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Silvana Garcia

Terça-feira, Setembro 24th, 2013

A professora, dramaturgista e encenadora brasileira Silvana Garcia dirige em Coimbra, entre 23 e 26 de Outubro, a oficina “Dramaturgia na Cena Contemporânea Brasileira”.

Consulte aqui o programa. As incrições estão abertas até 5 de Outubro!

 

SILVANA GARCIA

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Realizou estudos de graduação e pós-graduação em Artes Cénicas (Mestrado e Doutoramento) na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo; formada como bacharel em Artes Cénicas, com especialização em Encenação.
Professora da Escola de Arte Dramática (EAD/Escola de Comunicações e Artes/Universidade de São Paulo) desde 1987, tendo sido Directora da EAD de 1994 a 1997; foi professora e orientadora no programa de Pós-Graduação do Departamento de Artes Cénicas ECA/USP (1996-2005); foi professora convidada em cursos de especialização e pós-graduação em Universidades de outros estados brasileiros (Bahia, Pará, Santa Catarina e Paraíba). Actualmente é professora orientadora convidada do programa de pós-graduação em Teoria e História do Teatro da Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación da Universidad de la Republica, em Montevideu, Uruguai; é também consultora no processo de avaliação do Concurso Anual de Proyectos, a convite do Vicerrectorado de Investigación, da Pontificia Universidad Católica del Perú.
Autora de diversos trabalhos publicados, entre os quais se destacam “Teatro da Militância” (Perspectiva/Editora da Universidade de São Paulo, 1990) e “As Trombetas de Jericó. Teatro das Vanguardas Históricas” (Hucitec/Fapesp, 1997), além de outras edições, como colaboradora ou organizadora, no Brasil e no Exterior; tem artigos publicados no Brasil (“O Estado de São Paulo” e “Jornal da Tarde”, revistas “Bravo”, “Urdimento”, “Revista Ar’te”, “Revista da USP”, “Camarim”, “Folhetim”, “Semear”, entre outras), nos Estados Unidos (revista “Gestus” e “Latin American Theatre Review”), na Argentina (revista “Teatro al Sur” e “Revista Teatro Celcit”) e em Cuba (revista “Conjunto”), entre outros. Coordenou a colecção “Os Grandes Dramaturgos”, da Editora Peixoto Neto (2004-2007). Actualmente é coordenadora editorial da Revista “A[L]BERTO”, da SP Escola de Teatro. O seu último trabalho publicado foi a Introdução ao livro de Jean-Pierre Sarrazac “Sobre a fábula e o desvio” (org. e trad. Fátima Saadi. Rio de Janeiro: 7 Letras: Teatro do Pequeno Gesto, 2013, pp. 9-14).
Foi dramaturgista nos espectáculos “Luzes da Boemia” e “A Casa de Bernarda Alba” (adaptação), ambas sob direção de William Pereira, em 1998; “Farsas e Improviso”, de Molière (criação/adaptação, 1997) e “Em Lugar Algum” (criação/adaptação, 1998) sob direção de Beth Lopes, pelo qual recebeu os prêmios “7ème Festival International de Théatre Etudiant – Prêmio de Público” (Nanterre, 1999) e “Teatro da Cultura Inglesa” (São Paulo, 2001). Fez a adaptação do livro “Viva o Povo Brasileiro”, de João Ubaldo Ribeiro, cuja primeira formulação foi lida publicamente no Teatro Vila Velha, em Salvador, em co-produção com a Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, em Janeiro de 2000, e de “Casa Tomada”, de Júlio Cortázar, para o encenador André Carreira, em Florianópolis.

Oficina sobre dramaturgia brasileira no TCSB

Quinta-feira, Setembro 12th, 2013

A Escola da Noite organiza no próximo mês de Outubro uma oficina sobre dramaturgia brasileira contemporânea dirigida pela professora da Universidade de São Paulo Silvana Garcia. A iniciativa destina-se preferencialmente a alunos e professores do ensino artístico e à comunidade teatral, mas é aberta ao público em geral. As candidaturas estão abertas até 5 de Outubro.

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No âmbito da exploração da dramaturgia brasileira contemporânea que vem fazendo, A Escola da Noite convidou a professora Silvana Garcia para regressar a Coimbra e orientar uma oficina de divulgação e discussão do teatro que actualmente se escreve e representa no Brasil.
O objectivo é oferecer uma visão panorâmica da produção dramatúrgica da cena brasileira contemporânea, tomando como período de referência as três últimas décadas. Os trabalhos assentarão em leituras dirigidas e na análise crítica da obra de alguns dos principais autores deste período – Bosco Brasil, Aimar Labaki, Mário Bortolotto, Fernando Bonassi, Sérgio Roveri, Newton Moreno, Daniela Pereira de Carvalho, entre outros –, bem como no estudo das diferentes abordagens do texto em cena, considerando os processos colaborativos entre colectivos e escritores.
Neste sentido, serão analisados e discutidos espectáculos de companhias como Teatro da Vertigem, Companhia Vértice, Oi Nois Aqui Traveiz, Grupo XIX de Teatro, Satyros e Oficina.

Silvana Garcia

Silvana Garcia é doutorada em Artes Cénicas pela Universidade de São Paulo (USP), onde é professora desde 1987 e onde dirigiu a Escola de Arte Dramática e coordenou o Programa de Pós-Graduação do Departamento de Artes Cénicas. Foi professora convidada em cursos de especialização e pós-graduação em Universidades de outros estados brasileiros (Bahia, Pará, Santa Catarina e Paraíba) e é actualmente professora convidada de Teoria e História do Teatro na Universidad de la Republica, em Montevideu, Uruguai.

Tem diversos trabalhos publicados, entre os quais se destacam “Teatro da Militância” (Perspectiva/Editora da Universidade de São Paulo, 1990) e “As Trombetas de Jericó. Teatro das Vanguardas Históricas” (Hucitec/Fapesp, 1997) e artigos em revistas especializadas no Brasil, nos Estados Unidos, na Argentina e em Cuba. É coordenadora editorial da Revista “A[L]BERTO”, da SP Escola de Teatro.
Fez dramaturgia para os espectáculos “Luzes da Boemia” e “A Casa de Bernarda Alba” (adaptação), ambas sob direção de William Pereira, em 1998; “Farsas e Improviso”, de Molière (criação/adaptação, 1997) e “Em Lugar Algum” (criação/adaptação, 1998) sob direção de Beth Lopes, pelo qual recebeu os prêmios “7ème Festival International de Théatre Etudiant – Prêmio de Público” (Nanterre, 1999) e “Teatro da Cultura Inglesa” (São Paulo, 2001).
Desde 2005 dirige o grupo “Lasnoias & Cia.”, para o qual faz dramaturgia e encenação. Actualmente prepara o espetáculo “Não vejo Moscou da janela do meu quarto”, com estreia prevista para Novembro de 2013.
Foi jurada do Prêmio Shell de Teatro (1997-2007), assessora para assuntos de Teatro do Centro de Cultura Judaica (2007-2008), jurada do “Cultura Inglesa Festival” (2003-2008), coordenadora em São Paulo do “Projeto Royal Court de Dramaturgia” (2002-2004) e assessora do projecto “Próximo Ato – Encontro Internacional de Teatro Contemporâneo do Itaú Cultural” (2004-2005) – para cuja instituição editou (em conjunto com Fátima Saadi) o volume “Próximo Ato: Questões de Teatralidade Contemporânea” (São Paulo: Itaú Cultural, 2008)
Tem participado como oradora convidada em colóquios e eventos em países como: Estados Unidos, Rússia, França, Portugal, Espanha, Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia, Peru e Bolívia. Em 2000, esteve no Porto (Teatro Nacional São João) e em Coimbra (A Escola da Noite/Cena Lusófona), ministrando cursos sobre dramaturgia brasileira.
Este novo convite d’A Escola da Noite insere-se no trabalho de pesquisa e aprofundamento da exploração do teatro brasileiro que a companhia vem desenvolvendo e antecipa o lançamento de um ciclo de leituras cénicas, aberto ao público em geral, que será apresentado até ao final do ano.
As inscrições para a oficina custam 75 Euros (50 Euros para estudantes e profissionais e amadores de teatro) e devem ser feitas por e-mail, mediante o preenchimento de uma ficha de inscrição disponível a partir daqui.

FORMAÇÃO
Dramaturgia na Cena Contemporânea Brasileira
Prof.ª Silvana Garcia (USP)
23 a 26 de Outubro
quarta a sábado, 10h00 – 13h00 / 17h00 – 19h30
75 Euros (50 Euros para estudantes e professores e amadores de teatro)
informações e reservas: 239 718 238 / 966 302 488 / mariajoaorobalo@aescoladanoite.pt

Circolando em Coimbra com espectáculo, workshop e documentário

Domingo, Junho 9th, 2013

A Circolando estreia-se no Teatro da Cerca de São Bernardo com um conjunto alargado de actividades. Para além do espectáculo “Areia”, que junta em palco André Braga e o guitarrista dos Dead Combo Tó Trips, o grupo oferece um workshop de movimento e faz a ante-estreia do documentário “Arraia”, de Gonçalo Mota. Em exposição, no foyer do teatro, estarão várias fotos dos momentos mais marcantes do percurso da companhia.

"Areia" (foto: João Tuna)

“Areia” (foto: João Tuna)

A semana começa com a oficina “O corpo expressivo”, destinada prioritariamente a actores, bailarinos e alunos do ensino artístico. A formação incidirá, através de “vários exercícios e propostas de improvisação” sobre algumas das matérias de trabalho e pesquisa que a Circolando tem abordado nos seus projectos mais recentes. Prometendo partilhar com os formandos “os processos de criação pelo seu interior”, André Braga concretiza: “no princípio do nosso teatro dançado temos um conceito, uma imagem, uma matéria, uma emoção, e exploramo-la com o corpo. Na base do nosso trabalho está o corpo expressivo e os modos de falar sem palavras”.
A oficina tem 12 horas e decorrerá entre segunda e quarta-feira, entre as 15h00 e as 19h00, nas instalações do Centro de Artes Visuais, parceiro d’A Escola da Noite neste acolhimento.

“Arraia”
Na terça-feira, como aperitivo para os espectáculos de quinta e sexta, a Circolando mostra em Coimbra, em ante-estreia, o documentário realizado por Gonçalo Mota sobre o universo de pesquisa e o processo criativo do espetáculo “Arraial”. Estreado em 2012, em co-produção com a Capital Europeia da Cultura, “Arraial” é um espectáculo de teatro-dança com a comunidade. “Propõe um olhar poético sobre o Norte de Portugal com as suas festas e romarias, crenças e rituais”, colocando “lado a lado o sagrado e o profano, os actos de fé e as explosões dos sentidos”. Dirigido por André Braga e Madalena Victorino, o espectáculo conta com a participação de mais de 60 intérpretes amadores e a música ao vivo dos Dead Combo.
O documentário feito sobre a criação deste espectáculo, intitulado “Arraia”, passa no bar do TCSB na terça-feira à noite (21h30), com entrada livre, e é seguido de conversa com o realizador e a equipa artística da Circolando.

“Areia”
A 13 e 14 de Junho, chega o ponto alto desta mini-residência da Circolando em Coimbra: “Areia” junta em palco a dança de André Braga e a música, interpretada ao vivo pelo próprio, de Tó Trips, o guitarrista dos Dead Combo. Deste encontro – “entre um corpo a indagar os seus limites e uma música poderosa” – e do diálogo entre ambos e “uma matéria íntima” (a areia), resulta uma excitante travessia do deserto. “Num tempo em que todos nos inquietamos com um Portugal a ruir”, escreve a Circolando, a areia serve de matéria “que nos inspira reflexões sobre o fim e o recomeço. Fim de uma era, fim de um ciclo e a travessia exigente pelos nossos desertos”. Os bilhetes custam entre seis e dez euros e, dadas as características do espectáculo, a lotação é inferior ao habitual no TCSB. A Escola da Noite aconselha vivamente, por isso, a reserva antecipada de lugares.
A estreia da Circolando no Teatro da Cerca de São Bernardo, que inclui ainda, ao longo de toda a semana, uma exposição de fotografias com os momentos mais marcantes do percurso criativo da companhia, ocorre no âmbito da rede Culturbe – Braga, Coimbra e Évora, financiada pelo programa Mais Centro, do QREN.

TEATRO DA CERCA DE SÃO BERNARDO

FORMAÇÃO
Oficina “O Corpo Expressivo”
formador: André Braga / Circolando
10 a 12 de Junho
segunda a quarta
Centro de Artes Visuais

DOCUMENTÁRIO
Arraia
realização Gonçalo Mota co-produção A Oficina / Guimarães Capital Europeia da Cultura
seguido de conversa com o realizador e a equipa artística da Circolando
Bar do TCSB > 30′ > entrada gratuita

DANÇA / MÚSICA
Areia
Circolando
13 e 14 de Junho
quinta e sexta-feira, 21h30
criação colectiva Circolando direcção artística André Braga e Cláudia Figueiredo interpretação André Braga e Tó Trips direcção e concepção plástica André Braga dramaturgia Cláudia Figueiredo composição musical Tó Trips vídeo João Vladimiro realização plástica Nuno Guedes, Nuno Brandão, Sandra Neves desenho de luz Cristóvão Cunha desenho de som Harald Kuhlmann
M/12 > 60′ > 6 a 10 Euros

Circolando faz workshop em Coimbra

Domingo, Junho 2nd, 2013

Aproveitando a apresentação do espectáculo “Areia” no Teatro da Cerca de São Bernardo (13 e 14 de Junho), a Circolando realiza o workshop “O Corpo Expressivo”, dirigido por André Braga. A formação dura 12 horas, terá lugar no Centro de Artes Visuais e custa 38 Euros. As inscrições podem ser feitas até 6 de Junho. Faça-nos companhia!

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oficina
O corpo expressivo

por André Braga, Circolando

Coimbra, 10 a 12 de Junho de 2013

Descrição:
No princípio do nosso teatro dançado temos um conceito, uma imagem, uma matéria, uma emoção, e exploramo-la com o corpo. Na base do nosso trabalho está o corpo expressivo e os modos de falar sem palavras.
Os diálogos, as sínteses e os cruzamentos são também a marca da nossa abordagem do movimento e da dança. O espaço, o chão, o outro, os objectos, as memórias sensoriais… há um corpo base que é preciso despertar.
Com vários exercícios e propostas de improvisação, partilharemos com o grupo de participantes algumas das matérias de trabalho e pesquisa que abordamos nos projectos mais recentes. A fragilidade, a ruína, a febre, as tempestades da alma, algumas das pistas possíveis.
Olhar os processos de criação pelo seu interior é o mote geral de partida.

André Braga

Formador:
André Braga

Destinatários:
actores/actrizes; alunos/as do ensino artístico; público em geral (máximo: 20 participantes)

Calendário:
10 a 12 de Junho 2013 (segunda a quarta, 15h00-19h00)

Preço:
– 38,00 Euros (IVA incluído)
– desconto de 50% para alunos do Curso de Estudos Artísticos (FLUC), do Curso de Teatro e Educação (ESEC), do Curso de Interpretação do Colégio São Teotónio e elementos dos grupos de teatro universitário (TEUC, CITAC e GEFAC)

Local:
Centro de Artes Visuais

Inscrições:
Envie a Ficha de Inscrição, devidamente preenchida, até 06/06/2013, para geral@aescoladanoite.pt.

em Luanda (3)

Quinta-feira, Maio 23rd, 2013

Segundo dia da oficina em Luanda, no âmbito de III Festival Internacional de Teatro e Artes organizado pelo Elinga. Hoje discutimos a questão do espaço teatral, a partir dos vários teatros em que a companhia se apresentou ao longo do seu percurso e, em particular, das três salas de Coimbra que abriu: a sala-estúdio do Pátio da Inquisição, a Oficina Municipal do Teatro e o Teatro da Cerca de São Bernardo. Vários dos quase sessenta espectáculos estreados foram passados em revista, com especial enfoque para as diferentes implantações no espaço.

Na segunda parte da sessão, falámos sobre o modelo de organização da companhia, contextualizando-o no sistema teatral português. Amanhã aprofundaremos essa questão e discutiremos as principais formas de financiamento, destacando os fundos internacionais. Elaboração e apresentação de candidaturas, gestão de projectos e apresentação de relatórios serão alguns dos tópicos a abordar.

 

O serão foi bahiano e emotivo: a companhia de Teatro Gente, de Salvador, trouxe ao espaço do Elinga, mais uma vez esgotado, o espectáculo “No outro lado do mar”, a partir de textos do anfitrião José Mena Abrantes. Os músicos saltaram depois para o terraço, onde continuaram a tocar e a cantar, com a baía de Luanda como pano de fundo e a Anabela do Elinga como vocalista convidada.

"No outro lado do mar", pela Cia. de Teatro Gente (Salvador, Brasil)

“No outro lado do mar”, pela Cia. de Teatro Gente (Salvador, Brasil)

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“No outro lado do mar”, pela Cia. de Teatro Gente (Salvador, Brasil)

À Nzadi coube distribuir os ansiados kits, com a t-shirt oficial do Festival:

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Luanda, 22 de Maio de 2013