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Hoje no TCSB: terceiro dia da Mostra de Filme Etnográfico

Sexta-feira, Junho 3rd, 2016

Termina esta noite a passagem pelo Teatro da Cerca de São Bernardo da Mostra de Filme Etnográfico, organizada pela Associação Portuguesa de Antropologia no âmbito do seu VI Congresso.

Para hoje está agendada a exibição de dois documentários que nos mostram dois instrumentos musicais ancestrais: o trompete Iburi, dos índios Ticuna (Brasil), e o Kora (Guiné-Bissau).

A entrada é gratuita. Faça-nos companhia!

MOSTRA DE FILME ETNOGRÁFICO
Sessão “Tocando para o futuro”
3 de Junho
Sexta-feira, 21h30
entrada gratuita
org. Associação Portuguesa de Antropologia (apoio: CMC)

Iburi – Trompete dos Ticuna
de Edson Tosta Matarezio Filho
Brasil, 2014 > 14′ > M/16

foto Iburi

Este documentário registra o processo de construção e execução do trompete Iburi, dos índios Ticuna, instrumento que é tocado durante a Festa da Moça Nova, ritual de iniciação feminina dos Ticuna. A moça que menstruou pela primeira vez ficará reclusa até que seja organizada sua Festa, ao final da qual ela sairá da reclusão. Atrás do local de reclusão ficarão os instrumentos que aconselharão a moça. Tais instrumentos não podem ser vistos por mulheres, crianças e principalmente pela moça que está sendo iniciada. Paralelamente à construção do Iburi, o filme mostra a história de To’oena, a “primeira moça nova” que, no tempo do mito, quebrou este tabu e pagou com a própria vida.

+

Kora
de Jorge Miguel Correia Carvalho
Guiné-Bissau / Portugal, 2014 >71′ > M/12

foto kora

Na ficha de catalogação do Museu Nacional de Etnologia de Lisboa resume-se o invulgar objeto mas não se faz ouvir o seu som e toda a história e misticismo de um dos mais importantes instrumentos musicais da África Ocidental, a Kora. Motivo de orgulho de nações que nasceram de tribos sem fronteiras, existem discrepâncias sobre a sua origem. Mas foi durante o apogeu do Reino de Kaabú que muitas das lendas se cruzam. E Kansala, a antiga cidade berço deste imponente reino, pertence atualmente à Guiné-Bissau. Um périplo por terras guineenses percorrendo as estórias da Kora que ouvimos na primeira voz através dos sábios djidius, que pulverizam a imaginação de quem os ouve, transportando-nos além tempo numa atmosfera única entre o real e a ficção por toda uma população que ainda reclama o kora como único e seu.

Hoje no TCSB: filmes de Portugal e do Brasil na Mostra da APA

Quinta-feira, Junho 2nd, 2016

Prossegue hoje a Mostra de Filme Etnográfico no TCSB, organizada pela Associação Portuguesa de Antropologia no âmbito do seu VI Congresso, que decorre por estes dias em Coimbra.

O programa desta noite na Cerca de São Bernardo inclui a curta-metragem “A pedra balanceou”, de Carolina Abreu e Marianna Monteiro, e “Cidadãos de corpo inteiro”, de Patrícia Poção.

A entrada é gratuita!

MOSTRA DE FILME ETNOGRÁFICO
Sessão “Performatizando Futuros”
2 de Junho
Quinta-feira, 21h30
entrada gratuita

CINEMA
A pedra balanceou
de Carolina Abreu, Marianna Monteiro
Brasil, 2015 > 24′ > M/12

foto a pedra balanceou

A Pedra Balanceou explora as trocas entre a brincaderia de rua do Nego Fugido e as provocações de agitprop – agitação e propaganda – do teatro de grupo paulistano. Deslocado de seu tradicional percurso em Acupe, no recôncavo baiano, o Nego Fugido que acontece pelas ruas de São Paulo revela uma violenta força estética que vai ao encontro da militância dos grupos teatrais nos movimentos sociais da atualidade. Pelos rastros das saias de folhas de bananeiras trazidas à metrópole irrompem utopias, lutas e tensões.

+
Cidadão de corpo inteiro
de Patrícia Poção
2 de Junho
Quinta-feira, 21h30
Portugal, 2015 > 93′ > Todas as idades

foto Cidadaos_img2 (2)

Este documentário encerra e descodifica um processo de cerca de dois anos que resultou no espectáculo MAPA_o jogo da cartografia. “Cidadãos de corpo inteiro” revela diferentes fases deste processo de criação que emergiu com base no trabalho desenvolvido e consolidado no Porto, pela PELE, nos últimos sete anos e que se reflecte na criação e continuidade de Grupos de Teatro Comunitário (Grupo AGE, Grupo Auroras – Lagarteiro, Grupo de Teatro Comunitário EmComum – Lordelo do Ouro, Grupo de Teatro Comunitário da Vitória – Centro Histórico e Grupo de Teatro de Surdos do Porto). Durante esta labuta de cartografar, no seu caminho e na sua forma de fazer, houve ainda espaço para questionar o Teatro e a Cidadania como pilares da democracia. Porquê, como e com quem fazemos teatro comunitário?

Amanhã:

CINEMA
Iburi – Trompete dos Ticuna
de Edson Tosta Matarezio Filho
+
Kora
de Jorge Miguel Correia Carvalho
3 de Junho
Sexta-feira, 21h30
M/16 > 14? + 71? > entrada livre
sessão “Tocando para o futuro”, no âmbito da Mostra de Filme Etnográfico do VI Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia (apoio: CMC)

Hoje no TCSB: Mostra de Filme Etnográfico

Quarta-feira, Junho 1st, 2016

Começa hoje, no âmbito do VI Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia, a Mostra de Filme Etnográfico, que decorre de 1 a 4 de Junho em vários espaços da cidade.

No TCSB passarão esta noite dois filmes: a curta-metragem “Minha vizinha”, de Rita Brás, e “Pás Ho Dame”, de Daniel Schroeder Simião, que estará presente na sessão.

A entrada é gratuita. Faça-nos companhia!

 

MOSTRA DE FILME ETNOGRÁFICO
Sessão “Pessoas, Presentes e Futuros”
1 de Junho
Quarta-feira, 21h30
entrada gratuita

CINEMA
Minha Vizinha
de Rita Brás
Brasil / Portugal, 2014 > 12′ > M/12

foto minha vizinha

Guarassuy é minha vizinha na Rua da Relação onde moro no Rio de Janeiro. Nascida numa aldeia Arawak perto da fronteira com a Venezuela, ela foi trazida para a cidade pelos antropólogos Villas-Boas quando era ainda menina. Este filme estabelece um paralelo entre sua trajetória e o projeto nacional de expansão do território, iniciado por Getúlio Vargas no século XX.

+

Pás oh Dame
de Daniel Schroeter Simião
Brasil / Timor-Leste, 2015 > 82′ > M/16

foto Pas Oh Dame

Por meio de duas histórias de separação entre jovens em uma aldeia timorense o filme retrata processos locais de resolução de conflitos e suas consequências para a relação entre grupos familiares. Temas como a importância das trocas de bens para reparação e reconhecimento do valor de pessoas e grupos sociais, a forte relação entre justiça e signos de sacralidade, o papel das autoridades locais na mediação entre o que é visto como cultura e Estado, a emergência de um sentido de indivíduo e da ideia de amor romântico, entre outros, são abordados em uma narrativa visualmente densa e dinâmica.

Nos próximos dias:
CINEMA
A pedra balanceou
de Carolina Abreu, Marianna Monteiro
+
Cidadãos de corpo inteiro
de Patrícia Poção
2 de Junho
Quinta-feira, 21h30
M/12 > 24′ + 93′ > entrada livre
sessão “Performatizando futuros”, no âmbito da Mostra de Filme Etnográfico do VI Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia (apoio: CMC)

CINEMA
Iburi – Trompete dos Ticuna
de Edson Tosta Matarezio Filho
+
Kora
de Jorge Miguel Correia Carvalho
3 de Junho
Sexta-feira, 21h30
M/16 > 14′ + 71′ > entrada livre
sessão “Tocando para o futuro”, no âmbito da Mostra de Filme Etnográfico do VI Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia (apoio: CMC)