Archive for Junho, 2010

Teatro no Pátio da Inquisição

Sexta-feira, Junho 25th, 2010

Presos por uma corrente de ar
Teatro do Montemuro
25 de Junho, sexta-feira, 22h, Pátio da Inquisição

Imaginem uma praça no meio da cidade. Uma banda filarmónica e um Presidente que quer lançar a primeira pedra de uma grande obra. Imaginem quatro personagens, quatro presos a cumprir a pena em serviço comunitário, com o objectivo principal de “erguer” uma estátua integrada numa candidatura a Património da Humanidade. Imaginem agora um “deslize” no orçamento e uma necessidade urgente de terminar e apresentar a obra aos cidadãos, que afinal se encontram na praça para isso mesmo. De forma a “ocupar” o público até que a obra termine, o “nosso” Presidente e Maestro da Banda Filarmónica composta pelo particular e potente número de dois músicos, dedicam-se a criar e executar verdadeiros momentos de entretenimento.

Fotografias de Lionel Balteiro

texto José Carretas a partir de ideia original do Teatro do Montemuro encenação José Carretas cenografia e figurinos Kevin Plumb assistência à cenografia Nuno Simão costureiras Capuchinhas, CRLconstrução de cenários Carlos Cal direcção musical António Pedro direcção técnica Paulo Duarte direcção de cena Abel Duarte interpretação Abel Duarte, Eduardo Correia, Daniela Vieitas, Paulo Duarte, Giovanni Lourenço músicos André Rocha e Marco Freire

ENTRADA LIVRE

o programa de sexta, dia 25

Sexta-feira, Junho 25th, 2010

10h00

Debate
O sistema teatral português: financiamento e circulação da criação artística
com Américo Rodrigues (Teatro Municipal da Guarda), Júlio Cardoso (Seiva Trupe), Miguel Seabra (Teatro Meridional), José Luís Ferreira (Teatro Nacional São João) TCSB

22h00

Espectáculo

“Presos por uma corrente de ar”

Teatro do Montemuro
Pátio da Inquisição | entrada gratuita

10h00-00h00
Feira do Livro de Teatro
TCSB

IV FESTIVAL DAS COMPANHIAS

Quinta 24, no Festival das Companhias

Quinta-feira, Junho 24th, 2010

O terceiro dia do IV Festival das Companhias tem inicio às 15h00, na Sala Sá de Miranda, na Casa Municipal da Cultura. Terá lugar uma Mesa Redonda, à volta do tema A criação artística nas cidades médias. Estarão presentes: Dr. Jorge Barreto Xavier, Director da DGArtes; Dr. João Luis Sequeira da Direcção Regional de Cultura do Norte; Dra. Cláudia Sousa Pereira, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Évora; Dra. Dália Paulo, da Direcção Regional de Cultura do Algarve; Dra. Ilda Carneiro, Vereadora da Cultura da CMBraga; Prof. Doutora Maria José Azevedo Santos, Vereadora da Cultura da CMCoimbra.

O Fim | CENDREV

Às 21:30 no TCSB o CENDREV apresenta O Fim, de António Patrício, uma fábula cénica alucinatória na qual o dramaturgo transfigurou a iminente queda da monarquia em Portugal, que aconteceria um ano depois da peça ser publicada em 1909.

Informações e reservas

239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

texto António Patrício versão dramatúrgica Armando Nascimento Rosa e Victor Zambujo encenação Victor Zambujo cenografia Acácio Carvalho figurinos Manuela Bronze orgânica sonora David Martins interpretação Álvaro Corte Real, Jorge Baião, Maria Marrafa, Rosário Gonzaga e Rui Nuno

Amanhã no IV Festival das Companhias

Quarta-feira, Junho 23rd, 2010

Quinta 24

15h00 Casa Municipal da Cultura, Sala Sá de Miranda | Mesa Redonda – A criação artística nas cidades médias

com as presenças confirmadas de: Dr. Jorge Barreto Xavier, Director da DGArtes; Dr. João Luis Sequeira da Direcção Regional de Cultura do Norte; Dra. Cláudia Sousa Pereira, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Évora; Dra. Dália Paulo, da Direcção Regional de Cultura do Algarve; Dra. Ilda Carneiro, Vereadora da Cultura da CMBraga; Prof. Doutora Maria José Azevedo Santos, Vereador da Cultura da CMCoimbra.

21:30 Teatro da Cerca de São Bernardo | O Fim, apresentado pelo Centro Dramático de Évora (CENDREV) 

“O Fim”, de António Patrício (1878-1930), é uma fábula cénica alucinatória na qual o dramaturgo transfigurou a iminente queda da monarquia em Portugal, que aconteceria um ano depois da peça ser publicada em 1909.

Uma velha Rainha louca num Paço arruinado que aguarda uma recepção de aniversário que não se realizará; o país a ser invadido por potências estrangeiras que desembarcam em Lisboa; a resistência popular, sacrificial e espontaneamente organizada, contra as forças ocupantes; a perturbante personagem épica de um desconhecido que relata a batalha mortal que ocorre nas ruas, à maneira de um mensageiro de tragédia grega.

Editado um ano antes da queda, nele anunciada e efabulada, do regime monárquico em Portugal, esta obra dramática, que permanece polémica e paradoxal, é hoje a mais representada das peças de António Patrício, após a sua tardia estreia cénica em 1971, na Casa da Comédia, graças ao encenador Jorge Listopad, que então a redescobriu.

texto António Patrício versão dramatúrgica Armando Nascimento Rosa e Victor Zambujo encenação Victor Zambujo cenografia Acácio Carvalho figurinos Manuela Bronze orgânica sonora David Martins interpretação Álvaro Corte Real, Jorge Baião, Maria Marrafa, Rosário Gonzaga e Rui Nuno

Hoje – Cirineu, Uma morte anunciada

Quarta-feira, Junho 23rd, 2010

 

Cirineu, Uma morte anunciada

Hoje às 22h no Pátio da Inquisição será apresentado Cirineu, Uma morte anunciada, pelo Teatro das Beiras. O espectáculo tem entrada gratuita.

A seguir ao espectáculo terá lugar um arraial popular.
 

texto Fernando Paulouro Neves encenação Antónia Terrinha cenografia e figurinos Luís Mouro música original Rogério Peixinho desenho de luz Fernndo Sena e Joana Oliveira interpretação Antónia Terrinha, Pedro Damião, Pedro Silva, Rogério Peixinho, Rui Raposo Costa e Teresa Baguinho

Sobre o autor:

Fernando Paulouro Neves é natural do Fundão e nasceu em 1947. Fez o curso de História e percebeu que ela (citando Borges) é uma narrativa que o Homem escreve incessantemente escrevendo-se a si mesmo. Vinte e sete anos viveu-os num País de liberdade expropriada. E, no entanto, isso não o levou a desistir de viver com/e para as palavras, abraçando o jornalismo como matéria de inquietação e de vida.
Foi chefe de redacção do Jornal do Fundão e é, actualmente, seu Director. Tem colaboração diversa em jornais e revistas, mas gosta de citar aquilo que escreveu para o Diário de Lisboa e o Jornal de Letras. Pertenceu, por diversas vezes, à direcção do Sindicato dos Jornalistas e ao Conselho Deontológico, animou debates e participou em conferências, fez parte da Comissão Organizadora das Jornadas da Beira Interior e da Raia Sem Fronteiras. Escreveu, com Daniel Reis, “A Guerra da Mina e os Mineiros da Panasqueira”, é autor do texto dramático “O Foral: tantos Relatos/Tantas Perguntas”, e de um outro “Era uma vez Cerinéu…”, que não chegou a experimentar o palco. Encontra-se representado no volume “Identidades Fugidias”, coordenado pelo Prof. Eduardo Lourenço. Tem pronto o livro de ficção “Os fantasmas não fazem a barba”, que deverá sair nos próximos meses. Dirigiu e colaborou em variadíssimos Suplementos literários, presidiu ao Teatro das Beiras. 
Baptista-Bastos escreveu dele: “(…)Num país que se move sob as mais atrozes superstições, onde analfabetos irrecuperáveis são directores de imprensa ou ministros de todas as pastas, e no qual muitos “jornalistas” se transformaram em recoveiros do Poder, é sempre com júbilo e, amiúde, com emoção, que assisto à trajectória moral e rigorosamente profissional de Fernando Paulouro. Há neste homem a assunção de um espírito social medular, convertido no acto de sempre se ter recusado distanciar-se da realidade que o cerca e, de certa forma, o justifica e ao seu trabalho de “recto fabbro”. Um intelectual que manuseia, diuturno, a poesia que profetiza e a prosa que sonha e faz sonhar”.

In página oficial da Câmara Municipal da Covilhã

Sobre a encenadora:

Antónia Terrinha nasce em Lisboa em 1964. Aos 19 anos integra o grupo de teatro O Bando, onde faz a sua aprendizagem e permanece por longos anos. A sua itinerância nacional, mas sobretudo internacional, completam a sua formação, mantendo-a em contacto com os maiores Festivais Internacionais e novas tendências no campo artístico. Nasce aí o seu gosto pela encenação, a que se viria a dedicar mais tarde.

Ao longo da sua carreira como actriz, integrou o elenco de diversas companhias de teatro como O Bando, a Comuna, Teatro da Cornucópia, Teatro Circo, Companhia Teatral do Chiado, Teatro Persona, Teatro Chaby Pinheiro e Teatro Extremo, onde trabalhou com os seguintes encenadores: João Brites, João Mota, Rui Madeira, Miguel Moreira, Mário Viegas, Cândido Ferreira, Fernando Gomes e Fernando Jorge.

No ano de 1998, traz à Expo’98 um espectáculo de S. Tomé e Príncipe (onde residiu ano e meio), fruto de um trabalho realizado nesse país, no âmbito da colaboração Cena Lusófona e países de Expressão Portuguesa (PALOP).

Em 2003, juntamente com Cândido Ferreira, dirige o Teatro Chaby Pinheiro na Nazaré. Encenou e escreveu diversos espectáculos, com maior incidência no teatro de rua e teatro comunitário (teatro para toda a comunidade). Deu inúmeras acções de formação na área do Teatro a jovens e público em geral, destacando-se o trabalho realizado com idosos dos Centros de Dia e da Universidade Sénior da Nazaré. Integrou vários elencos de produções audiovisuais (cinema e televisão).

http://www.jornaldofundao.pt/fotos/105/2368.mp3