Prossegue a temporada do mais recente espectáculo d’A Escola da Noite. Em “Palhaço velho, precisa-se”, três antigos colegas de profissão reencontram-se numa sala de espera, enquanto aguardam por uma entrevista de emprego. Venha conhecê-los!
O espectáculo fica em cena até 4 de Outubro, de quinta a domingo. Recomendamos a reserva de lugar ou a compra antecipada de bilhete, no Teatro ou através da ticketline.
texto Matéi Visniec tradução Regina Guimarães encenação António Augusto Barros interpretação Igor Lebreaud, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash cenografia João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano figurinos e adereços Ana Rosa Assunção desenho de luz Danilo Pinto som Zé Diogo consultor de magia Tony Klauf cabelos Carlos Gago M/14 > 1h45, com intervalo
Coimbra Teatro da Cerca de São Bernardo
temporada 10 de Setembro a 4 de Outubro de 2020 quintas-feiras, 19h00; sextas e sábados, 21h30; domingos, 16h00
Preços: Bilhete normal: 10 € Estudantes, jovens, M/65 anos, profissionais e amadores/as de teatro: 6 € Entidades protocoladas TCSB, Funcionários/as da CMC: 5 € Quintas-feiras (“Quintas no Teatro”): 5 € Alunos/as do ensino artístico (FLUC, ESEC e Colégio São Teotónio): 3 € Assinaturas TCSB: 5 entradas – 30 €; 10+1 entradas – 50 €
Covid-19 – Plano de Prevenção e Contingência do TCSB De acordo com a Orientação da DGS 28/2020, de 28 de Maio, e o Plano de prevenção e contingência do TCSB, a lotação e a ocupação da sala estão condicionadas: os lugares são marcados e é respeitada a distância de uma cadeira entre cada lugar ocupado. É obrigatória a utilização de máscara no interior do Teatro e o cumprimento das demais condições de segurança indicadas à entrada do edifício.
O horário especial e o preço único das quintas-feiras (19h00; 5,00 €) continuam a fazer sucesso entre os nossos espectadores. A sessão de hoje já está esgotada.
“Palhaço velho, precisa-se”, a peça de Matéi Visniec que estreámos na semana passada, continua em cena até 4 de Outubro, de quinta a domingo. Reserve os seus lugares ou compre antecipadamente os bilhetes, no Teatro ou através da Ticketline.
texto Matéi Visniec tradução Regina Guimarães encenação António Augusto Barros interpretação Igor Lebreaud, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash cenografia João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano figurinos e adereços Ana Rosa Assunção desenho de luz Danilo Pinto som Zé Diogo consultor de magia Tony Klauf cabelos Carlos Gago M/14 > 1h45, com intervalo
Coimbra Teatro da Cerca de São Bernardo
temporada 10 de Setembro a 4 de Outubro de 2020 quintas-feiras, 19h00; sextas e sábados, 21h30; domingos, 16h00
Preços: Bilhete normal: 10 € Estudantes, jovens, M/65 anos, profissionais e amadores/as de teatro: 6 € Entidades protocoladas TCSB, Funcionários/as da CMC: 5 € Quintas-feiras (“Quintas no Teatro”): 5 € Alunos/as do ensino artístico (FLUC, ESEC e Colégio São Teotónio): 3 € Assinaturas TCSB: 5 entradas – 30 €; 10+1 entradas – 50 €
Covid-19 – Plano de Prevenção e Contingência do TCSB De acordo com a Orientação da DGS 28/2020, de 28 de Maio, e o Plano de prevenção e contingência do TCSB, a lotação e a ocupação da sala estão condicionadas: os lugares são marcados e é respeitada a distância de uma cadeira entre cada lugar ocupado. É obrigatória a utilização de máscara no interior do Teatro e o cumprimento das demais condições de segurança indicadas à entrada do edifício.
Prossegue hoje a temporada de “Palhaço velho, precisa-se”, a mais recente criação d’A Escola da Noite. A lotação está reduzida a metade do habitual. É ainda mais importante comprar ou reservar antecipadamente os seus lugares. Passou também a ser possível comprar bilhetes através da internet, na ticketline.
Faça-nos companhia!
TEATRO Palhaço velho, precisa-se de Matéi Visniec A Escola da Noite
texto Matéi Visniec tradução Regina Guimarães encenação António Augusto Barros interpretação Igor Lebreaud, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash cenografia João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano figurinos e adereços Ana Rosa Assunção desenho de luz Danilo Pinto som Zé Diogo consultor de magia Tony Klauf cabelos Carlos Gago M/14 > 1h45, com intervalo
Coimbra Teatro da Cerca de São Bernardo
temporada 10 de Setembro a 4 de Outubro de 2020 quintas-feiras, 19h00; sextas e sábados, 21h30; domingos, 16h00
Preços: Bilhete normal: 10 € Estudantes, jovens, M/65 anos, profissionais e amadores/as de teatro: 6 € Entidades protocoladas TCSB, Funcionários/as da CMC: 5 € Quintas-feiras (“Quintas no Teatro”): 5 € Alunos/as do ensino artístico (FLUC, ESEC e Colégio São Teotónio): 3 € Assinaturas TCSB: 5 entradas – 30 €; 10+1 entradas – 50 €
Bilhetes à venda no TCSB e na TicketLine e nos locais habituais
Covid-19 – Plano de Prevenção e Contingência do TCSB De acordo com a Orientação da DGS 28/2020, de 28 de Maio, e o Plano de prevenção e contingência do TCSB, a lotação e a ocupação da sala estão condicionadas: os lugares são marcados e é respeitada a distância de uma cadeira entre cada lugar ocupado. É obrigatória a utilização de máscara no interior do Teatro e o cumprimento das demais condições de segurança indicadas à entrada do edifício.
A Escola da Noite estreia a 10 de Setembro, no Teatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra, o espectáculo “Palhaço velho, precisa-se”, do dramaturgo romeno Matéi Visniec. A nova criação da companhia tem encenação de António Augusto Barros e fica em cena durante quatro semanas, de quinta a domingo.
“Palhaço velho, precisa-se” (“Petit Boulot pour vieux clown”, na versão original), é uma comédia trágica escrita em 1986 pelo escritor romeno, um ano antes de se exilar em França, face à censura de que os seus textos eram alvo na ditadura de Nicolae Ceausescu. Três palhaços velhos e sem trabalho reencontram-se numa sala de espera para uma entrevista de emprego e precisam de provar que estão à altura da “oportunidade”. No espaço apertado e claustrofóbico da sala de espera, perante uma porta que permanece fechada, os três antigos companheiros experimentam sensações contraditórias: a alegria de voltarem a estar juntos, o sabor agridoce das muitas memórias partilhadas e a amargura da competição a que foram obrigados, para poderem sobreviver. Como muitas das obras de Visniec, o texto conjuga humor (às vezes negro), tensão, perfídia e constantes oscilações de ritmo, num exigente trabalho de actores a que Igor Lebreaud, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash respondem ao longo de 1h45 de espectáculo. A produção d’A Escola da Noite utiliza a tradução para português feita por Regina Guimarães, tem cenografia de João Mendes Ribeiro e Luísa Bebiano, figurinos e adereços de Ana Rosa Assunção, luz de Danilo Pinto e som de Zé Diogo. Após a estreia, marcada para 10 de Setembro às 21h30, “Palhaço velho, precisa-se” fica em cena no TCSB até 4 de Outubro – às quintas-feiras às 19h00, às sextas e sábados às 21h30 e aos domingos às 16h00. Tendo em conta as limitações à lotação da sala, é ainda mais aconselhável efectuar a reserva de lugares ou a compra antecipada de bilhetes, no Teatro ou pela internet.
“Uma máquina concebida para nos humilhar e nos matar” Em declarações feitas a propósito de uma encenação deste espectáculo em Fança, Matéi Visniec assumia há uns anos o seu gosto por palhaços, as memórias que guarda da chegada do circo à cidade onde vivia na infância e a impressão que lhe causou o filme “Clowns”, de Fellini: “Escrevi esta peça porque para mim o palhaço é uma personagem que ri enquanto chora e que chora enquanto ri; é ao mesmo tempo o bobo da corte que zomba do seu rei e o louco que diz a verdade; é o espelho impiedoso do seu tempo e o eco infantil do tempo que passa”. Os palhaços desta peça, contudo, “não correspondem apenas a essa imagem divertida, ou até apaziguadora, de personagens encarregadas, perante a miséria reinante, de trazer um pouco de sol, um pouco de doçura, um momento de vigor, de alegria e consolação àqueles que têm de aguentar o insustentável”. Em “Palhaço velho, precisa-se” eles “podem tornar-se três mesquinhos gladiadores capazes de se matar por causa de um pequeno anúncio”. Na escrita da peça – acrescentou Visniec – “interessou-me este lado cruel da vida”, “a vida que por vezes nos transforma em palhaços cruéis, em palhaços frágeis, obrigados a exibir-se e a representar a grande comédia social, obrigados até a entrar no jogo da máquina concebida para nos humilhar e nos matar”.
TEATRO (ESTREIA) Palhaço velho, precisa-se de Matéi Visniec A Escola da Noite
Coimbra Teatro da Cerca de São Bernardo
estreia 10 de Setembro de 2020 quinta-feira, 21h30
temporada até 4 de Outubro de 2020 quintas-feiras, 19h00 sextas e sábados, 21h30 domingos, 16h00
texto Matéi Visniec tradução Regina Guimarães encenação António Augusto Barros interpretação Igor Lebreaud, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash cenografia João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano figurinos e adereços Ana Rosa Assunção desenho de luz Danilo Pinto som Zé Diogo consultor de magia Tony Klauf cabelos Carlos Gago M/14 > 1h45, com intervalo
Preços Bilhete normal: 10 € Estudantes, jovens, M/65 anos, profissionais e amadores/as de teatro: 6 € Entidades protocoladas TCSB, Funcionários/as da CMC: 5 € Quintas-feiras (“Quintas no Teatro”): 5 € Alunos/as do ensino artístico (FLUC, ESEC e Colégio São Teotónio): 3 € Assinaturas TCSB: 5 entradas – 30 €; 10+1 entradas – 50 €
Bilhetes à venda no TCSB e na TicketLine e nos locais habituais
Covid-19 – Plano de Prevenção e Contingência do TCSB De acordo com a Orientação da DGS 28/2020, de 28 de Maio, e o Plano de prevenção e contingência do TCSB, a lotação e a ocupação da sala estão condicionadas: os lugares são marcados e é respeitada a distância de uma cadeira entre cada lugar ocupado. É obrigatória a utilização de máscara no interior do Teatro e o cumprimento das demais condições de segurança indicadas à entrada do edifício.
Concluído o período de férias, o elenco d’A Escola da Noite retomou esta semana os ensaios de “Palhaço velho, precisa-se!”, do dramaturgo romeno Matéi Visniec. A nova criação do grupo de teatro de Coimbra é encenada por António Augusto Barros e tem estreia marcada para Setembro, no Teatro da Cerca de São Bernardo.
À beira de alcançar as 70 novas criações em 28 anos de actividade ininterrupta, A Escola da Noite decidiu voltar a explorar a obra do dramaturgo e romancista romeno Matéi Visniec, autor de“Da sensação de elasticidade quando se marcha sobre cadáveres”, apresentado pela companhia em 2014. Em “Palhaço Velho, Precisa-se!”, três palhaços, velhos e sem trabalho, encontram-se numa sala de espera para uma entrevista de emprego e precisam de provar que estão à altura da “oportunidade”. A alegria do reencontro, as suas memórias e a competição em que se vêem envolvidos conjugam-se, num espaço apertado e claustrofóbico ante uma porta fechada, numa espécie de comédia trágica, com humor, tensão e perfídia. A 69.ª criação da companhia estreará e cumprirá uma temporada no TCSB, em Coimbra, ao longo do mês de Setembro. Conta com tradução de Regina Guimarães, encenação de António Augusto Barros, interpretação de Igor Lebreaud, Miguel Magalhães e Ricardo Kalash, cenografia de João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano, figurinos e adereços de Ana Rosa Assunção, desenho de luz de Danilo Pinto e som de Zé Diogo.
“uma peça para o nosso tempo” Em todos os países onde foi levada à cena têm sido identificadas as influências de “À espera de Godot”, de Samuel Beckett, também por se tratar de uma situação onde, aparentemente, “não acontece nada” para além dos (fortíssimos) diálogos entre personagens. Numa outra perspectiva, o crítico teatral dos Estados Unidos Peter Filichia escrevia em 2004: “é, definitivamente, uma peça para o nosso tempo. (…) Ela lida não só com a profunda ansiedade de um indívíduo que está desempregado mas também com o medo genuíno de que esteja demasiado velho para o mercado de trabalho.” Um outro crítico teatral, Roland Sabra, escreveu em 2006, a propósito de uma encenação desta peça: “É uma história de homens, uma história de ódio e amizade, uma história de rivalidade e cumplicidade, uma história de palavras e gestos, uma história de ilusões perdidas e de velhice, uma história que coloca o eterno problema de como nos livrarmos do outro com quem temos tanto a partilhar.”
Matéi Visniec Matéi Visniec nasceu no norte da Roménia, a 29 de janeiro de 1956. Na Roménia de Ceausescu, encontra rapidamente na literatura um espaço de liberdade. Alimenta-se de Kafka, Dostoievski, Camus, Beckett, Ionesco, Lautréamont… Ama os surrealistas, os dadaístas, os discursos fantásticos, o teatro do absurdo e do grotesco, a poesia onírica e mesmo o teatro realista anglo-saxão. Estudante de Filosofia em Bucareste, torna-se muito activo no seio da chamada “geração de 1980”, que baralhou a paisagem poética e literária da Roménia da época. Acredita na resistência cultural e na capacidade da literatura para demolir o totalitarismo. Acredita sobretudo que o teatro e a poesia podem denunciar a manipulação das pessoas através das “grandes ideias”. Afirma-se na Roménia com a sua poesia refinada, lúcida, escrita com amargura. Começa a escrever teatro em 1977: as suas peças circulam abundantemente no meio literário, mas a sua subida ao palco é proibida. Deixa a Roménia em 1987 e pede asilo político em França. Redige, na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, uma tese sobre a resistência cultural nos países da Europa de Leste na época comunista, mas começa também a escrever peças de teatro em francês. Entre 1988 e 1989 trabalha para a BBC e a partir de 1990 para a Radio France Internationale. Depois de um primeiro sucesso nas Jornadas dos Autores organizadas pelo Théâtre les Célestins de Lyon, em 1991, com a peça “Les Chevaux à la fenêtre”, Matéi Visniec é descoberto por numerosas companhias e as suas peças são representadas em Paris, Lyon, Avignon, Marseille, Toulouse, La Rochelle, Grenoble, Nancy, Nice, etc. Neste momento, Matéi Visniec conta com numerosas criações em França. Cerca de trinta das suas peças escritas em francês estão editadas. Esteve em cartaz em cerca de trinta países, como Itália, Grã-Bretanha, Polónia, Turquia, Suécia, Alemanha, Israel, Estados Unidos Canadá, Japão, Brasil e Portugal. Tornou-se, desde 1992, um dos autores mais representados no Festival Off de Avignon com cerca de quarenta criações. Em Paris as suas peças foram representadas em vários teatros. Na Roménia, depois da queda de Ceausescu, Matéi Visniec tornou-se o autor dramático vivo mais representado. É também autor de três romances editados na Roménia. Recentemente recebeu: o Prémio Jean-Monnet da Literatura Europeia 2016; o Prémio Europeu 2009 da SACD; o Prémio “Coup de Coeur” (imprensa) Festival Off de Avignon 2009, pela peça A palavra Progresso na boca de minha mãe soava terrivelmente falsa; o Prémio “Coup du Coeur” (imprensa) Festival Off de Avignon 2008, pela peça Os desvãos Cioran ou Mansarda em Paris com vista para a morte.