Desempenho | AMARELO SILVESTRE e LÍGIA SOARES

Desempenho, pela Amarelo Silvestre (foto © José Alfredo)

O problema é o que esperam de nós.
A lista infinita do que nunca conseguimos cumprir…
Adiar, falhar, acumular, desmarcar, não estar aqui, agora.
No entanto, há que desempenhar – resgatar o que estava empenhado, executar, cumprir.
Livrar, desobrigar.
Libertar dos afazeres domésticos que afastaram mulheres da vida pública, política,
social, tornando-os visíveis e colocando-os num palco.

TEATRO | DANÇA
Desempenho
AMARELO SILVESTRE e LÍGIA SOARES
27 de Janeiro de 2024
sábado, 21h30
> M/12 > 60 min > 5 a 10€

informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / bilheteira@aescoladanoite.pt
Bilheteira online

direcção Artística Lígia Soares e Rafaela Santos
dramaturgia Lígia Soares (com textos de Maurícia Barreira Neves e Rafaela Santos)
interpretação e co-criação Mário Alberto Pereira, Lígia Soares e Rafaela Santos
cenografia Carolina Reis apoio ao movimento e co-criação Maurícia Barreira Neves desenho de luz José Nuno Lima montagem e operação de luz digressão Luís Ribeiro figurinos Rafaela Mapril costureira Fátima Fraga tratamento de som Sara Brás e Pedro Bento operação de som Diogo Martinho design Joana & Mariana documentação videográfica Eva Ângelo apoio à realização na documentação videográfica Maria Ana Krupenski documentação fotográfica José Alfredo equipa Amarelo Silvestre Susana Figueira Henriques, Marlene Ramos (Produção Executiva), Carla Ramos (Gestão Administrativa e Financeira), Susana Loio (Consultoria Gestão) Rita Coelho (Mediação), Maria Inês Santos (Redes Sociais)
criação e produção Amarelo Silvestre
co-produção Câmara Municipal de Viseu/Viseu Cultura
parceria As Casas do Visconde
apoio Junta de Freguesia da Lapa do Lobo, República Portuguesa – Cultura/Direcção Geral das Artes, Câmara Municipal de Nelas, Câmara Municipal de Viseu/Viseu Cultura
agradecimentos Alexandre Cortez

Desempenho, pela Amarelo Silvestre (foto © José Alfredo)

Lígia Soares
É uma coreógrafa e dramaturga portuguesa que tem vindo a questionar o espaço cénico como um espaço distanciado. Começou o seu trabalho profissional com a Companhia de Teatro Senssuround em 1997. Foi artista residente da Tanzfabrik- Berlin entre 2004 e 2006, foi bolseira da DanceWeb em 2018 (Viena) o seu trabalho tem sido apresentado nacional e internacionalmente estando presente em vários programas de teatro e dança contemporânea. De 2001 a 2014 co-dirigiu com Andresa Soares a Máquina Agradável Associação Cultural através da qual produziu os seus trabalhos. Promoveu vários programas nacionais e internacionais de programação com outros artistas ou em projetos coletivos como o Demimonde: “Celebração”, Culturgest 2012, “Demimonde na Galeria da Boavista”, 2013, “Meio-Mundo Estrada Fora”, Lisboa/Porto/Madrid/Paris, 2014, “Face a Face – Programa Luso-Brasileiro de Artes Performativas”, 2015, Brasília, 2016, Rio de Janeiro. Na temporada 2015/2016 foi membro do laboratório de escrita para teatro do TNDM II em Lisboa para o qual escreveu a peça “Civilização”. Em 2015/16 concebeu e criou com o dramaturgo Miguel Castro Caldas “Sabotage” no São Luiz Teatro Municipal e “Se Eu Vivesse Tu Morrias” na Culturgest.
Na sequência de trabalhos como “Romance” (malavoadora, 2015), “Teatro Dentro de Nós” (TNDM II, 2017), “Turning Backs” (Rotterdamse Schouwburg, 2016), “Jogo de Lençóis” (Festival Materiais Diversos, 2019) prossegue uma pesquisa em como criar dispositivos cénicos inclusivos da presença do espetador como elemento constituinte da dramaturgia do espetáculo, incorporando ou substituindo o próprio papel de performer. Em “O Ato da Primavera”, p. ex., convida sete dramaturgos portugueses a escreverem peças para um dispositivo constituído por telepontos com vista a serem interpretadas pelo espectador. Em 2019 foi juntamente com Sara Duarte directora artística de “Professar” uma peça com professores e sobre a escola, com estreia em 2019 no São Luiz Teatro Municipal. As suas peças “Romance” (2015), “Cinderela” (2018) e “Civilização” (2019) e “Memorial” (2020) estão editadas pela Douda Correria. “Cinderela” ganhou o prémio Eurodram 2018.

ligiasoares.com

Rafaela Santos
Nasceu em Lisboa, em 1972.
Actriz, Encenadora e Formadora de Teatro. Tem um filho e uma filha. E pensa que tem uma certa queda para a dança. Co-fundadora, com Fernando Giestas, da companhia de teatro Amarelo Silvestre. É artista associada do Teatro Viriato desde 2008.
Terminou a licenciatura Bi-etápica de Teatro e Educação, em 2007, e o bacharelato em formação de actores, em 1995, na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Fez o curso de formação de actores do IFICT, em 1991.
Estreou-se como actriz profissional em 1994, com Greensleeves, de Joyce Carol Oates, encenação de Jorge Silva Melo, tendo, desde então, trabalhado com diversos encenadores, como Rogério de Carvalho, John Mowat, Victor Hugo Pontes, Maria Gil, Sandra Faleiro, Bruno Bravo, Ana Nave, João Brites, Diogo Dória, Christinne Laurent, Maria Emília Correia, Ana Támen, António Pires, Graeme Pulleyn, Sónia Barbosa, entre outros.
Recebeu o Prémio Melhor Actriz – Teatro na Década, com a sua interpretação em Sob um bosque de leite, de Dylan Thomas, com encenação de Sandra Faleiro, no Acarte, em 1996.
Em Dança, participou em espectáculos de Olga Roriz (Anjos e arcanjos…) e Madalena Vitorino (Caruma).
Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian para estudo dos Cruzamentos entre Dança e Teatro, em Nova Iorque, no ano de 2000. Fez o seminário para jovens encenadores organizado pelo TNDMII, em 2003.
Entre 1999 e 2009, participou em diversos telefilmes e curtas e longas-metragens de cinema, com realizadores como Jeanne Waltz, Manuel Mozos, Alain Tanner, Rosa Coutinho Cabral, Jorge Silva Melo, Raquel Freire, Edgar Pera, Rita Nunes e Jean Teddy Filippe, entre outros.
Já participou em várias séries e telenovelas para diversos canais de Televisão portugueses.
Foi colaboradora regular do Serviço Educativo/Sentido Criativo do Teatro Viriato, entre 2004 e 2008. Foi formadora de Teatro e Expressão Dramática do Lugar Presente/Companhia Paulo Ribeiro em Viseu, entre 2004 e 2016.
Desde 2009, na Amarelo Silvestre, como actriz e/ou encenadora criou vários espectáculos, tendo passado por diversas salas de espectáculos de Portugal, Espanha e Brasil.

Desempenho, pela Amarelo Silvestre (foto © José Alfredo)

Amarelo Silvestre
Constituída em 2009, a companhia de teatro Amarelo Silvestre concretiza as suas actividades a partir de Canas de Senhorim, Município de Nelas.
Teatro contemporâneo criado em contexto semi-urbano, atento ao mundo e à vida. Destaque para a dramaturgia em língua portuguesa e para o corpo coreográfico do actor em cena.
Palavra e corpo: dois pilares do propósito artístico da Amarelo Silvestre.
A direcção artística é assegurada por Fernando Giestas e Rafaela Santos. Susana Loio e Ana Verónica Dias são as responsáveis pela gestão financeira e design e comunicação.
No triénio 2020-2022, a Amarelo Silvestre é co-financiada pela Direcção-Geral.

www.amarelosilvestre.com

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