Em 2012 foi assim, em Guimarães. Gonçalo Mota fez, a propósito, o documentário “Arraia”, que hoje passa em ante-estreia no TCSB. Entrada gratuita.
Documentário sobre o universo de pesquisa e o processo criativo do espectáculo “Arraial”.
A festa não existe sem trabalho, nela celebra-se o esforço dos corpos.
Não há arraial sem arraia…
DOCUMENTÁRIO
Arraia
realização Gonçalo Mota co-produção A Oficina / Guimarães Capital Europeia da Cultura
seguido de conversa com o realizador e a equipa artística da Circolando
11 de Junho, terça-feira, 21h30
Bar do TCSB > 30′ > entrada gratuita
13 e 14 de Junho, TCSB.
Reservem os vossos lugares!
A Circolando estreia-se no Teatro da Cerca de São Bernardo com um conjunto alargado de actividades. Para além do espectáculo “Areia”, que junta em palco André Braga e o guitarrista dos Dead Combo Tó Trips, o grupo oferece um workshop de movimento e faz a ante-estreia do documentário “Arraia”, de Gonçalo Mota. Em exposição, no foyer do teatro, estarão várias fotos dos momentos mais marcantes do percurso da companhia.
A semana começa com a oficina “O corpo expressivo”, destinada prioritariamente a actores, bailarinos e alunos do ensino artístico. A formação incidirá, através de “vários exercícios e propostas de improvisação” sobre algumas das matérias de trabalho e pesquisa que a Circolando tem abordado nos seus projectos mais recentes. Prometendo partilhar com os formandos “os processos de criação pelo seu interior”, André Braga concretiza: “no princípio do nosso teatro dançado temos um conceito, uma imagem, uma matéria, uma emoção, e exploramo-la com o corpo. Na base do nosso trabalho está o corpo expressivo e os modos de falar sem palavras”.
A oficina tem 12 horas e decorrerá entre segunda e quarta-feira, entre as 15h00 e as 19h00, nas instalações do Centro de Artes Visuais, parceiro d’A Escola da Noite neste acolhimento.
“Arraia”
Na terça-feira, como aperitivo para os espectáculos de quinta e sexta, a Circolando mostra em Coimbra, em ante-estreia, o documentário realizado por Gonçalo Mota sobre o universo de pesquisa e o processo criativo do espetáculo “Arraial”. Estreado em 2012, em co-produção com a Capital Europeia da Cultura, “Arraial” é um espectáculo de teatro-dança com a comunidade. “Propõe um olhar poético sobre o Norte de Portugal com as suas festas e romarias, crenças e rituais”, colocando “lado a lado o sagrado e o profano, os actos de fé e as explosões dos sentidos”. Dirigido por André Braga e Madalena Victorino, o espectáculo conta com a participação de mais de 60 intérpretes amadores e a música ao vivo dos Dead Combo.
O documentário feito sobre a criação deste espectáculo, intitulado “Arraia”, passa no bar do TCSB na terça-feira à noite (21h30), com entrada livre, e é seguido de conversa com o realizador e a equipa artística da Circolando.
“Areia”
A 13 e 14 de Junho, chega o ponto alto desta mini-residência da Circolando em Coimbra: “Areia” junta em palco a dança de André Braga e a música, interpretada ao vivo pelo próprio, de Tó Trips, o guitarrista dos Dead Combo. Deste encontro – “entre um corpo a indagar os seus limites e uma música poderosa” – e do diálogo entre ambos e “uma matéria íntima” (a areia), resulta uma excitante travessia do deserto. “Num tempo em que todos nos inquietamos com um Portugal a ruir”, escreve a Circolando, a areia serve de matéria “que nos inspira reflexões sobre o fim e o recomeço. Fim de uma era, fim de um ciclo e a travessia exigente pelos nossos desertos”. Os bilhetes custam entre seis e dez euros e, dadas as características do espectáculo, a lotação é inferior ao habitual no TCSB. A Escola da Noite aconselha vivamente, por isso, a reserva antecipada de lugares.
A estreia da Circolando no Teatro da Cerca de São Bernardo, que inclui ainda, ao longo de toda a semana, uma exposição de fotografias com os momentos mais marcantes do percurso criativo da companhia, ocorre no âmbito da rede Culturbe – Braga, Coimbra e Évora, financiada pelo programa Mais Centro, do QREN.
TEATRO DA CERCA DE SÃO BERNARDO
FORMAÇÃO
Oficina “O Corpo Expressivo”
formador: André Braga / Circolando
10 a 12 de Junho
segunda a quarta
Centro de Artes Visuais
DOCUMENTÁRIO
Arraia
realização Gonçalo Mota co-produção A Oficina / Guimarães Capital Europeia da Cultura
seguido de conversa com o realizador e a equipa artística da Circolando
Bar do TCSB > 30′ > entrada gratuita
DANÇA / MÚSICA
Areia
Circolando
13 e 14 de Junho
quinta e sexta-feira, 21h30
criação colectiva Circolando direcção artística André Braga e Cláudia Figueiredo interpretação André Braga e Tó Trips direcção e concepção plástica André Braga dramaturgia Cláudia Figueiredo composição musical Tó Trips vídeo João Vladimiro realização plástica Nuno Guedes, Nuno Brandão, Sandra Neves desenho de luz Cristóvão Cunha desenho de som Harald Kuhlmann
M/12 > 60′ > 6 a 10 Euros
Devido à lesão que sofreu recentemente, a bailarina e coreógrafa Olga Roriz, ainda em recuperação, não poderá dançar esta sexta-feira no Teatro da Cerca de São Bernardo, como estava anunciado. O espectáculo “A Sagração da Primavera” será interpretado pela bailarina Paulina Santos, cedida pela CNB – Companhia Nacional de Bailado.
A Escola da Noite e a Companhia Olga Roriz contam com a vossa compreensão.
DANÇA
A Sagração da Primavera
Olga Roriz
7 de Junho
sexta-feira, 21h30
direcção e interpretação Olga Roriz [interpretação em Coimbra Paulina Santos] música Igor Stravinsky (versão da Orquestra Filarmónica de Los Angeles, dirigida por Esa-Pekka Salonen) cenário, apoio dramatúrgico e aos ensaios Paulo Reis figurino Olga Roriz e Paulo Reis desenho de luz Cristina Piedade director técnico Manuel Alão edição vídeo João Raposo desenho de som Sérgio Milhano assistente de cenografia e figurinos Maria Ribeiro
M/12 > 45′ > 6 a 10 Euros
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Paulina Santos
(bailarina solista, gentilmente cedida pela CNB – Companhia Nacional de Bailado)
Formação em Dança:
Paulina Santos iniciou os seus estudos de dança clássica aos 9 anos de idade, na Academia de Bailado do Porto, com a professora Paula Lino (Imperial Society of Teacher of Dancing, método Cecchetti).
Professores:
Para além dos estudos iniciais com Paula Lino, frequentou também vários cursos de Verão, sob orientação de vários mestres como Victoria Chappel, Barbara Fewster, Diane van Schoor, Franco de Vita, Raymond Lukens, Cara Drawer, Richard Glasstone, Svetlana Ossieva, Boris Bregvadre e Ana Lázaro.
Entrada na CNB:
Em 1990, sob direcção artística de Armando Jorge, tendo como orientadora de estágio Madame Violette Quenolle. Em 2004, sob a direcção de Marc Jonkers, ascendeu à categoria de bailarina solista.
Reportório dançado na CNB:
Paulina dançou muitos bailados do reportório clássico, neo-clássico e contemporâneo, interpretando papéis solísticos e destacando-se em: Apollo, 1º solo em Raymonda (III acto), Coppélia (Véspera), Cinderela (pas-de-deux do Verão), O Quebra-Nozes (princesa oriental), Cantoluso, A Bela Adormecida (pas-de-quatre), Llanto (papel principal), In the Middle Somewhat Elevated (papel principal), Agon (1º trio), Serenade, Anfractus, Giselle (pas-de-dix e Zulma), Tema e Variações (4 demi-solistas), Aract, Pedro e Inês, Kammerballet, Debaixo da Pele, Return to a Strange Land, Por Vos Muero, O Lago dos Cisnes (Cisnes Grandes), Dualidade, Treze Gestos de um Corpo, entre outros.
Outras companhias:
Durante o ano de 1995, Paulina trabalhou com a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo de Vasco Wellenkamp. Em 2002, participa na Gala dos 25 anos da Companhia das Rosas (Anne Teresa de Keersmaeker), em Bruxelas, com o bailado Lisbon Piece. Em 2004, a convite da coreógrafa Olga Roriz, Paulina Santos fez parte da produção de Amor ao Canto do Bar Vestido de Negro.
Galas de Bailado:
Participou também nos Festivais de Biarritz e de Scopia, dançando o bailado Bach à l’Orientale, de Mehmet Balkan.