Rui Pina Coelho é o convidado do mês do Clube de Leitura Teatral. Vão ser lidos textos escritos no âmbito do Laboratório de Escrita para Teatro do Teatro Nacional D. Maria II, que dirigiu entre 2015 e 2019.
A sessão terá lugar na Casa das Caldeiras, às 18h30. Como habitualmente, a entrada é livre.
LEITURA Laboratório de Escrita para Teatro do TNDMII dir. Rui Pina Coelho Clube de Leitura Teatral 3 de Dezembro de 2019 Terça-feira, 18h30 TAGV – Casa das Caldeiras > 90′ > entrada gratuita co-organização: TAGV / A Escola da Noite
Sabemos todos que estamos a passar privações totalmente inexplicáveis, só justificadas por ganâncias desmedidas suportadas e consentidas por umas quantas mentes mal formadas e recorrentemente fora da lei. Um tempo marcado por profundos retrocessos nas condições de vida de muitos milhares de pessoas, nomeadamente aquelas que vivem do seu trabalho, como é o caso também dos trabalhadores do Cendrev. Este espectáculo é também “um grito no Alentejo”.
José Russo, encenador
Ana Meira, “Onde é que eu já vi isto, perguntou ele” (foto: Paulo Nuno Silva)
autor Rui Pina Coelho dramaturgia Rui Pina Coelho encenação José Russo cenografia e figurinos Rita Abreu iluminação Pedro Bilou interpretação Ana Meira, José Russo e Rui Nuno canção – versão, concertina e voz Luis Correia Carmelo (original de Leonard Cohen; gravação André Capela) direcção técnica e operação António Rebocho construção e montagem Tomé Baixinho, Tomé Antas e Paulo Carocho
Coimbra, Teatro da Cerca de São Bernardo 26 e 27 de Fevereiro de 2015
quinta e sexta-feira, 21h30
M/12 > 80′
5 a 10 Euros
Por coincidência, a semana passada juntou no Teatro da Cerca de São Bernardo três iniciativas em que o Brasil foi o centro das atenções.
Na segunda-feira, a ante-estreia do documentário “Luto como mãe”, de Luis Carlos Nascimento, teve lotação esgotada e uma recepção entusiástica por parte do público. Organizada pelo Núcleo de Estudos para a Paz (NEP) e pelo Observatório Género e Violência Armada (OgiVA), do Centro de Estudos Sociais (CES), a sessão contou com a presença do realizador e de Elisabeth Paulino, uma das mães cuja história de vida é documentada no filme.
Na quarta-feira à tarde, abrindo a programação de Julho do Teatro, Newton Moreno (dramaturgo, actor e encenador brasileiro) juntou-se a Abel Neves para uma mesa-redonda, moderada por Rui Pina Coelho, integrada no Seminário Internacional “Espectáculo / Cidade / Teatro”, organizado pelo Núcleo de Estudos sobre as Cidades e Culturas Urbanas, também do CES. A generosidade com que partilharam com a audiência as suas perspectivas sobre duas das suas obras mais recentes – “Assombrações do Recife Velho” (Newton Moreno) e “Este Oeste Éden” (Abel Neves) – não escapou ao público presente. António Pedro Pita, intervindo no debate, classificou a iniciativa como verdadeiramente “extraordinária”, pela profundidade das intervenções iniciais e pela qualidade da discussão que se lhe seguiu.
A sessão incluiu a leitura de um excerto da peça de Abel Neves pelo elenco d’A Escola da Noite, que estreará ainda este mês este espectáculo. Ainda no âmbito deste Seminário, Pedro Rodrigues representou a companhia na Mesa 7 – “Narrativas da visibilidade: experiências das companhias teatrais e a cidade”, sessão que teve lugar na sexta-feira, no CES, e que contou com a presença de Isabel Craveiro, d’O Teatrão, Ricardo Correia, da Casa da Esquina, José Russo, do Cendrev, e Miguel Torres, do Trigo Limpo.
Finalmente, na sexta-feira, o bar do TCSB acolheu o regresso de “Cena no Café”, uma iniciativa da Cena Lusófona – associação portuguesa para o intercâmbio teatral. Aproveitando a presença em Portugal de Newton Moreno, esta instituição sediada em Coimbra quis contribuir para a divulgação da sua obra em Portugal, promovendo uma conversa informal com o público. Foram exibidos excertos das gravações de duas peças suas – “A Refeição” e “Agreste”.