Archive for Maio, 2013

Amanhã em GOUVEIA, para a semana em MATOSINHOS!

Sexta-feira, Maio 3rd, 2013

Retomamos a digressão do espectáculo “Novas Diretrizes em Tempos de Paz” de Bosco Brasil e encenação de António Augusto Barros e amanhã, sábado, estaremos em GOUVEIA, no seu TEATRO-CINE, pelas 21h30. Na próxima semana, na sexta-feira (10 de Maio), marcamos encontro no CINE-TEATRO CONSTANTINO NERY, em Matosinhos.

Não perca o confronto entre dois homens, Segismundo e Clausewitz, um funcionário de alfândega e um emigrante polaco, em 1945, que se desafiam, equacionando as suas próprias vidas e o lugar do Teatro no mundo.

Miguel Lança e Igor Lebraud, "Novas diretrizes em tempos de paz" (foto de ensaio de Eduardo Pinto)

Miguel Lança e Igor Lebraud, “Novas diretrizes em tempos de paz” (foto de Eduardo Pinto)

Sogantal: alteração

Quinta-feira, Maio 2nd, 2013

cartazsogantal

Não tendo sido possível obter o documentário original “O Caso Sogantal”, realizado em 1975 pela Cinequipe, a UMAR Coimbra exibirá esta noite no bar do TCSB o filme “Nós, operárias da Sogantal”, realizado por Nadejda Tilhou em 2008.

O filme mostra várias imagens do documentário de 1975 e inclui ainda entrevistas a algumas das mulheres protagonistas, feitas 30 anos depois dos acontecimentos:

Agosto de 1974, na periferia de Lisboa, uma pequena fábrica de confecções: a Sogantal. Quarenta e oito mulheres com idades entre os 14 e os 25 anos, submetidas a ritmos elevados de produção, trabalham nove horas por dia para fabricar fatos de treino, para exportação.
A seguir ao 25 de Abril, as operárias reivindicam e os proprietários franceses acabam por abandonar a fábrica: o salário mínimo acaba de ser imposto em Portugal. Depois, as operárias ocupam a fábrica e vendem os fatos de treino para pagar o seu próprio salário.

Após a projecção do filme, haverá debate com o público, com a presença de Manuela Tavares (UMAR) e de Maria Antónia Palla, uma das autoras do documentário original.

A iniciativa insere-se nas comemorações do 39.º aniversário do 25 de Abril em Coimbra, que este ano contam, por iniciativa do Ateneu, com a participação de quatro dezenas de instituições da cidade.

A sessão tem início às 21h15 e tem entrada gratuita.

 

Maio no TCSB

Quarta-feira, Maio 1st, 2013

Veja o que o Teatro da Cerca de São Bernardo tem para lhe oferecer neste mês de Maio:

DOCUMENTÁRIO / CONVERSA
2 de Maio
quinta-feira, 21h15
“Nós, operárias da Sogantal” (*)

Sogantal
de Nadejda Tilhou
seguido de conversa com o público com Maria Antónia Palla e Manuela Tavares (UMAR)
org. UMAR – Coimbra, no âmbito das comemorações do 25 de Abril em Coimbra > entrada livre

 

LEITURA DE CONTOS / EXPOSIÇÃO-VENDA DE LIVROS PARA A INFÂNCIA
4 de Maio
sábado, 10h00 e 11h30
“Flores de Livro”

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por Cláudia Sousa
M/4 > 60′ > 3 Euros; 5 Euros (criança + adulto)

 

FORMAÇÃO
4 de Maio
sábado, 15h00 – 19h00
“Livro – Instrumento de Intervenção”

oficina livro
por Cláudia Sousa
destinatários: agentes educativos, público em geral
inscrições: 25 Euros

 

TEATRO
18 de Maio
sábado, 21h30
“Carta a um Santo”

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ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve

O espectáculo baseia-se numa carta da mulher com quem Santo Agostinho viveu, antes de escolher afastar-se do amor humano para se entregar ao amor divino. Flória, ex-amante e mãe do filho natural de ambos, critica e questiona Agostinho com veemência e destemor, com ironia e com desespero, por ele considerar desprezível aos olhos do Criador as alegrias do amor físico.
“Carta a um Santo” consiste na dramatização de um documento – “A Vida é Breve”, de Jostein Gaarder – que se nos apresenta sob a forma epistolar, salpicado de breves citações constantes num outro documento da autoria do destinatário do primeiro – “Confissões”, de Santo Agostinho; e também de referências de vário tipo – umas claras e directas, outras sob a forma de alusões e insinuações – atribuídas ao mesmo destinatário.

M/16 > 6 a 10 Euros
espectáculo no âmbito da rede Culturbe – Braga, Coimbra e Évora

DANÇA
23 e 24 de Maio
quinta e sexta-feira, 21h30
“Estrangeiros”

estrangeiros

Em diversos trabalhos que fui realizando, noções como a paisagem, a fronteira, o móbil, os diferentes planos, têm sido exploradas tomando sempre como principal motivo um corpo em construção, o corpo como imagem e a imagem como deslocação. A estes corpos dançantes expatriados, deslocados, chamei-lhes solistas ou, num neologismo, movimentantes. Desta vez são estrangeiros.
Estrangeiros é um novo projecto para desfrutar dos corpos e das suas imagens, e lhes desvendar aquilo pelo qual se tornam, justamente, estrangeiros. Aparentemente carregados de identidade definida, os estrangeiros são, afinal, figuras transversais esvaziadas. No seu deferir, estas figuras são deslocações ora de clichés de identificação, ora de estranhezas genuínas comportamentais. Estas figuras oscilam entre um colectivo, um padrão, e um impessoal, solitário. Isolados, os estrangeiros vão cumprindo, exterior ou interiormente, a ideia de um estrangeiro face ao mundo que nos persegue. Por isso, não poderia esquecer O Estrangeiro de Albert Camus como o homem absurdo, como o mergulho no sentimento do absurdo, como nota Sartre sobre este estrangeiro.

Né Barros

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M/18 > 75′ > 6 a 10 Euros
espectáculo no âmbito da rede Culturbe – Braga, Coimbra e Évora

 

DANÇA (exercício)
25 e 26 de Maio
sábado, 21h30; domingo, 17h00
“Sagração da Primavera”

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exercício final dos alunos do Curso Profissional de Interpretação do Colégio S. Teotónio

A Sagração da Primavera faz este ano 100 anos.
Há 100 anos num teatro parisiense, entre apupos e gritos aquilo que é a própria essência da dança mudou radicalmente. Em 2013, nós, estudantes e amantes da dança, revisitamos esse material inaugural e outros que se construíram a partir daí. Revisitamo-lo como homenagem e agradecimento, celebrando juntos a fertilidade da dança e os augúrios da Primavera. Essa estação que encerra em si um universo de possibilidades e que é a metáfora da própria vida em movimento.

Leonor Barata

M/12 > 3 Euros

TEATRO
30 de Maio
quinta-feira, 21h30
“A Serpente”

de Nelson Rodrigues

Alexandre Dantas, Priscila Amorim
Teatro do Pequeno Gesto (Rio de Janeiro, Brasil)

Duas irmãs, que juraram nunca se separar, moram juntas no mesmo apartamento com seus respectivos maridos – adquiridos no mesmo dia. Uma parede separa os quartos dos dois casais. A primeira cena mostra-nos o casal Lígia/Décio se separando. Motivo: o marido não consumou o ato sexual uma única vez. Já o casal Guida/Paulo vive uma interminável lua de mel. Após a separação, Lígia decide suicidar-se. Guida, na tentativa de impedir que a irmã pule pela janela, oferece seu marido por uma noite.

M/12 > 6 a 10 Euros
espectáculo no âmbito da rede Culturbe – Braga, Coimbra e Évora

(*) alterado em 02/05/2013, 04h05