos de Rubem Fonseca (2010, co-produção com a Companhia de Teatro de Braga), “Teatro Menor”, de José Sanchis Sinisterra (2011), “Animais Nocturnos”, de Juan Mayorga (2011), “O Abajur Lilás”, de Plínio Marcos (2012, co-produção com o Cendrev), “Novas diretrizes em tempos de paz”, de Bosco Brasil (2013), “As Orações de Mansata”, de Abdulai Sila (2013, co-produção com Elinga Teatro, Bando de Teatro Olodum e Companhia de Teatro de Braga), “Auto dos Físicos”, de Gil Vicente (2014), “Da sensação de Elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”, de Matéi Visniec (2014), “Embarcação do Inferno”, de Gil Vicente (2016, em co-produção com o Cendrev – co-encenação com José Russo), “TOMEO Histórias Perversas”, a partir de Javier Tomeo (2017) e “o homem que”, a partir da obra de Augusto Baptista (2019).

Ainda na companhia, coordenou, entre outras, as acções de formação “Uma aula vicentina” (para professores do ensino secundário, 2004 e 2006), “Tchékhov em um acto” (para grupos de amadores de teatro, 2007) e, entre 2007 e 2010, a disciplina “Oficina de Artes”, do Curso de Estudos Artísticos da Universidade de Coimbra.

foto: Eduardo Pinto

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