Archive for the ‘TCSB’ Category

Paloma Pedrero

Terça-feira, Novembro 2nd, 2010

Paloma Pedrero © Isaac Sibecas

A autora das três peças que integram o próximo espectáculo d’A Escola da Noite é Paloma Pedrero (Madrid, 1957) e para além de autora teatral também é actriz e encenadora. Licenciada em Antropologia Social pela Universdade Complutense de Madrid. Diplomada em Psicologia Gestáltica pelo Instituto Internacional de Florencia. Estudou Arte Dramática com diversos professores nacionais e estrangeiros, como Zulema Katz, Alberto Wainer, Dominic de Facio ou John Strasberg. Foi fundadora em 1978 do grupo independente “Cachivache”, com o qual começa a sua careira profissional como actriz e dramaturga. Em 1985 funda a sua própria companhia: Teatro del Alma, com a qual produz algumas das suas obras. Fundadora e presidente da ONG “Caídos del Cielo”, dedicada a ajudar, através do teatro, pessoas em risco de exclusão social.

As suas obras foram traduzidas e editadas em inglês, francês, português, grego, catalão, euskera, polaco, eslovaco, checo, alemão, italiano… E foram representadas em França, Portugal, Grã Bretanha, Estados Uniods, Austrália, Itália, República Checa, Alemanha, Eslováquia, Brasil, Argentina, Chile, Cuba, Porto Rico, México, Costa Rica, Venezuela, Colombia, Gana, entre outros.

Paloma Pedrero também é autora de guiões de cinema, poesia, ficção, ensaio, assim como de numerosas edições críticas. A sua obra e o seu percurso serviram como material para inúmeras análises, estudos e teses de doutoramento. Colabora como cronista em diferentes meios de comunicação (Diario 16, El Mundo, La Razón, Yo Dona, etc.).

Noite de Amores Efémeros

Segunda-feira, Novembro 1st, 2010

Aproxima-se a data da estreia da quarta produção do ano d’A Escola da Noite, “Noite de Amores Efémeros”, de Paloma Pedrero. O espectáculo é marcado por três regressos: o da companhia à dramaturgia espanhola contemporânea, o de Sofia Lobo à encenação, quatro anos depois de um inesquecível “Play Beckett”, e o de três jovens actrizes ao trabalho com A Escola da Noite: Cleia Almeida (“Profundo” e “Ensalada”, 2005), Neusa Dias (“O Cerejal”, 2004) e Paula Garcia (“Jacques e o seu amo” e “Além as estrelas são a noss casa”, 1999-2000).

Neusa Dias

“Água”

Domingo, Outubro 31st, 2010

A quarta sessão do ciclo “Fé?” decorre segunda, 1 de Novembro, pelas 21h30, com o filme “Água”, de Deepa Mehta. O filme vai ser comentado por Teresa Toldy.

“Água”, filme realizado em 2005 pela indiana Deepa Mehta, passa-se em 1938, na Índia colonial, e relata a marginalização brutal das viúvas indianas quando lhes morre o marido. Nomeado para nove prémios Genie e para um Óscar em 2006, Água é mais um extraordinário filme em que Deepa Mehta se debruça com enorme sensibilidade sobre as injustiças e desigualdades da sociedade indiana, dando particular atenção à condição feminina.

Título original Water / 117 minutos, cor

Realização Deepa Mehta

Intérpretes Lisa Ray, Seema Biswas, Kulbhushan Kharbanda, Sarala, John Abraham, Manorama, Raghubir Yadav, Vidula Javalgekar

Canadá/Índia, 2005

LEGENDADO EM INGLÊS

apresentação pública

Sábado, Outubro 30th, 2010

Aproxima-se o final da Residência Artística de Joana Providência, hoje à noite com a apresentação do espectáculo “Mão na Boca”, e amanhã (31 de Outubro, domingo, 16 horas) com a apresentação pública do trabalho desenvolvido ao longo da semana no workshop de dança contemporânea, no Teatro da Cerca de São Bernardo. A entrada é livre.

Mão na Boca

Sábado, Outubro 30th, 2010

"Mão na Boca" © Hugo Calçada

”O corpo conta histórias, diz Paula Rego, que no seu trabalho usa os gestos, o olhar, o corpo e as suas formas carregadas de indícios de desejos, de medos e tensões onde se escondem múltiplas leituras…. “Mão na Boca” surge do desafio, proposto pela Fundação de Serralves à criadora Joana Providência, para descobrir a obra mais recente de Paula Rego.”

Mão na Boca
30 de Outubro | sábado | 21h30

Sob um palco coberto de terra, é invocado/evocado o universo ficcional de Paula Rego, perspectivando o corpo enquanto veículo de uma narrativa preenchida de desejos, medos e tensões. A criação deste espectáculo ”desenvolveu-se num duplo sentido: por um lado, constituíram-se como impulsos geradores do processo as gravuras, os desenhos e as pinturas de Paula Rego e os universos de conto/fábula/romance que são a sua moldura; por outro lado, configuraram-se como motes do trabalho as marcas escondidas, ou menos legíveis, de uma memória: os seus medos, os seus sons, o seu imaginário”.

direcção Joana Providência intérpretes Anabela Sousa, António Júlio, Vera Santos assistência de direcção Paula Castro apoio dramatúrgico Zeferino Mota figurinos Rute Moreda, Lola Sousa desenho de luz José Carlos Gomes

M/12 > 50’ > 6 a 10€