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5 anos de TCSB: uma aventura em três actos

Sábado, Junho 29th, 2013

rubem

O que era para ser um espectáculo a partir dos contos de Rubem Fonseca resultou numa trilogia, apresentada em co-produção com a Companhia de Teatro de Braga.

Os três espectáculos estrearam no TCSB em três semanas consecutivas, entre 15 e 29 de Abril de 2010, e rumariam depois a Braga.

Recordamos as palavras da crítica Helena Simões, do Jornal de Letras:

“Quem encenou com eficácia e saber, mas sobretudo dirigiu primorosamente os actores, foi o director da Escola da Noite, António Augusto Barros. A qualidade maior foi a de saber harmonizar actores de duas Companhias, a tal ponto que não reconhecemos as pertenças de origem. De realçar igualmente o guarda-roupa [Ana Rosa Assunção], expressivo e rigoroso a sinalar o deslizamento para uma sub-humanidade incurável. Um dispositivo cénico minimal, bem iluminado [Jorge Ribeiro], feito de objectos que prolongam as personagens, num palco novo, de um teatro construído de raíz, o Teatro da Cerca de São Bernardo, espaço feliz e bem organizado.”

5 anos de TCSB [2008 – 2013]

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“3.Fonseca” crítica

Quarta-feira, Julho 14th, 2010

“Compreende-se o fascínio por esse autor brasileiro não dramaturgo, mas cujos textos se prestam à dramatização, e que resultou em três espectáculos autónomos (…). No dia em que estive, pude ver o terceiro (3Fonseca): trata-se de onze textos, ou em alguns casos de mini textos confessionais, transformados numa zona que sonda descendo à vida humana na sua curta mas dramática imagem. Uma série de flashes para os inferninhos, alguns tipicamente brasileiros, curiosamente, como que bem-dispostos e sobretudo apanhados no próprio momento da queda, pelos intérpretes das duas Companhias (…). Quem encenou com eficácia e saber, mas sobretudo dirigiu primorosamente os actores, foi o director da Escola da Noite, António Augusto Barros. A qualidade maior foi a de saber harmonizar actores de duas Companhias, a tal ponto que não reconhecemos as pertenças de origem. De realçar igualmente o guarda-roupa, expressivo e rigoroso a sinalar o deslizamento para uma sub-humanidade incurável. Um dispositivo cénico minimal, bem iluminado, feito de objectos que prolongam as personagens, num palco novo, de um teatro construído de raíz, o Teatro da Cerca de São Bernardo, espaço feliz e bem organizado.”

Excerto da crítica de Helena Simões, publicada hoje no Jornal de Letras, referente ao espectáculo 3Fonseca da trilogia 1José 2Rubem 3Fonseca, co-produção d’A Escola da Noite e Companhia de Teatro de Braga.

2º dia do IV Festival das Companhias

Quarta-feira, Junho 23rd, 2010

Hoje, quarta 23, às 18h na Livraria Almedina Estádio – Mesa Redonda Edição Teatral e dramaturgia contemporânea em Portugal. Os intervenientes são Armando Nascimento Rosa, Regina GuimarãesHelena Simões .

Armando Nascimento Rosa

Natural de Évora é actualmente um dos dramaturgos portugueses mais representados. Doutorado em Literatura Portuguesa Dramática do século XX pela Universidade Nova de Lisboa.

Entre as suas obras destaca-se Lianor no país sem pilhas, a qual mereceu o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte em 2000, após a estreia cénica no Centro Cultural de Belém. 

Várias peças suas estão traduzidas e publicadas em livro, em inglês e castelhano, tendo sido alvo de encenação e/ou leitura encenada em Madrid, Londres, Nova Iorque  Zurique.

Actualmente é professor de Teoria/Estética e Escrita Teatral na Escola Superior de Teatro e Cinema no Instituto Politécnico de Lisboa, actividade que exerce desde 1998.

Regina Guimarães

Natural do Porto, Regina Guimarães tem desenvolvido trabalho nas áreas do Teatro, da Música, da Tradução, Dramaturgia e Educação pela Arte e do Vídeo.

Foi docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e na ESMAE. Foi co-fundadora e directora da revista de cinema A Grande Ilusão. É presidente da Associação Os Filhos de Lumière. Integra o colectivo que a par de outras actividades de criação, publica o jornal PREC.

No campo da canção, compôs para os Três Tristes Tigres de Ana Deus e realizou várias experiências em volta da palavra dita e cantada.

Orientou oficinas de escrita e iniciação ao cinema em vários contextos.

Desde 1975 que trabalha directamente com o realizador Saguenail.

Regina Guimarães destaca-se também pelo seu forte activismo. Foi uma das porta-vozes contra a privatização do Rivoli.

Helena Simões

Licenciada em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico em 1983. 

Pós-Graduada em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde mais tarde concluiu mestrado ao defender a dissertação sob o tema do disfarce na dramaturgia do comediógrafo António José da Silva, preferencialmente no caso Os Encantos de Medeia.

Docente de Expressão Corporal e Vocal no Grupo de Teatro da Universidade Técnica de Lisboa entre 1990 e 1994.

Foi investigadora do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da UL entre 1994 e 2004.

Actualmente é critica de Teatro do Jornal de Letras e é desde 1992 Directora de Cena da Fundação Calouste Gulbenkian.

Conta também com experiência no palco ao entrar, entre outras, em “Lêoncio e Lena” de Buchner e “Pierrot e Arlequim” de Almada Negreiros.

Amanhã no Festival das Companhias

Terça-feira, Junho 22nd, 2010

QUARTA, 23

18h00 Mesa-redonda | Edição teatral e dramaturgia contemporânea em Portugal, com Armando Nascimento Rosa, Regina Guimarães e Helena Simões
Livraria Almedina Estádio

22h00 Cirineu, Uma morte anunciada | Teatro das Beiras [espectáculo ao ar livre no Pátio da Inquisição]

Cirineu, uma morte anunciada

23h30 Arraial Popular (organizado pelo restaurante O Pátio e pela Junta de Freguesia de Santa Cruz)