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“Palhaço velho, precisa-se” estreia a 10 de Setembro

Quarta-feira, Setembro 2nd, 2020

A Escola da Noite estreia a 10 de Setembro, no Teatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra, o espectáculo “Palhaço velho, precisa-se”, do dramaturgo romeno Matéi Visniec. A nova criação da companhia tem encenação de António Augusto Barros e fica em cena durante quatro semanas, de quinta a domingo.

“Palhaço velho, precisa-se”, de Matéi Visniec – foto de ensaio (© Eduardo Pinto)

“Palhaço velho, precisa-se” (“Petit Boulot pour vieux clown”, na versão original), é uma comédia trágica escrita em 1986 pelo escritor romeno, um ano antes de se exilar em França, face à censura de que os seus textos eram alvo na ditadura de Nicolae Ceausescu. Três palhaços velhos e sem trabalho reencontram-se numa sala de espera para uma entrevista de emprego e precisam de provar que estão à altura da “oportunidade”. No espaço apertado e claustrofóbico da sala de espera, perante uma porta que permanece fechada, os três antigos companheiros experimentam sensações contraditórias: a alegria de voltarem a estar juntos, o sabor agridoce das muitas memórias partilhadas e a amargura da competição a que foram obrigados, para poderem sobreviver.
Como muitas das obras de Visniec, o texto conjuga humor (às vezes negro), tensão, perfídia e constantes oscilações de ritmo, num exigente trabalho de actores a que Igor Lebreaud, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash respondem ao longo de 1h45 de espectáculo.
A produção d’A Escola da Noite utiliza a tradução para português feita por Regina Guimarães, tem cenografia de João Mendes Ribeiro e Luísa Bebiano, figurinos e adereços de Ana Rosa Assunção, luz de Danilo Pinto e som de Zé Diogo.
Após a estreia, marcada para 10 de Setembro às 21h30, “Palhaço velho, precisa-se” fica em cena no TCSB até 4 de Outubro – às quintas-feiras às 19h00, às sextas e sábados às 21h30 e aos domingos às 16h00. Tendo em conta as limitações à lotação da sala, é ainda mais aconselhável efectuar a reserva de lugares ou a compra antecipada de bilhetes, no Teatro ou pela internet.

“Uma máquina concebida para nos humilhar e nos matar”
Em declarações feitas a propósito de uma encenação deste espectáculo em Fança, Matéi Visniec assumia há uns anos o seu gosto por palhaços, as memórias que guarda da chegada do circo à cidade onde vivia na infância e a impressão que lhe causou o filme “Clowns”, de Fellini: “Escrevi esta peça porque para mim o palhaço é uma personagem que ri enquanto chora e que chora enquanto ri; é ao mesmo tempo o bobo da corte que zomba do seu rei e o louco que diz a verdade; é o espelho impiedoso do seu tempo e o eco infantil do tempo que passa”.
Os palhaços desta peça, contudo, “não correspondem apenas a essa imagem divertida, ou até apaziguadora, de personagens encarregadas, perante a miséria reinante, de trazer um pouco de sol, um pouco de doçura, um momento de vigor, de alegria e consolação àqueles que têm de aguentar o insustentável”. Em “Palhaço velho, precisa-se” eles “podem tornar-se três mesquinhos gladiadores capazes de se matar por causa de um pequeno anúncio”.
Na escrita da peça – acrescentou Visniec – “interessou-me este lado cruel da vida”, “a vida que por vezes nos transforma em palhaços cruéis, em palhaços frágeis, obrigados a exibir-se e a representar a grande comédia social, obrigados até a entrar no jogo da máquina concebida para nos humilhar e nos matar”.

TEATRO (ESTREIA)
Palhaço velho, precisa-se
de Matéi Visniec
A Escola da Noite

Coimbra
Teatro da Cerca de São Bernardo

estreia
10 de Setembro de 2020
quinta-feira, 21h30

temporada
até 4 de Outubro de 2020
quintas-feiras, 19h00
sextas e sábados, 21h30
domingos, 16h00

texto Matéi Visniec
tradução Regina Guimarães
encenação António Augusto Barros
interpretação Igor Lebreaud, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash
cenografia João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano figurinos e adereços Ana Rosa Assunção desenho de luz Danilo Pinto som Zé Diogo consultor de magia Tony Klauf cabelos Carlos Gago
M/14 > 1h45, com intervalo

Preços
Bilhete normal: 10 €
Estudantes, jovens, M/65 anos, profissionais
e amadores/as de teatro: 6 €
Entidades protocoladas TCSB, Funcionários/as da CMC: 5 €
Quintas-feiras (“Quintas no Teatro”): 5 €
Alunos/as do ensino artístico (FLUC, ESEC e Colégio São Teotónio): 3 €
Assinaturas TCSB: 5 entradas – 30 €; 10+1 entradas – 50 €

Bilhetes à venda no TCSB e na TicketLine e nos locais habituais

informações e reservas
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

Covid-19 – Plano de Prevenção e Contingência do TCSB
De acordo com a Orientação da DGS 28/2020, de 28 de Maio, e o Plano de prevenção e contingência do TCSB, a lotação e a ocupação da sala estão condicionadas: os lugares são marcados e é respeitada a distância de uma cadeira entre cada lugar ocupado. É obrigatória a utilização de máscara no interior do Teatro e o cumprimento das demais condições de segurança indicadas à entrada do edifício.

De volta aos ensaios: “Palhaço velho, precisa-se!” estreia em Setembro no TCSB

Quinta-feira, Agosto 6th, 2020

Concluído o período de férias, o elenco d’A Escola da Noite retomou esta semana os ensaios de “Palhaço velho, precisa-se!”, do dramaturgo romeno Matéi Visniec. A nova criação do grupo de teatro de Coimbra é encenada por António Augusto Barros e tem estreia marcada para Setembro, no Teatro da Cerca de São Bernardo.

“Palhaço velho, precisa-se”, de Matéi Visniec – ensaio (© Eduardo Pinto)

À beira de alcançar as 70 novas criações em 28 anos de actividade ininterrupta, A Escola da Noite decidiu voltar a explorar a obra do dramaturgo e romancista romeno Matéi Visniec, autor de“Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”, apresentado pela companhia em 2014.
Em “Palhaço Velho, Precisa-se!”, três palhaços, velhos e sem trabalho, encontram-se numa sala de espera para uma entrevista de emprego e precisam de provar que estão à altura da “oportunidade”. A alegria do reencontro, as suas memórias e a competição em que se vêem envolvidos conjugam-se, num espaço apertado e claustrofóbico ante uma porta fechada, numa espécie de comédia trágica, com humor, tensão e perfídia.
A 69.ª criação da companhia estreará e cumprirá uma temporada no TCSB, em Coimbra, ao longo do mês de Setembro. Conta com tradução de Regina Guimarães, encenação de António Augusto Barros, interpretação de Igor Lebreaud, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash, cenografia de João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano, figurinos e adereços de Ana Rosa Assunção, desenho de luz de Danilo Pinto e som de Zé Diogo.

“uma peça para o nosso tempo”
Em todos os países onde foi levada à cena têm sido identificadas as influências de “À espera de Godot”, de Samuel Beckett, também por se tratar de uma situação onde, aparentemente, “não acontece nada” para além dos (fortíssimos) diálogos entre personagens. Numa outra perspectiva, o crítico teatral dos Estados Unidos Peter Filichia escrevia em 2004: “é, definitivamente, uma peça para o nosso tempo. (…) Ela lida não só com a profunda ansiedade de um indívíduo que está desempregado mas também com o medo genuíno de que esteja demasiado velho para o mercado de trabalho.”
Um outro crítico teatral, Roland Sabra, escreveu em 2006, a propósito de uma encenação desta peça: “É uma história de homens, uma história de ódio e amizade, uma história de rivalidade e cumplicidade, uma história de palavras e gestos, uma história de ilusões perdidas e de velhice, uma história que coloca o eterno problema de como nos livrarmos do outro com quem temos tanto a partilhar.”

Matéi Visniec
Matéi Visniec nasceu no norte da Roménia, a 29 de janeiro de 1956.
Na Roménia de Ceausescu, encontra rapidamente na literatura um espaço de liberdade. Alimenta-se de Kafka, Dostoievski, Camus, Beckett, Ionesco, Lautréamont… Ama os surrealistas, os dadaístas, os discursos fantásticos, o teatro do absurdo e do grotesco, a poesia onírica e mesmo o teatro realista anglo-saxão.
Estudante de Filosofia em Bucareste, torna-se muito activo no seio da chamada “geração de 1980”, que baralhou a paisagem poética e literária da Roménia da época. Acredita na resistência cultural e na capacidade da literatura para demolir o totalitarismo. Acredita sobretudo que o teatro e a poesia podem denunciar a manipulação das pessoas através das “grandes ideias”.
Afirma-se na Roménia com a sua poesia refinada, lúcida, escrita com amargura. Começa a escrever teatro em 1977: as suas peças circulam abundantemente no meio literário, mas a sua subida ao palco é proibida.
Deixa a Roménia em 1987 e pede asilo político em França. Redige, na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, uma tese sobre a resistência cultural nos países da Europa de Leste na época comunista, mas começa também a escrever peças de teatro em francês. Entre 1988 e 1989 trabalha para a BBC e a partir de 1990 para a Radio France Internationale.
Depois de um primeiro sucesso nas Jornadas dos Autores organizadas pelo Théâtre les Célestins de Lyon, em 1991, com a peça “Les Chevaux à la fenêtre”, Matéi Visniec é descoberto por numerosas companhias e as suas peças são representadas em Paris, Lyon, Avignon, Marseille, Toulouse, La Rochelle, Grenoble, Nancy, Nice, etc. Neste momento, Matéi Visniec conta com numerosas criações em França. Cerca de trinta das suas peças escritas em francês estão editadas.
Esteve em cartaz em cerca de trinta países, como Itália, Grã-Bretanha, Polónia, Turquia, Suécia, Alemanha, Israel, Estados Unidos Canadá, Japão, Brasil e Portugal.
Tornou-se, desde 1992, um dos autores mais representados no Festival Off de Avignon com cerca de quarenta criações. Em Paris as suas peças foram representadas em vários teatros.
Na Roménia, depois da queda de Ceausescu, Matéi Visniec tornou-se o autor dramático vivo mais representado. É também autor de três romances editados na Roménia.
Recentemente recebeu: o Prémio Jean-Monnet da Literatura Europeia 2016; o Prémio Europeu 2009 da SACD; o Prémio “Coup de Coeur” (imprensa) Festival Off de Avignon 2009, pela peça A palavra Progresso na boca de minha mãe soava terrivelmente falsa; o Prémio “Coup du Coeur” (imprensa) Festival Off de Avignon 2008, pela peça Os desvãos Cioran ou Mansarda em Paris com vista para a morte.

A Escola da Noite prepara dois espectáculos de Matéi Visniec

Quarta-feira, Junho 24th, 2020
Matéi Visniec (foto: Cato Leim)

Após dois meses e meio de paragem forçada, A Escola da Noite retomou os ensaios no início de Junho e prepara a estreia de duas novas criações, marcadas para os próximos meses de Setembro e Outubro. As inevitáveis alterações ao plano de actividades que estava previsto levaram a companhia de Coimbra de novo ao encontro do dramaturgo romeno Matéi Visniec. “Palhaço Velho, Precisa-se!” e “Do sexo da mulher como campo de batalha na Guerra da Bósnia” são as propostas do grupo para depois do Verão, no Teatro da Cerca de São Bernardo.

Autor de “Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”, que A Escola da Noite apresentou em estreia mundial em Coimbra em 2014, Matéi Visniec continua a ser um dramaturgo particularmente caro à companhia, que encontra na sua vasta obra múltiplos desafios e motivos de interesse.
Nascido na Roménia em 1956, Visniec destacou-se na paisagem literária do seu país nos anos 80 do século XX. Os seus trabalhos foram proibidos pelo Governo de Nicolae Ceausescu e em 1987 exilou-se em França, onde continua a residir e trabalha como jornalista para a Radio France Internationale. Tem mais de 30 peças editadas e já foi representado em países como Itália, Grã-Bretanha, Polónia, Turquia, Suécia, Alemanha, Israel, Estados Unidos Canadá, Japão e Brasil. É o autor dramático vivo mais representado na Roménia e foi distinguido com o Prémio Europeu 2009 da SACD e com o Prémio “Coup de Coeur” (imprensa) no Festival Off de Avignon, em 2008 e em 2009, entre outros. Em Portugal, para além d’A Escola da Noite, viu espectáculos seus encenados pela Companhia de Teatro de Almada (2017), pela Seiva Trupe (2016), por A Bruxa Teatro (2003 e 2005) e pelo Teatro Extremo (2003).

A cultura como “espaço de liberdade e reflexão”
Matéi Visniec admite que encontrou na literatura um espaço de liberdade e de resistência contra os totalitarismos e reconhece a admiração por autores como Kafka, Dostoievski, Camus, Beckett, Ionesco e Lautréamont, bem como as influências de correntes artísticas como o surrealismo, o dadaísmo, o teatro do absurdo e do grotesco. No texto que, em 2014, escreveu para o programa do espectáculo d’A Escola da Noite, afirmava fazer “parte de uma geração que encontrou na resistência cultural a resposta para a lavagem ao cérebro, o seu orgulho e a sua dignidade”. “A cultura — acrescentava o escritor romeno — foi sempre um espaço de liberdade e de reflexão, de resistência contra a arregimentação do homem e contra a manipulação (pelas ‘grandes ideias’ mas também pela sociedade de consumo, pela publicidade, e pela indústria de entretenimento ou pela imagem, tão poderosa nos nossos dias)”.
Acreditando que a literatura é “o espelho do homem e dos seus sofrimentos, das suas dúvidas e dos seus combates”, Matéi Visniec oferece-nos nas duas peças agora trabalhadas pel’A Escola da Noite, escritas em diferentes momentos do seu percurso, a oportunidade de reflectirmos sobre alguns aspectos que marcam, por vezes de forma trágica, as sociedades europeias contemporâneas.

“Uma peça para o nosso tempo”
Em “Palhaço Velho, Precisa-se!” (“Petit Boulot pour vieux clown”, escrita em 1986), três palhaços velhos, com dificuldades económicas e sem trabalho, encontram-se numa sala de espera para uma entrevista de emprego. Alguém procura um “palhaço velho” para um “pequeno trabalho” e as três personagens precisam desesperadamente de provar que estão à altura da “oportunidade”. A alegria do reencontro, o confronto com as memórias de cada um e a competição em que se vêem envolvidos conjugam-se, no espaço apertado e claustrofóbico de uma sala de espera ante uma porta fechada, numa espécie de comédia trágica, com humor, tensão e perfídia. Em todos os países onde foi levada à cena têm sido identificadas as influências de “À espera de Godot”, de Samuel Beckett, também por se tratar de uma situação onde, aparentemente, “não acontece nada” para além dos (fortíssimos) diálogos entre personagens. Numa outra perspectiva, o crítico teatral dos Estados Unidos Peter Filichia escrevia em 2004: “é, definitivamente, uma peça para o nosso tempo. (…) Ela lida não só com a profunda ansiedade de um indívíduo que está desempregado mas também com o medo genuíno de que esteja demasiado velho para o mercado de trabalho.”
Com encenação de António Augusto Barros, interpretação de Igor Lebreaud, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash, cenografia de João Mendes Ribeiro e Luísa Bebiano, figurinos de Ana Rosa Assunção e desenho de luz de Danilo Pinto, “Palhaço Velho, Precisa-se” estreará em Coimbra, no Teatro da Cerca de São Bernardo, em meados de Setembro.

A mulher como campo de batalha
“Do sexo da mulher como campo de batalha na guerra da Bósnia” (“La femme comme champ de bataille ou Du sexe de la femme comme champ de bataille dans la guerre en Bosnie”, escrita em 1996) evidencia no seu próprio título o assunto que nos é proposto. Dorra foi violada durante a Guerra da Bósnia (1992-1995) e está internada na Alemanha, onde conhece Kate, psicóloga norte-americana que integrou uma equipa de especialistas em abrir valas comuns no chão da antiga Jugoslávia. A peça é um pujante retrato da guerra e da forma particular como, nesta e em outras guerras, as mulheres são vítimas directas e indirectas da barbárie. A memória da Guerra da Bósnia convoca-nos inevitavelmente para uma reflexão sobre os nacionalismos, a xenofobia e “os clichés, os lugares-comuns e as maldades” que demasiadas vezes marcam a relação dos indivíduos com “o outro”.
Com tradução, encenação e interpretação de Ana Teresa Santos e Sofia Lobo, figurinos e adereços de Ana Rosa Assunção, desenho de luz de Danilo Pinto e sonoplastia de Zé Diogo, “Do sexo da mulher como campo de batalha na guerra da Bósnia” estreia em Outubro, também no Teatro da Cerca de São Bernardo, depois da temporada de “Palhaço Velho, Precisa-se!”.

Hoje no TCSB: Tchékhov, Visniec e Angola

Terça-feira, Novembro 3rd, 2015

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Dia rico no TCSB: às 18h30, o Clube de Leitura Teatral partilha com o público “A Máquina Tchékhov”, de Matéi Visniec. À noite, a RUC oferece-nos o “mambo tipo documentário É dreda ser angolano“, seguido de debate com Pedro Coquenão, José Eduardo Agualusa e Catarina Martins, naquela que é uma excelente oportunidade para conhecer melhor a Angola dos dias de hoje.

Tudo com entrada gratuita, ainda por cima. Faça-nos companhia!

LEITURA
A Máquina Tchékhov
de Matéi Visniec
Clube de Leitura Teatral – Coimbra
3 de Novembro
terça-feira, 18h30
entrada gratuita
org. TAGV / A Escola da Noite

DOCUMENTÁRIO
É dreda ser angolano
seguido de debate com Pedro Coquenão, José Eduardo Agualusa e Catarina Martins
3 de Novembro
terça-feira, 21h30
Documentário> M/6 > Angola, 2007 > Cores, 65′ > entrada gratuita
org. RUC – Rádio Universidade de Coimbra

Esta semana no TCSB: cinema, música e leituras (para todas as idades)

Segunda-feira, Outubro 26th, 2015

site resto de outubro
Cinema, música para a infância e leituras (para todas as idades) são as propostas d’A Escola da Noite para esta semana, no Teatro da Cerca de São Bernardo. A partir de quarta-feira, decorrem também as sessões preparatórias para a segunda sessão do Clube de Leitura Teatral, que a companhia dinamiza em parceria com o TAGV.
Faça-nos companhia!

“Mamã”, de Xavier Dolan

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Começa esta semana, no TCSB, o I Ciclo de Cinema Comentado “Olhares sobre a adolescência”, organizado pela A Cores – Associação de Apoio a Crianças e Jovens em Risco. Para a primeira sessão, que terá lugar na quarta-feira, a associação escolheu o filme “Mamã”, de Xavier Dolan. Distinguido com o Prémio do Juri no Festival de Cannes do ano passado, o filme conta a história de Dianne (Anne Dorval), uma mulher viúva que tem a seu cargo o filho Steve (Antoine Pilon), um adolescente de 15 anos problemático, violento e imprevisível. Depois de algum tempo institucionalizado por ter incendiado um café local, Steve é expulso e regressa a casa. Diane tem dificuldades em lidar com a agressividade do filho e sente-se uma mãe sem respostas, desamparada e perdida, incapaz de impor limites. A projecção do filme no TCSB tem início às 21h00 e é seguida de debate com os comentários da psicóloga clínica Margarida Matos Beja e do antropólogo Jacques Houart. Os bilhetes custam 3 Euros e podem ser reservados pelos contactos habituais do Teatro.

“O Livro de Job”

María Zambrano

A Alma Azul regressa à livraria do TCSB com uma sessão de leituras. Desta vez, homenageia a filósofa e escritora espanhola Maria Zambrano, promovendo a leitura de excertos de “O livro de Job”, editado em português pela A Mar Arte, em 1997. A sessão tem entrada gratuita e começa às 18h30 de quinta-feira, dia 29 de Outubro.

Taleguinho para escolas

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Na sexta-feira, dia 30, têm lugar duas sessões especiais do espectáculo “Costurar cantigas e histórias da nossa memória”, do Taleguinho. As sessões são dirigidas a escolas e jardins de infância e estão marcadas para as 10h30 e 15h00. Dada a lotação limitada da sala, é obrigatório efectuar reserva prévia, pelos contactos habituais do TCSB.

Flores de livro: o esperado regresso!

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No último sábado do mês, e depois do interregno das férias de verão, estão de volta as “Flores de Livro”, com Cláudia Sousa, a mais antiga iniciativa dos “Sábados para a infância no TCSB”. No acolhedor espaço do bar do teatro, Cláudia volta a abrir a sua mala dos livros, com novas histórias para partilhar com os mais pequenos (M/4). Privilegia-se o contacto directo das crianças com o objecto livro, que elas são incentivadas a manusear, apreciando de perto as letras e as ilustrações que trazem dentro. Podem, até, levar um livro para casa e devolvê-lo na sessão seguinte. Na parte final de cada sessão, os participantes são ainda convidados a fazerem os seus próprios desenhos a partir das histórias que ouviram, com materiais disponibilizados pel’A Escola da Noite.

Clube de Leitura Teatral: Matéi Visniec é o autor que se segue
Ainda esta semana, começa a preparação da próxima sessão do Clube de Leitura Teatral, dinamizado pel’A Escola da Noite em parceria com o TAGV. A peça escolhida é “A Máquina Tchékhov”, de Matéi Visniec e será lida no dia 3 de Novembro, às 18h30. Os ensaios decorrem na quarta-feira (18-20h00) e na quinta e na sexta-feira (21h30 – 23h30). A participação como leitor(a) é gratuita e requer apenas a inscrição prévia, através do e-mail clube.leitura.teatral@gmail.com. Quem quiser apenas assistir, só tem de comparecer no Teatro na terça-feira, dia 3 de Novembro. A entrada é livre!

TEATRO DA CERCA DE SÃO BERNARDO
Programação de 26 de Outubro a 1 de Novembro

“Mamã” (Mommy)
de Xavier Dolan
seguido de debate com
Margarida Matos Beja (psicóloga clínica) e Jacques Houart (antropólogo)
28 de Outubro
quarta-feira, 21h00
Drama > M/16 > Canadá/França, 2014 > Cores > 140′ > 3 Euros
org. A Cores [I ciclo de cinema comentado “Olhares sobre a adolescência”]

LEITURA
O Livro de Job
de Maria Zambrano
29 de Outubro
quinta-feira, 18h30
Livraria do TCSB > entrada livre
org. Alma Azul

MÚSICA
Costurar cantigas e histórias da nossa memória
Taleguinho
Sessões para escolas e jardins de infância
30 de Outubro de 2015
sexta-feira, 10h30 e 15h00
M/3 > 50′
2,50 por criança > entrada gratuita para professores/educadores/animadores

LEITURA DE CONTOS PARA A INFÂNCIA
Flores de Livro
por Cláudia Sousa
31 de Outubro
sábado, 11h00
Bar do TCSB > M/4 > 60′
3 Euros (individual); 5 Euros (criança + acompanhante)

LEITURA
A Máquina Tchékhov
de Matéi Visniec
pelo Clube de Leitura Teatral – Coimbra
3 de Novembro
terça-feira, 18h30
sessões preparatórias: 28 de Outubro (quarta-feira, 18h00 – 20h00), 29 de Outubro (quinta-feira, 21h30 – 23h30), 30 de Outubro (sexta-feira, 21h30 – 23h30)
M/12 > participação e/ou entrada gratuitas

informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt