Augusto Baptista

Augusto Baptista (foto: Eduardo Pinto)

Nascido em Oliveira de Azeméis (1946), radicado no Porto, jornalista, define-se como homem que “cruza escritas: texto, fotografia, desenho”. Com múltiplas exposições fotográficas realizadas, individuais e colectivas, tem livros publicados nas escritas que cruza.
É sócio fundador e membro da direcção da associação Cena Lusófona e integra a direcção da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto. É sócio-fundador da ARCA (Oliveira de Azeméis), do CE.DO – Centro de Estudos do Deserto (Namibe, Angola) e da Associação 25 de Abril (Luanda, Angola).

Livros publicados
Gente do Porto. Porto, Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, colecção Memória Perecível, 2017
O Lobo Mau no Hospital, com desenhos de Z. L. Darocha e design de João Bicker. Porto, Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto / Centro Hospitalar de São João, 2017
A explicação dos gatos com figuras de tangram. Porto, edições gatopardo, 2016
ENIgMATÓgRAFO. Porto, edições gatopardo, 2016 (1.ª edição: edições gatopardo, 2012)
O medo não podia ter tudo (com Francisco Duarte Mangas). Porto, Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, colecção Memória Perecível, 2015 (1.ª edição: Campo das Letras, 1999; edição italiana: La paura non poteva vincere. Nápoles, NonSoloParole Edizioni, 2006, tradução de Luciano Mallozzi)
opus 4. Porto, Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, 2014 [obras reunidas]
A minha laranjeira e outros contos. Porto, edições gatopardo, 2013
nonsense. Porto, edições gatopardo, 2013
Garrafas. Porto, edições gatopardo, 2013
Esta terra, Coimbra, Razões Poéticas, 2012
Tangram cats. Porto, edições gatopardo, 2010
Tangram design. Porto, tangram edições, 2009
Tangram art. Porto, tangram edições, 2008
o homem que, Porto, edição de autor, 2008
Tangram – humanas figurações. Porto, tangram edições, 2007
Moustache. Porto, edições gatopardo, 2006
Rabo de gato. Porto, edições gatopardo, 2006
Elucidário oblíquo do reino dos bichos. Porto, edições gatopardo, 2004
O caçador de luas. Porto, edições gatopardo, 2003
Floripes Negra. Coimbra, Cena Lusófona, 2001
Humor das Multidões. Vila Nova de Gaia, Estratégias criativas / Chãos velhos, 2000
Histórias de coisa nenhuma e outras pequenas significâncias. Porto, Campo das Letras, 2000
Vinte rostos dois mil anos. Lisboa, INATEL, 1999 (catálogo da exposição fotográfica com o mesmo título).

Publicou ainda:
“Onze histórias mínimas e sete máximas”, O escritor, revista da Associação Portuguesa de Escritores, n.º 21

“O sobrevivente”, conto, in Capuchinho Vermelho: Histórias secretas e outras menos, coordenação Sara Reis da Silva e José António Gomes. Gafanha da Nazaré, Bags of Books, 2012

Teatro Popular
Empreendeu pesquisa e levantamento de representações de Teatro Popular no País, tónica nos autos inspirados em episódios da “História do Imperador Carlos Magno e dos Doze Pares de França”. Neste âmbito, além de Floripes Negra, publicou reportagens (fotografia e texto). Entre estas:

“Teatro em Subportela”, cenaberta online, 2003 e Mealibra, n.º 13, série 3
“A vida de Roberto do Diabo”, cenaberta online, 2002
“Cavalhadas na Beira Baixa”, Notícias Magazine, 09/06/2002; cenaberta online, 2002 e Praça Velha – Revista cultural da cidade da Guarda, n.º 19, Junho 2006
“A Descoberta da Moura”. Notícias Magazine, 08/07/2001 e cenaberta online, 2002
“Os Turcos de Crasto”, Notícias Magazine, 13/01/2001 e cenaberta online, 2002
“Um teatro de sete fôlegos”, Adágio, 27, Centro Dramático de Évora, 2000, e cenaberta online, 2002
“O Auto de Floripes”. Setepalcos, 1, Cena Lusófona, 1996
“A folia e o andor”, Notícias Magazine, n.º 11, 1992

Fotografia
Fotógrafo de cena, apresentou as exposições No palco nos entendemos (Centro Cultural de São Paulo, 1998, no âmbito da iniciativa “Navegar é Preciso – Portugal-África-Brasil”) e As Cores do Teatro (Mindelo, Rio de Janeiro, Coimbra, Oliveira de Azeméis, Sintra, São Tomé e Príncipe, Beja, Braga, Luanda e Bissau, 1997, produzida pela Cena Lusófona). Acompanha há mais de duas décadas o percurso d’A Escola da Noite, tendo documentado a esmagadora maioria dos espectáculos da companhia.
Ainda no âmbito fotográfico, outras mostras: Vinte rostos dois mil anos, Inatel, 1999; Um Rosto de Carnaval, sobre o Carnaval em Luanda, anos 80, Luanda, Associação 25 de Abril, 2011; Esta Terra: ampliações expostas nas ruas do Espinhal/Coimbra, no âmbito do projecto Razões Poéticas, 2012.

Escreve, desde 2010, no blogue azul-canário.

SOBRE O AUTOR

“Entre palavra e imagem, o homem que…”
José António Gomes, programa do espectáculo o homem que. Coimbra, A Escola da Noite, 2019

“Património humano portuense (e não só)”
José António Gomes, “As Artes entre as Letras”, 2018

“Da escrita e da sua materialização: Augusto Baptista”
José António Gomes, Forma Breve, 14 – “O Conto – O Cânone e as margens”, Universidade de Aveiro, 2017

“O jogador de tangram e sua paciência poética”
Francisco Duarte Mangas, Diário de Notícias, 13/11/2010

“Com sete peças de madeira ele inventa um mundo novo”
Marcos Cruz, Diário de Notícias, 28/02/2009

O HOMEM QUE

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