A Bonifrates apresenta hoje “Os últimos dias de Emanuel Kant”. A marionet estreia amanhã, no TAGV, “NANO T”.
Vá ao teatro!
A Bonifrates apresenta hoje “Os últimos dias de Emanuel Kant”. A marionet estreia amanhã, no TAGV, “NANO T”.
Vá ao teatro!
A Escola da Noite acolhe, a 12 de Julho, o Teatro do Montemuro para um espectáculo ao ar livre no Pátio da Inquisição. A “Herança de Jeremias” é apresentado em Coimbra no âmbito da rede Culturbe e tem entrada livre.
A Cabana do Jeremias, um estranho e carismático edifício, claramente construída aos poucos por uma mão nem sempre “expert” no que diz respeito à construção civil, mas com muito amor e muita paixão.
É o lar de um campeão, parte estábulo, parte local de devoção, parte museu, testemunho das muitas conquistas de Jeremias Sénior (o Jockey) e Jeremias VI (o burro). No exterior da cabana, muitos sinais destas conquistas: medalhas, retratos, fitas vencedoras, taças e muito mais, para além de fardos de feno e outros objectos próprios para o bem-estar de um burro.
Mas a morte trágica de Jeremias (o Jockey), devido à inédita queda de Jeremias (o burro) naquela que era suposta ser a sua última vitória na Grande Corrida de Burros antes da gloriosa e bem merecida reforma de Jeremias e Jeremias, muda tudo.
Entram José (o cornudo) e Joaquim (o bêbado), os dois herdeiros de Jeremias com as suas respectivas famílias: Josefina (a fresca), Jorgina (a negociante) e Jeremias Júnior (o estudioso).
Temos partilhas!
E é aqui que começam os verdadeiros problemas: Como dividir uma cabana? Como dividir um curral? E acima de tudo… Como dividir um burro? Uma família, duas facções, uma guerra.
Estranha, bizarra e divertidíssima, do princípio ao fim, esta comédia visual, musical e muito teatral, faz da dor e do conflito, primeiro uma farsa e mais tarde uma celebração da união e do amor fraternal, no sentido mais abrangente desta palavra.
A Herança de Jeremias deixa-nos cheios de esperança.
Mesmo quando os problemas parecem não ter solução e as guerras parecem não ter fim, o regresso às vitórias está ao virar da esquina.
Como dizia o velho Jeremias: “Há que ter fé e um bom Burro”
Herança de Jeremias
Teatro do Montemuro
12 de Julho, quinta-feira, 22h00
Pátio da Inquisição
> entrada livre
texto criação colectiva encenação Graeme Pulleyn e Walter Janssens direcção musical Walter Janssens interpretação Abel Duarte, Eduardo Correia, Paulo Duarte, Isabel Fernandes Pinto e Rebeca Cunha cenografia, adereços e figurinos Maria João Castelo construção de cenários Carlos Cal assistência à construção de cenários e figurinos Maria da Conceição Almeida costureiras Capuchinhas CRL e Maria do Carmo Félix desenho de luz Paulo Duarte operação técnica Carlos Cal direcção de produção Paula Teixeira assistente de produção Susana Duarte assessoria de imprensa Paula Teixeira e Susana Duarte estagiárias Tania Silva e Carla Tomás
Estão de volta ao TCSB os dois mais recentes espectáculos d’A Escola da Noite. Só duas semanas, de quinta a domingo.
Não deixe para o fim!
Tomando como contexto a Sevilha dos nossos dias (cidade onde nasceu e vive o autor), a história de “Santíssima Apunhalada” desenvolve-se a partir do roubo das jóias de uma virgem de muita devoção na Andaluzia – “La Puñalá” –, em plena Semana Santa. O Caramá, “ladrão mal encarado”, e a Winston, travesti que vende bugigangas com um carrinho ambulante, são as duas personagens desta tragicomédia escrita num “realismo sujo”, como o próprio Onetti a define.
tradução Clara Riso direcção / interpretação Igor Lebreaud e Miguel Magalhães elementos cénicos / figurinos / grafismo Ana Rosa Assunção luz Danilo Pinto som Eduardo Gama
M/12 > 30′ > 5 Euros > quinta a domingo, 19h00
Três prostitutas partilham o quarto onde vivem e trabalham. O proprietário do prostíbulo exerce pressão sobre elas para que aumentem a produtividade, socorrendo-se sempre que necessário de Osvaldo, o seu capanga.
Considerada como a mais incisiva das peças que analisaram a situação brasileira durante a ditadura que se seguiu ao golpe de Estado de 1964, “O Abajur Lilás” foi escrita (e proibida pela primeira vez) em 1969. Em 1975, depois de uma segunda proibição, viria mesmo a tornar-se uma bandeira em defesa da liberdade de expressão e contra as diferentes formas de opressão e exploração. Ela servia, nas palavras do crítico brasileiro Sábato Magaldi, “de desnudamento de um período de terror”. O mesmo autor salienta, no entanto, a universalidade e a intemporalidade do tema que, metaforicamente, percorre toda a obra: “O Abajur Lilás” é “um contundente veredicto contra o poder ilegítimo”.
encenação António Augusto Barros interpretação Ana Meira, José Russo e Rosário Gonzaga (Cendrev) e Maria João Robalo e Miguel Lança (A Escola da Noite) cenografia João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano figurinos Ana Rosa Assunção desenho de luz António Rebocho banda sonora André Penas
M/16 > 1h40 com intervalo > 5 a 10 € > quinta a sábado, 21h30 > domingos, 16h00
Preço para os dois espectáculos: 12,00 Euros
Jantar + Teatro: jantar + 1 espectáculo, 13 Euros; jantar + 2 espectáculos, 18 Euros
informações e reservas: 239 718 238 > 966 302 488 > geral@aescoladanoite.pt
A versão que passa esta quarta-feira no TCSB é dobrada em inglês, com legendas em francês.
Provavelmente o [filme] mais ousado e vanguardista [do DocLisboa]. É um filme que deveria ser visto por todos os alunos do secundário. É um filme de construção extremamente elaborada do ponto de vista artístico. O seu conteúdo histórico é extremamente importante e rico, uma razão suplementar para que esteja em sala. Deveria ser de visionamento obrigatório para as cadeiras de História.
Sérgio Tréfaut, Director do Festival Doclisboa in Ípsilon, Público, Portugal
O filme passa hoje à noite no bar do TCSB, com entrada gratuita e os comentários de Paula Meneses e Miguel Cardina.
A iniciativa é do Centro de Estudos Sociais, do Instituto Cultural Romeno e da Fundação Mário Soares, no âmbito do ciclo “Processos de memória política: Roménia e Portugal em diálogo”.
Não perca!