Posts Tagged ‘Bar do TCSB’

Hoje no TCSB: apresentação do livro “Classes Médias em Portugal: quem são e como vivem”

Terça-feira, Outubro 22nd, 2019

A Escola da Noite acolhe esta tarde, pelas 18h00, no Bar/Livraria do TCSB, a apresentação do livro “As Classes Médias em Portugal: quem são e como vivem”, de João Teixeira Lopes, Francisco Louçã e Lígia Ferro, editado pela Bertrand Editora.

A sessão é organizada pelo colectivo Por Mão Própria e contará com a presença da autora e dos autores, num debate com a moderação do jornalista João Gaspar. A entrada é livre.

Nenhum discurso político contemporâneo prescinde de referências à classe média. Ora em tom encomiástico, apologético e até messiânico, elogiando as suas virtudes de empenho, talento e mérito; ora realçando o seu papel de articulador da estrutura social, espécie de modelo para a mobilidade social e pivô das mudanças societais; ora como estabilizador, árbitro e nó central das dinâmicas políticas; ora como conjunto de camadas a serem conquistadas para a obtenção de maiorias aritméticas e políticas; ora, em sentido contrário, para enfatizar a quebra do elevador social, a sua crescente vulnerabilidade à desclassificação social, pauperização e precarização.
Mas quem é a classe média, ou as classes médias? Pois é toda a gente, ou pelo menos quase toda a gente assim responderá. Mas, sob este manto comum de identidade, convivem posições e representações sociais muito distintas. Tem de haver um plural para classe média: a de cima, que se cola e projeta na burguesia, e a de baixo, pauperizada e comprimida às classes populares; a do público e do privado, a das áreas metropolitanas e a do rural em transição; a tradicional e a nova.
Neste livro partiremos de estatísticas, relatos biográficos e análise de discurso para conhecermos um pouco melhor a classe média portuguesa. Como vive, como se reproduz, que dificuldades enfrenta, como se mobiliza politicamente, que estilos de vida desenvolve. Mostraremos como é frágil e assustada, espremida e comprimida, em particular após a grande crise.

APRESENTAÇÃO DE LIVRO
Classes Médias em Portugal: quem são e como vivem
de João Teixeira Lopes, Francisco Loução e Lígia Ferro
debate com a presença da autora e dos autores, moderado pelo jornalista João Gaspar
22 de Outubro de 2019
terça-feira, 18h00
Bar/Livraria do TCSB > entrada livre

informações:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

Hoje no TCSB: debate dos Cidadãos por Coimbra

Quarta-feira, Novembro 15th, 2017

cartazcpc

A Escola da Noite acolhe hoje ao final da tarde, no Bar/Livraria do TCSB, o debate “A Reabilitação urbana que temos e a que devíamos ter”, organizada pelo movimento Cidadãos por Coimbra.

A iniciativa conta com a intervenção de Adelino Gonçalves e tem entrada livre.

DEBATE
A reabilitação urbana que temos e a que devíamos ter
com Adelino Gonçalves
15 de Novembro de 2017
Quarta-Feira, 18h00
Bar/Livraria do TCSB > entrada livre
org. Cidadãos Por Coimbra

“A Cantora Careca”, de Eugène Ionesco: leitura pública no TCSB

Sexta-feira, Novembro 21st, 2014

ACTOR 2
Ionesco é assim… ou não vem ou vem cedo ou vem na hora ou chega atrasado…

“Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”
de Matéi Visniec

ionesco

 

No âmbito da preparação do espectáculo “Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”, peça escrita por Matéi Visniec em homenagem a Eugène Ionesco (e na qual irrompem várias das suas personagens), A Escola da Noite vai fazer uma leitura pública da peça “A Cantora Careca”, uma das obras mais conhecidas do mestre do Teatro do Absurdo (ou do Anti-Teatro, como ele preferia chamar-lhe).

A sessão tem lugar no bar do TCSB na próxima terça-feira, dia 25 de Novembro, pelas 18h00. A entrada é gratuita.

16_9_peca eugene ionesco

A Cantora Careca

“pequena obra-prima do vácuo total, do teatro vocabular ou das ‘mil maneiras de não dizer nada’, (…) [em que Ionesco] sublinha com um grosso traço caricatural o fatalismo da alteridade dos indivíduos. (…) É todo o individualismo orgulhoso de um ciclo civilizacional que agoniza neste teatro à primeira vista inocente. Para desvalorizar as relações humanas (…) prova simplesmente a palavra do seu conteúdo psicológico; ela deixa de ser um meio de comunicação para ser um objecto em si, monstruoso e cómico.”

Urbano Tavares Rodrigues

Prefácio a Eugène Ionesco – Teatro I. Lisboa: Minotauro

 

Eugène Ionesco (Slatina, Roménia, 1912 – Paris, França, 1994)

Dramaturgo francês de origem romena, criador do teatro do absurdo e um dos seus mais destacados representantes, juntamente com Samuel Beckett.

Viveu na Roménia entre os 13 e os 26 anos, iniciando aí uma carreira como jornalista. Depois da II Guerra Mundial estabelece-se definitivamente em Paris, onde trabalha como revisor e tradutor e se torna amigo de intelectuais como Andre Breton, Luis Buñuel, Mircea Eliade, Raymon Queneau, entro outros.

O pessimismo está na base do teatro do absurdo, que pretende evidenciar a futilidade da existência humana num mundo imprevisível, bem como a impossibilidade de uma verdadeira comunicação entre as pessoas. Entre as técnicas características desta dramaturgia está o “nonsense” (jogos verbais sem sentido ou sem sentido aparente), a criação de ambientes sufocantes e de situações desprovidas de lógica, com o objectivo de realçar a distanciação e a alienação. Tem como princípio essencial a subversão dos procedimentos de transposição literal da realidade.

Foi um dos dramaturgos mais singulares e inovadores do século XX, com um humor fino e mordaz, transpondo para o palco as técnicas expressivas procedentes do surrealismo. Numa sociedade fragmentada e progressivamente dividida em compartimentos estanques, Ionesco abriu novos caminhos ao teatro, que viriam a ser seguidos por outros autores.

Da sua muito vasta obra teatral destacam-se “A cantora careca” (1950), uma sátira baseada na vida quotidiana; “A Lição” (1950), sobre um professor que assassina os seus alunos; “As cadeiras” (1952), em que as personagens falam com seres que não existem; e “O rinoceronte” (1959). Nesta, que é a sua peça mais conhecida, os habitantes de uma localidade convertem-se em rinocerontes, perante a resistência e o espanto do protagonista.

Fonte: infobiografias.com

LEITURA
A Cantora Careca
de Eugène Ionesco
pelo elenco de “Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”

Eugène Ionesco

terça-feira, 25 de Novembro, 18h00
bar do TCSB > entrada gratuita

“Os mais alternativos” vencem primeiro “Quiz” no TCSB

Sexta-feira, Novembro 21st, 2014

A equipa “Os mais alternativos” foi a grande vencedora do primeiro “Quiz” no TCSB, com 36,5 pontos.

O colectivo, composto por João Moreira, Pedro Moreira, Xavier Marques e Margarida Vilaça, arrebatou também a assinatura TCSB 10+1, ao vencer (com 9 respostas certas em 10 perguntas) a secção temática, inspirada pela peça “Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”, de Matéi Visniec.

Parabéns!

IMG_3259

IMG_3264

IMG_3266

IMG_3268

 

Veja algumas das perguntas da secção temática:

pais

dramaturgo

oamigo

surrealista
lider

 

Vejas AQUI as respostas e as passagens do texto que inspiraram as questões.

O próximo “Quiz” no bar do TCSB é no dia 4 de Dezembro. Contamos consigo!

“Quiz” no bar do TCSB

Domingo, Novembro 16th, 2014

bar livraria

Bar e Livraria do TCSB

No âmbito da programação que antecipa a estreia do próximo espectáculo d’A Escola da Noite, vai ter lugar no bar/livraria do TCSB, na próxima quinta-feira, a primeira sessão de “Quiz” – um concurso de perguntas de cultura geral.

O concurso consiste em 50 perguntas, sendo que nestas duas sessões haverá uma secção inspirada pelos temas da peça de Matéi Visniec. Os concorrentes devem agrupar-se em equipas de 2 a 5 elementos e a participação é gratuita.

Os vencedores da noite não pagarão as bebidas consumidas no bar. Aos vencedores da secção temática, A Escola da Noite oferece uma assinatura TCSB de 10+1 entradas, que pode começar a ser utilizada logo na estreia de “Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”.

Esperamos por si!

CONCURSO
Quiz
inclui secção inspirada pelo espectáculo
“Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”
quinta-feira, 20 de Novembro, 21h30
bar do TCSB > participação gratuita