Posts Tagged ‘Nunca estive em Bagdad’

Centro Dramático Galego

Quarta-feira, Novembro 7th, 2012

Salón Teatro, em Santiago de Compostela

O Centro Dramático Galego (CDG) é a companhia de teatro pública da Galiza, adstrita ao Governo Autonómico. Existe desde 1984, com o objectivo de “contribuir para a normalização e regularização da actividade teatral galega”. Desde então, tem desenvolvido um trabalho constante de produção e de distribuição de espectáculos teatrais, com um total de 68 produções e co-produções estreadas.
Nestes mais de 20 anos de história, as principais linhas de programação do CDG, com uma média de três produções por temporada, apontaram em várias direcções: recuperação dos autores fundamentais da Galiza, divulgação dos dramaturgos galegos contemporâneos, incorporação na cena galega de grandes nomes da literatura dramática universal de todos os tempos, promoção do teatro infantil e projecção exterior do teatro da Galiza, entre outros.
O CDG tem ainda a responsabilidade de gerir o Salón Teatro, em Santiago de Compostela, único espaço de apresentação de espectáculos que depende exclusivamente da Xunta de Galicia e no qual a companhia realiza desde 1999 amplas temporadas de cada um dos seus novos espectáculos.

Nos últimos meses, o CDG tem trabalhado com várias companhias de teatro, galegas e portuguesas, no sentido de aprofundar as relações de intercâmbio entre os dois territórios e, nomeadamente, de criar um circuito para a apresentação regular de espectáculos que permita familiarizar os públicos com o teatro que se faz do outro lado da fronteira. As apresentações de “O Profesional” em Coimbra e em Braga inserem-se já nesse intercâmbio. A Escola da Noite desloca-se a Santiago de Compostela no início de Dezembro, para apresentar no Salón Teatro a sua mais recente produção: “Nunca estive em Bagdad”, de Abel Neves. Para 2013, está previsto o alargamento da troca a mais teatros e companhias dos dois países.

ÚLTIMO DIA DO BAGDAD: matiné às 16h00

Domingo, Novembro 4th, 2012

Termina hoje a temporada de “Nunca estive em Bagdad”.
O espectáculo é às 16h00 e ainda há lugares.
Até já!

companheiro de estrada

Sábado, Novembro 3rd, 2012

Um amigo da companhia gosta de brincar connosco dizendo que temos dois dramaturgos residentes: Gil Vicente e… Abel Neves.
Respondemos-lhe sempre com o sorriso orgulhoso de quem sabe o que tem em mãos.
Entre os dois, o Abel tem a importante vantagem de estar vivo. Essa circunstância permitiu que, além de amigos, nos tenhamos feito companheiros de estrada, na defesa e na prática desse teatro “como coração de estrela”, no centro da vida, “lugar de todas as utopias”, como ele tão bem tem dito.
Sabendo que somos seus admiradores, o Abel tem tido ainda a generosidade de nos entregar textos inéditos, oferecendo-nos a oportunidade de os fazermos nossos e de assim os partilharmos com o público. Assim nasceram “Além as estrelas são a nossa casa”, “Além do Infinito”, “Este Oeste Éden” e, agora, “Nunca estive em Bagdad”.

A guerra do Iraque entrou pela casa dos portugueses. Porque “fomos a primeira televisão do mundo” a transmiti-la em directo e porque tivemos de servir de cenário para a cimeira de triste memória que lhe deu início. O Abel escolheu-a para nos mostrar como as diferentes escalas se cruzam nas salas de estar das vidas humanas. E fez, a partir desse confronto, uma história sobre o optimismo que é preciso inventar.
Nós cá estamos, com ele, a tentar construí-lo, num caminho iniciado há 20 anos. Na certeza de que é possível (e necessário) viver melhor.
O teatro também serve para isso.

A Escola da Noite
Outubro de 2012

[texto da folha de sala]

teatro e jazz na baixa de Coimbra

Sexta-feira, Novembro 2nd, 2012

Depois do teatro, pode ir ao jazz no Salão Brasil.

Este fim-de-semana, com “Lado B”, o projecto musical de Luis Figueiredo.

Esperamos por si na baixa de Coimbra.

entre duas guerras

Sexta-feira, Novembro 2nd, 2012

Maria João Robalo e Miguel Magalhães, "Nunca estive em Bagdad" (ensaio, foto Eduardo Pinto)

Na plateia ouvem-se sorrisos cúmplices ao encontrarem situações que são retratos dos seus próprios conflitos caseiros. Mas os sorrisos vão se espaçando e o drama ganha uma maior dimensão, ao mesmo tempo que as tropas já rumam para Bagdad. Enquanto uma guerra que meio mundo assiste se desenrola, Rogério e Glória procuram-se entender no meio de negligências, falhas de comunicação e simples erros humanos. 

 

Do artigo de João Gaspar para A Cabra, que pode ser lido na íntegra aqui.

“Nunca estive em Bagdad” está em cena até domingo no TCSB.

Faça-nos companhia!