Viagem ao Centro da Terra | HUGO INÁCIO

A partir do livro de Júlio Verne partiremos em busca do centro do planeta que pisamos. O livro que inspirou filmes, e que povoa o nosso imaginário sobre o desconhecido é agora o nosso mapa para pisar terrenos nunca antes pisados; ver dinossauros que se pensam extintos; cruzar oceanos intermináveis; ver luzes e cores mágicas e até falar com homens das cavernas.
Ao longo de três sessões os participantes terão a oportunidade de aprofundar de maneira lúdica os conhecimentos teatrais básicos para contar uma história como esta aopúblico. Como utilizar o corpo para mudar de espaço, de personagem, de ambiente? Como trabalhar em grupo e ocupar o espaço necessário e preciso para que o público veja e ouça o que queremos? Três sessões que terminam com uma apresentação ao público do resultado desta aventura. Venham saber o que está na profundidade da Terra!

TEATRO | OFICINA
Viagem ao Centro da Terra
HUGO INÁCIO
17, 24 e 31 de Maio de 2025
Sábados, 11h00
> Sub-Palco do TCSB
> 6 aos 12 anos > 120 min x 3 sessões
> 25€ (conjunto das três sessões); 10€ (sessão isolada)
[SÁBADOS PARA A INFÂNCIA]

informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / bilheteira@aescoladanoite.pt

HUGO INÁCIO
Nasceu a 7 de Setembro de 1991 na Amadora, licenciado em Teatro e Educação na E.S.E.C, e Mestre em Estudos Artísticos pela Faculdade de Letras daUniversidade de Coimbra.

Por querer entender o teatro a partir do movimento, desde cedo se lançou em workshops fora de Portugal. Longe de se embevecer com o exotismo de experiências noutros países, o que busca é de uma especificidade que só encontrou na Commedia Dell´Arte, com o Teatro Studio Maschera, em Berlim com o estudo do movimento na LISPA, e em Madrid com o estudo da máscara neutra, na “Escuela Internacional de Teatro Arturo Bernal”. Com esta última mantém uma relação de trabalho quase viciante desde 2023.

Hoje, tenta contribuir para o desenvolvimento do teatro em Portugal através do seu trabalho como criador, formador e ator. Em todas estas valências estuda e pratica as artes performativas de maneira que se torne cada vez mais transformadora e viva para o público. Para este pensamento, em muito contribuíram os trabalhos em espetáculos de pessoas como António Fonseca, António Mercado, Fabrizio Paladin, Ricardo Correia, Gonçalo Amorim, Sónia Barbosa, Mário Montenegro, Pedro Lamas, Marco António Rodrigues e Igor Lebreaud.

Ainda que o seu trabalho como ator seja o pilar da sua atividade e investigação, as criações têm ocupado cada vez mais um lugar importante na caminhada. Em 2018 começa, nunca sozinho, a criação de espetáculos como “Caminho Marítimo Para a Desgraça”, estreado no Teatrão, sobre o lado mais sombrio e tragicómico dos “descobrimentos”; “I.L.H.A”, espetáculo físico, sobre a crescente polarização de opiniões; e o projeto “Inquieto”, com o artista Ricardo Ladeira, um espetáculo multidisciplinar com dramaturgia própria a partir de recolha do património imaterial presente nos municípios de Santarém e Miranda do Corvo. Criou também o projeto “Teatro nos Olivais”, vencedor no âmbito da 3ª edição do Orçamento Participativo de Coimbra que deu origem ao espetáculo “Os Gigantes da Montanha”, de Pirandello, que dirigiu com Telmo Ferreira. Também dirigiu os espetáculos “O Inspetor Geral”, de Nikolai Gogol com produção do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, espetáculo vencedor do prémio público da 26°edição do ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior, e “Rei Ubu” de Alfred Jarry com produção do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra.

No respeitante à vertente formativa, é para aqui que, atualmente e paulatinamente, vai dirigindo a sua maior atenção. As suas experiências formativas em instituições como T.E.U.C, C.I.T.A.C e na licenciatura de Teatro e Educação, a par com a já mencionada relação com a EITAB em Madrid, impulsionaram a criação de um espaço formativo chamado “SALA-Escola de Teatro Físico”. Criada em 2023 conta já com duas formações intensivas de Máscara Neutra em 2023 e Bufão em 2024.

Para o ano espera continuar a saciar a sua curiosidade, aprofundar e ampliar o conhecimento do teatro a partir do movimento com trabalho que provoque o contacto com o público, a discussão, e a prática.

Comments are closed.