Oficina de trava-línguas | CATARINA MOURA

Catarina Moura, voz do Taleguinho, da Brigada Victor Jara e das Segue-me à Capela, cúmplice dos Sábados para a Infância desde a primeira hora, traz desta vez, “a solo”, a Oficina de Trava-Línguas.
A diversão está garantida!

Quem diz “três tigres tristes para três pratos de trigo. / três pratos de trigo para três tigres tristes” não sabe nada de tigres – ainda se fossem três bifes! Mas pronto, experimentem lá plantar o prato do trigo onde o tigre o possa ver. Lá vai ele sem manquejos cheirar o fraco pitéu – é careta pela certa. Agora soltem a língua nas voltas dos tristes tigres e dos pratos que são três – é tropeção garantido! Pôr a língua preguiçosa a correr como a cabeça, é diversão das maiores. E não é perda de tempo, porque “o tempo perguntou ao tempo, quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem.

Provenientes da tradição oral popular, os trava-línguas podem aparecer como versos, frases ou prosa, o desafio é dizer as palavras de forma rápida ou várias vezes repetidas sem errar… sem travar a língua!
A importância dos trava-línguas não se resume apenas ao seu papel lúdico, desempenham também um papel primordial ao nível psico-linguístico, devido à sua estrutura por textos curtos, com cerca de cinco ou seis versos, em métrica de quatro a seis sílabas. A sua forma de jogo verbal-gestual, dizer com rapidez e clareza sílabas muitas vezes difíceis de pronunciar, gera na criança prazer (físico e psíquico) e permite resolver ou mitigar uma necessidade. Com a aquisição da leitura e da escrita esta torna-se uma ferramenta pedagógica essencial para a consolidação do português nas crianças.

OFICINA
Oficina de Trava-línguas
CATARINA MOURA
14 de outubro de 2023
sábado, 11h00
> Sala Brincante da Cena Lusófona
M/6 > 90 min > 10€

[SÁBADOS PARA A INFÂNCIA NO TCSB]

informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

CATARINA MOURA

Catarina Moura

Ana Catarina Ribeiro de Moura nasceu no Entroncamento, a 25 de Dezembro de 1975. Licenciada em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. Trabalhou durante 13 anos na área de Educação de Adultos. Responsável desde 2018 pelo Projeto Educativo e Mediação de Público do Convento São Francisco em Coimbra.
Em 2015 cria o projeto Taleguinho com Luís Pedro Madeira direcionado para o público infantil, tendo por base as histórias e músicas tradicionais portuguesas, como extensão deste projeto desenvolve oficinas de canto tradicional e de trava-línguas para todas as idades.
Integra desde 1999 a Brigada Victor Jara. Membro fundador do grupo feminino de cantares tradicionais portugueses Segue-me à Capela e membro fundador do grupo Catarina e os Mouros.
Intérprete criadora do espetáculo “Fica no Singelo”, com direção artista e coreográfica de Clara Andermatt, uma produção da Companhia ACCCA e coprodução do Teatro Viriato, da Culturgest, Teatro Nacional S. João e Centro Cultural Vila Flor. Participou em bandas sonoras para curtas-metragens, enquanto intérprete participa no filme “Fados” de Carlos Saura. Intérprete na peça de teatro “A ilha desconhecida” uma produção do Trigo Limpo Acert e Fundação José Saramago.
Em 2020 recebe convite da Fábrica das Artes do CCB para produzir um espetáculo para todas as idades para o Centenário do Nascimento de Amália Rodrigues – “Assim Devera eu ser”.

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