Hélia Correia

Distinguida em 2015 com o Prémio Camões e recentemente galardoada com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores pela sua obra mais recente (“Um Bailarino na Batalha”), Hélia Correia (1949) é uma das mais destacadas escritoras portuguesas da actualidade.
A sua obra cruza vários géneros e estilos – romance, novela, conto, teatro, poesia – sendo-lhe reconhecido o gosto pela Antiguidade Clássica, com a qual dialoga através de um estilo próprio e inovador, impregnado de poesia. Por outro lado, salientava a ensaísta Rosa Maria Martelo em 2015, a escrita de Hélia é uma “escrita híbrida”, através da qual “consegue uma fuga ao realismo, mas sem nunca deixar de manter uma atenção muito directa ao mundo em que vivemos”. Hélia Correia – acrescenta – “articula o fantástico com as circunstâncias da nossa vida”.
Para além do Prémio Camões e do recente Prémio da APE, a escritora recebeu ainda, entre outros, o prémio PEN Clube em 2001 (pela sua obra de ficção “Lillias Fraser”) e prémio Correntes d’Escritas/Casino da Póvoa em 2013 com o livro de poesia “A Terceira Miséria”.
No campo do teatro, publicou “Perdição – Exercício sobre Antígona” (1991), “Florbela” (1991), “O Rancor – Exercício sobre Helena” (2000), “O Segredo de Chantel” (2005), “Desmesura – Exercício com Medeia” (2006) e “A Ilha Encantada (versão para jovens de A Tempestade, de William Shakespeare)” (2008).

Desmesura

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