Ver a Odisseia para chegar a Ítaca | LEONOR BARATA

Espectáculo que parte do clássico grego “A Odisseia” para contar as aventuras de Ulisses de uma forma lúdica e divertida.
Com a palavra e com o movimento reconstruímos esta viagem clássica que acompanha o nosso herói de regresso a Ítaca e à sua Penélope e conhecemos algumas das personagens mais marcantes da história da mitologia para compreender que parte de nós pode ainda viajar nesse mar antigo.
O espectáculo conta com a participação activa do público, que será convidado a colaborar, ora narrando, ora comentando, ora fazendo a banda sonora. Pretendemos assim fazer a viagem juntos porque nas mesmas palavras Homero, «leve é a tarefa quando muitos dividem o trabalho».
Ler a Odisseia para chegar a Ítaca
Este projeto iniciou-se como um Clube de Leitura, no âmbito do programa “Sábados para a infância no TCSB”. Em três meses (Outubro, Novembro e Dezembro de 2015) lemos excertos da obra e fomos discutindo e analisando com os participantes as diversas possibilidades cénicas e estruturais para contar esta história. Os participantes deram ideias, fizeram críticas, expressaram desejos.
Essas ideias, criticas e desejos, bem como as memórias desses encontros no Teatro da Cerca de São Bernardo estão presentes neste espectáculo.
DANÇA
Ver a Odisseia para chegar a Ítaca
a partir de “Odisseia”, de Homero
LEONOR BARATA
19 de Abril de 2025
sábado, 11h00
> M/6 > 60 min > 5€
[SÁBADOS PARA A INFÂNCIA NO TCSB]
informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / bilheteira@aescoladanoite.pt
Bilheteira online
texto a partir de “Odisseia”, de Homero criação Jorge Loureiro e Leonor Barata interpretação Leonor Barata desenho de luz Jonathan de Azevedo

LEONOR BARATA
Nasceu em 1975. É licenciada em Filosofia pela Universidade de Coimbra e completou a pós-graduação em Estudos Artísticos na mesma instituição.
Fez a sua formação em dança, no Fórum Dança (1996 – 1999) em Lisboa. Desde então divide a sua atividade entre a interpretação, a criação e a pedagogia artísticas.
Como intérprete, destaca os seguintes espetáculos: Cyrano, de Claudio Hochman (1997); Miss Liberty, de Mónica Lapa (1999); Duel, com o Tof Theatre (2000 – 2002); Visitas Dançadas no Museu Nacional Grão Vasco, de Aurélie Gandit (2009-2011); Madame – conversas privadas em espaços públicos com António Alvarenga (2020).
O seu trabalho é extenso na área da Pedagogia Artística, tendo sido colaboradora regular de várias instituições como formadora (Centro Cultural de Belém – CENTA – A Moagem – Centro Cultural Vila Flor, Teatro Viriato), tentando sempre, nestes projetos, o cruzamento das suas áreas de eleição – a filosofia e dança -, fazendo–as comunicar, promovendo o pensamento crítico sobre cada um dos assuntos a desenvolver. Os últimos anos têm sido ocupados com as “Oficinas À Maneira de…” (uma viagem pela história da Dança) e com a oficina “Dança e Filosofia” (promovida pela Companhia Paulo Ribeiro), onde desenvolve conteúdos curriculares da disciplina, explorando alguns mecanismos de composição da Dança Contemporânea.
Acompanhou, no núcleo de Viseu, duas edições do projeto PEDRA com Francisco Camacho e Vera Mantero.
Como coreógrafa criou vários espetáculos para o público jovem: A Menina do Mar (2004), Pretas e Vermelhas Penduradas nas Orelhas (2007), Fios e Labirintos (2010), Azul! (2012) e Ver a Odisseia para chegar a Ítaca (2016), a história das aventuras de Ulisses e Dos Deuses e Amor de Perdição a partir da obra de Camilo Castelo Branco (2021) para o Teatro Municipal são Luiz e outros para público menos jovens Inquietações (2002) / Projeto Poético (2010) e abril 2014 (2014).
Foi também responsável pelas visitas guiadas ao Centro Cultural de Ílhavo (Ver os cantos à casa! – 2011), ao Teatro Académico de Gil Vicente (As Histórias do Teatro – 2012) e à Casa-Museu Júlio Dinis (As Pupilas da Morgadinha Inglesa – 2017).
Em 2018, estreou a nova visita ao Museu Nacional Grão Vasco, a convite do Teatro Viriato, em colaboração com o Grupo Dançando com a Diferença: Às Cegas.
Desde essa altura, colaborou com o Grupo Dançando com a Diferença, com a Talkie Walkie no Projeto Reexistir, com a Escola de Dança Lugar Presente, e o LU.CA – Teatro Luís de Camões, entre vários outros projetos pontuais.
Tem dois filhos.