A Grande Viagem do Pequeno Mi, de Madalena Victorino | ANA RAQUEL e BEATRIZ MARQUES DIAS

“A Grande Viagem do Pequeno Mi”, de Madalena Victorino | ANA RAQUEL e BEATRIZ MARQUES DIAS

O que é preciso para pôr a imaginação a trabalhar? 
Como é que se começa uma dança?

Em cima de uma grande mesa, uma bailarina dança e uma música canta e toca. O público, sentado à volta, observa as duas de perto. Elas dançam, cantam e tocam para que este decifre como são e de onde vêm os seus passos, os seus gestos, a sua figura em movimento. Como se juntam aspectos do que as artistas vêem no momento em que dançam e tocam para um grupo de adultos e crianças, com os micro movimentos, olhares e poses do público enquanto observa? Mi, neste caso, é uma abreviação de micro movimento. Ou seja, a fonte que sustenta todo o espectáculo. Um espectáculo sobre o poder da imaginação inspirado na obra de Sandro William Junqueira com ilustrações de Rachel Caiano.

DANÇA E MÚSICA | ESPECTÁCULO-OFICINA
A Grande Viagem de Pequeno Mi, de Madalena Victorino
ANA RAQUEL e BEATRIZ MARQUES DIAS
11 de novembro de 2023
sábado, 11h00 e 16h00
> Sala Brincante da Cena Lusófona
> M/6 > 60 min > 5€

[SÁBADOS PARA A INFÂNCIA NO TCSB]

criação Madalena Victorino co-criação e interpretação Ana Raquel e Beatriz Marques Dias livros “A grande viagem do pequeno Mi” de Sandro William Junqueira e Rachel Caiano, “Labirinto” de Regina Guimarães e João Alves e “OH!” de Josse Goffin fotografias João Mariano e Rita Santana vídeo Miguel Mares

informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

“A Grande Viagem do Pequeno Mi”, de Madalena Victorino | ANA RAQUEL e BEATRIZ MARQUES DIAS

Madalena Victorino
Estudou dança contemporânea, composição coreográfica e pedagogia das artes. Fez a sua formação no The Place / London School of Contemporary Dance, no Laban Centre/Goldsmith?s College, University of London e na Exeter University nos anos 70 e 80 no Reino Unido.
O seu trabalho tem se evidenciado pela criação de projectos que se vocacionam para a aproximação entre discurso, prática e experiência artísticas e a sociedade nas suas múltiplas transversalidades.
Cria com vários colegas da sua geração nos anos 90, o Forum Dança, a primeira estrutura de Dança Independente em Portugal. Desenvolve entre 1996 e 2008 no Centro Cultural de Belém, o primeiro espaço em Portugal, de fruição artística internacional para um público jovem.
É autora do programa curricular de dança para o Ministério da Educação, e de uma exposição entregue a todas as entidades culturais portuguesas, UMA CARTA COREOGRÁFICA, com a sua visão da dança. É co-autora com Inês Barahona de um livro de crítica teatral infantil entregue em todos os teatros do país, o LIVRO ESCURO E CLARO. Estas duas últimas iniciativas foram financiadas pela Direcção Geral das Artes.
Entre 2008 e 2018, foi co-programadora com Miguel Abreu e Giacomo Scalisi no Festival TODOS, Caminhada de Culturas, um festival sobre interculturalidade e urbanidade, uma iniciativa da CML e Academia de Produtores Culturais.
Criou a LAVRAR O MAR Cooperativa Cultura, CRL com Giacomo Scalisi em 2016. Lecciona em múltiplas instituições de Ensino Superior.
Desde 2014 coordena o projecto MIRAGEM, para a Câmara Municipal de Odemira, trazendo as artes performativas regularmente a todas as escolas do concelho.
Cria em 2016 com Giacomo Scalisi o projecto cultural e rural LAVRAR O MAR, as Artes no Alto da Serra e na Costa Vicentina que continua a aprofundar.
Constrói peças coreográficas que têm atravessado o país e vários outros territórios, como a Tasmânia, a Austrália e a Itália e que envolvem temas fortes da existência humana, pessoas de idades, nacionalidades e com experiências e contextos de vida muito diferentes, sempre em co criação com intérpretes profissionais.
Tem ganho inúmeros prémios, sendo a sua contribuição artística reconhecida pela sua carga humanística.

Ana Raquel
Licenciatura em Saxofone (2012) e Mestrado em Ensino da Música (2014), pela Escola Superior de Música de Lisboa (E.S.M.L.). Entre 2010 e 2011 estudou no Conservatorio di Musica “Giuseppe Verdi” di Milano com o saxofonista Mario Marzi. Frequentou vários workshops e masterclasses com saxofonistas como A.F.Belijar (Espanha), C.Delangle (França), A.Bornkamp (Holanda), M.Weiss (Suíça), Dele Sosimi (Inglaterra), entre outros. Frequentou workshops de SoundPainting com Walter Thompson, de Técnica de Alexander com Patrícia Gavinho e do Sentido Cómico do Corpocom Ricardo Puccetti. Tevevárias formações em música para a infância do Projecto GermInArte, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Entre 2009 e 2017 lecionou saxofone, música de câmara, formação musical, coro, música no pré-escolar e 1a infância na Ourearte (Ourém), no Coral Luísa Todi, no Conservatório de Lisboa, na Escola de Música do Conservatório Nacional e na Escola das Artes do Alentejo Litoral (E.A.A.L.) em Sines. É membro da banda nãosimão e da Orquestra Vicentina. Colaborou com a European Union Youth Wind Orchestra (E.U.Y.W.O.), Orquestra de Jazz da E.S.M.L., Orquestra de Sopros da Metropolitana, Ensemble de Saxofones da Metropolitana e Grupo de Música Contemporânea da E.S.M.L., Lusotango, Orelha Negra, entre outros. Co-criou com vários artistas os espectáculos Rastilho e EVA PORO #2, com direcção artística de Madalena Victorino. Em 2018 integrou como actriz e música o elenco do espectáculo comunitário PÁSSAROS, uma criação do Teatro O Bando com encenação de João Miguel Neca Jesus. Também co-criou os espectáculos cavalo~marinho e A Grande Viagem do Pequeno Mi – dança e música para a primeira infância com direcção artística de Madalena Vitorino.

Beatriz Marques Dias (1997, Caldas da Rainha)
Licenciada em Dança, pela Escola Superior de Dança de Lisboa (2018).
Paralelamente à licenciatura frequentou vários workshops e laboratórios, com Miguel Pereira,
Francisco Camacho, Vânia Rovisco e Sofia Dias.
Participou como intérprete em “Estação Terminal” (2016) e “Eva Poro” (2019) de Madalena
Victorino, “Isto não é o meu corpo” (2018) de Diana Niepce, “Corbeaux” de Bouchra Ouizguen (Alkantara 2018) e como intérprete/figurante em “Repertório para Cadeiras, Figurantes e Figurinos” de Miguel Pereira (Cumplicidades 2018).
Em 2019 cocriou com Rita Pedro, filósofa e especialista em filosofia com crianças, a peça “a pensar morreu um burro”, produção Comédias do Minho.
Como assistente artística colaborou em “A Viagem Sentimental #São Vicente de Fora” de Francisco Camacho (Festival Todos 2018) e em “A Viagem” de Filipa Francisco com Grupos de Dança Tradicional Portuguesa (2018 e 2019), “Aqui” de Filipa Francisco e Bruno Cochat (Festival Todos 2019) e em “A luz tornar-se-á liquida” de Daniel Matos (2019).
Em Setembro de 2020 é intérprete na peça Caminho, nova criação de Filipa Francisco em Belmonte.

Comments are closed.