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Né Barros: “estrangeiros somos todos”

Terça-feira, Maio 21st, 2013

estrangeiros03

Há lugares mais estrangeiros (para gente como nós) do que uma guitarra portuguesa, mas não na peça que Né Barros hoje, quinta-feira, estreia no pequeno auditório do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, pelas 22h00. “Estrangeiros”, diz-nos a coreógrafa no final de um ensaio, somos todos: de máquina fotográfica ao pescoço na praça Djemaa El-Fna, em Marraquexe, como na sua criação anterior (“a praça”, 2010), ou despidos até à alma diante da guitarra portuguesa de Alexandre Soares, como logo à noite em plena Capital Europeia da Cultura (não por acaso, pelo menos segundo o mito fundacional, a cidade menos “estrangeira” do país).

Em certo sentido, reconhece Né Barros, “Estrangeiros” retoma alguns tópicos (e um figurino, os calções dourados de Joana Castro) de “a praça”: “Como ponto de partida, os temas do lugar, da fronteira e da deslocação dominam muito os meus interesses. Mas o que me interessa é forçar o jogo entre o que há de interior e de exterior nesses temas: há um lado neles que é de contexto, de paisagem, de ambiente, e outro que é de condição humana.” […]

Inês Nadais

Público, 26/01/2012

TCSB – PROGRAMAÇÃO

VIDEODANÇA
UNTRACEABLE PATTERNS + A PRAÇA + STORY CASE
Balleteatro
22 de Maio de 2013
quarta-feira, 21h30
seguida de conversa com a Companhia
TCSBar > entrada livre

DANÇA
ESTRANGEIROS
de Né Barros
Balleteatro
direcção e coreografia Né Barros música Alexandre Soares e Jorge Queijo arte digital João Martinho Moura desenho de luz Alexandre Vieira adereços e figurinos Flávio Rodrigues e Né Barros interpretação Bruno Senune, Flávio Rodrigues, Joana Castro e Pedro Rosa (bailarinos), Alexandre Soares e Jorge Queijo (músicos) co-produção Balleteatro, Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, Teatro Nacional de São João
23 e 24 de Maio de 2013
quinta e sexta-feira, 21h30
M/18 > 1h15 > 6 a 10 Euros
seguido de conversa com o público após o espectáculo, no primeiro dia
espectáculo no âmbito da rede Culturbe – Braga, Coimbra e Évora

um planeta em arrumações

Quinta-feira, Outubro 25th, 2012

Público, 25/10/2012

(clique na imagem para ampliar)

 

 

“Angélica Liddell a doer”

Sexta-feira, Fevereiro 4th, 2011

“La Casa de la Fuerza” é o olho por olho, dente por dente de Angélica Liddell por todas as mulheres brutalizadas no inferno extraordinário de Ciudad Juárez, e no inferno ordinário da vida civilizada.

Antes de chegar a Lisboa (11 e 12) com uma orquestra de mariachis, um Ford Fiesta e um campeão de culturismo, pára em Coimbra, amanhã e depois, para se apresentar. É um dever conhecê-la.”

Texto de Inês Nadais hoje no Ipsilon.

Público - Ípsilon - 4/02/2011

“oportunidade para partilhar com o público uma forma de pensar o movimento”

Terça-feira, Outubro 26th, 2010

“São quatro peças, documentários e conversas que traçam um arco criativo onde encontramos essa “urgência do refazer, do redizer, do recoreografar, como prática contingente e definidora do estatuto do autor” que modelou todo o percurso de Joana Providência. Menina do Mar (hoje, 21h30), Ladrões de Almas (sexta-feira, 29, juntamente com Mecanismos, 21h30), e Mão na Boca (sábado, 30, 21h30), a que se junta a apresentação final de um workshop, são, para Joana Providência, uma “oportunidade para partilhar com o público uma forma de pensar o movimento”.

Continue a ler aqui o texto de Tiago Bartolomeu Costa sobre Joana Providência, hoje, no Público.

amanhã no TCSB

Terça-feira, Junho 15th, 2010

Nesta nova criação, Vera Mantero mostra-nos objectos do mundo. Coisas arrancadas à vida de todos os dias que, nesta dança, se situam algures entre o material e o etéreo, o factual e o onírico. Dia 16 de Junho, no Teatro da Cerca de São Bernardo (Coimbra).
Um ano depois da sua estreia em Essen e Montpellier, em 2009, Vera Mantero & Guests apresentam finalmente este trabalho em Portugal. “Vamos sentir falta de tudo aquilo de que não precisamos” é um jogo de associações, por vezes explícito, outras críptico, lúdico ou desconfortável, tangível ou volátil. Desencadeia várias questões, mas quase nenhuma resposta.

Vera Mantero destilou esta parada inusitada após meses de leituras, visionamentos, escutas, reflexões e conversas, em conjunto com Christophe Ives, Marcela Levi, Miguel Pereira, Rita Natálio, Nadia Lauro e Andrea Parkins, com quem partilha a autoria e interpretação deste espectáculo.

in Público