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árvores

Sábado, Outubro 23rd, 2010

Memórias de experiências quotidianas na voz de Homens e Mulheres em diálogo com a vida e com a morte. Uma proposta de Joana Providência, no âmbito da pesquisa realizada para o projecto “Ladrões de Almas”, com realização e edição de Eva Ângelo.

projecção do documentário “árvores”

Uma recolha de testemunhos de pessoas que contam histórias de “salvação”. Memórias de situações e experiências quotidianas que, na voz destes homens e mulheres, falam de vida e morte. Cada uma destas pessoas é uma árvore, corpo e viagem a transformar o tempo e o lugar.
Aurora Bétula, Alexandre Pinheiro, Antonieta Plátano, Bárbara Jacarandá, João Carvalho, João Limoeiro, Laurinha Laranjeira, Madalena Oliveira, Romi Magnólia, Sr. Zé “Salva-Almas”Cedro, Zeferino Loureiro e “Bravas Amendoeiras em Flor”.
Doze árvores. Doze pessoas.

Com Ainhoa Vidal, Alexandre Almeida, Alexandre Ribeiro da Silva, Andreas Dyrdal, Andreia Moisés, Antonieta Fidalgo, António Júlio, Bárbara Seabra, João Rebelo, José Almeida e Inês de Almeida, Laura Rosa Dias, Maria Aurora Costa, Madalena Vitorino, Romi Soares, Tânia Matos e Zeferino Mota.

seguido de conversa com Cláudia Galhós, Joana Providência e Eva Ângelo

TCSBar > 28/10, quinta, 21h30 > entrada livre

Joana Providência

Quinta-feira, Outubro 21st, 2010

Joana Providência nasceu em Braga, em 1965, onde iniciou os seus estudos em dança com Fernanda Canossa.

Em 1989 terminou o curso da Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa.

Integra desde 1995 a Academia Contemporânea do Espectáculo na qualidade de responsável pelo departamento de movimento do curso de Interpretação e de docente da área de Formação em Contexto de Trabalho. Integra a companhia de teatro promovida por aquela entidade, a ACE/Teatro do Bolhão, sendo membro da sua direcção artística.

É colaboradora regular do Fórum Dança como docente de composição coreográfica.

Como coreógrafa/encenadora tem desenvolvido diversos projectos dos quais destaca:

Em 2008 estreia na Culturgest Ladrões de Almas co-produção ACE-Teatro do Bolhão/ Culturgest.

Em 2004 a convite da Fundação de Serralves constrói e apresenta Mão na Boca, co-produção ACE-Teatro do Bolhão/ Fundação de Serralves, integrado na programação paralela à exposição Paula Rego.

Em 2000 estreou, no Rivoli Teatro Municipal, o espectáculo Causa e Efeito, uma co-produção As Boas Raparigas…/Porto 2001. Em 1999, estreou Zzzap! no Centro Cultural de Belém; participou na performance/improvisação integrada na exposição CIRCA 1999 no Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves.

Em 1994, participou no festival New Moves, Glasgow (Escócia); em 1993 estreou Registo no Rivoli Teatro Municipal, no âmbito das II Jornadas de Arte Contemporânea do Porto, e apresentou Pequenas Mortes no Centro Cultural de Belém.

Em 1992, participou no Festival de Otoño/Madrid Capital Europeia da Cultura, e criou In-vitro a convite da Fundação de Serralves, obra premiada com o Sete de Ouro para a Melhor Coreografia.

Em 1991, a convite da Europália, participou nos festivais Spring Dance (Holanda) e Klapstuck (Bélgica) com Sustine et Abstine.

Em 1989, participou na Mostra de Dança Portuguesa (ACARTE/Fundação Calouste Gulbenkian), e estreou no Porto Mecanismos, espectáculo que lhe valeu o Sete de Ouro – Prémio Revelação.

Joana Providência é a terceira convidada d’A Escola da Noite para uma Residência Artística no Teatro da Cerca de São Bernardo. Ao longo de uma semana, entre 25 e 31 de Outubro, será possível conhecer de perto alguns dos momentos mais significativos de um percurso criativo de mais de 20 anos, que articula as linguagens do teatro, da dança, da música e do vídeo.

experimentar, analisar e criar com Joana Providência

Quarta-feira, Outubro 20th, 2010

"Mecanismos" © direitos reservados

Já falta menos de uma semana para “experimentar, analisar e criar com Joana Providência” em Coimbra. Uma mostra do trabalho da coreógrafa/encenadora vai decorrer no Teatro da Cerca de São Bernardo, entre 25 e 31 de Outubro. O que muito lhe agrada confome referiu, em declarações a A Cabra, “sobretudo por ser uma situação em que além dos espetáculos há paralelamente conversa”, já que “é sempre uma mais-valia quando também se discute o trabalho, pois cresce-se muito nessa discussão.”

a próxima semana

Terça-feira, Outubro 19th, 2010

dois homens, dois mundos, uma causa

Segunda-feira, Outubro 18th, 2010


Durante a 2ª Guerra Mundial, um oficial da SS, desenvolve um produto para tornar mais eficiente a limpeza de tanques. Este produto é, porém, utilizado para matar os judeus nos campos de concentração. Horrorizado, ele procura o padre Ricardo Fontana que, sendo de família influente, poderia solicitar a interferência do Papa Pio XII para impedir o genocídio dos judeus.

Nessa trama se desenrola toda a saga desses dois jovens, um movido pela culpa outro pela consciência e toda a intensa luta para salvar milhões de judeus. Ao mesmo tempo a situação cria a polémica que persegue a igreja católica até hoje: Qual o seu papel na 2ª Guerra ou como é possível ser cristão e nazista?

Amém é considerado por muitos como um filme mais polêmico do que a “Paixão de Cristo” de Mel Gibson. O simples cartaz do filme na França provocou protestos e processos na justiça por católicos fervorosos e apesar disso e de ser um filme falado em inglês, ganhou na França o César de melhor argumento.

Dirigido pelo vencedor do Oscar, Costa-Gravas (Missing – Desaparecido, Um Grande Mistério), Amém é um filme intenso, provocante, histórico e que discute corajosamente a relação polémica entre o Vaticano e o III Reich.

A terceira sessão do ciclo “Fé?” decorre segunda, 18 de Outubro, pelas 21h30, com o filme “Amen.”, de Costa-Gravas. O filme vai ser comentado por Júlia Garraio.