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“Auto dos Físicos”: ante-estreia nas comemorações do SNS

Sábado, Setembro 13th, 2014

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É já amanhã que A Escola da Noite apresenta o “Auto dos Físicos”, em ante-estreia, no âmbito das comemorações do 35º aniversário do Serviço Nacional de Saúde, promovidas pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos.

A sessão tem lugar no Pavilhão Centro de Portugal, pelas 17h00, e a entrada é gratuita.

No dia 25 de Setembro o espectáculo estreia no Teatro da Cerca de São Bernardo. Haverá quatro sessões para o público em geral e logo a seguir inicia-se uma temporada para o público escolar, que se estenderá até meados de Novembro. Já é possível efectuar marcações.

Auto dos Físicos
de Gil Vicente
pel’A Escola da Noite
encenação António Augusto Barros interpretação Filipe Eusébio, Igor Lebreaud, Maria João Robalo, Miguel Magalhães, Sofia Lobo elemento cénico João Mendes Ribeiro figurinos e adereços Ana Rosa Assunção co-produção A Escola da Noite / Ordem dos Médicos

ANTE-ESTREIA
14 de Setembro
domingo, 17h00
Pavilhão Centro de Portugal
entrada livre
no âmbito das comemorações do 35º aniversário do Serviço Nacional de Saúde

ESTREIA E TEMPORADA PARA O PÚBLICO EM GERAL
25 a 28 de Setembro
quinta a sábado, 21h30; domingo, 16h00
Teatro da Cerca de São Bernardo
5 a 10 Euros
entrada gratuita para professores

SESSÕES PARA ESCOLAS
30 de Setembro a 13 de Novembro
terça a quinta-feira, 11h00 ou 15h00
Teatro da Cerca de São Bernardo
3 Euros / aluno; entrada gratuita para professores acompanhantes e alunos abrangidos pelo escalão A da ASE

informações e reservas: 239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

 

Auto dos Físicos: temporada para o público escolar

Quarta-feira, Setembro 10th, 2014

O “Auto dos Físicos”, de Gil Vicente, estreia no Teatro da Cerca de São Bernardo a 25 de Setembro.

Logo a seguir, inicia uma temporada para o público escolar: de 30 de Setembro a 13 de Novembro, de terça a quinta-feira, às 11h00 ou às 15h00. Os bilhetes custam 3,00/aluno e os professores acompanhantes e os alunos abrangidos pelo escalão A da ASE têm entrada gratuita. A Escola da Noite disponibiliza materiais de apoio sobre o autor e/ou a própria peça a todos/as os/as professores/as que o solicitem.

No final de cada sessão, como é habitual, a equipa criativa do espectáculo está à disposição de alunos e professores para uma conversa informal sobre o espectáculo a que assistiram.

SUS!

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Miguel Magalhães e Maria João Robalo, ensaios de “Auto dos Físicos” (foto: Pedro Rodrigues)

 

Auto dos Físicos
de Gil Vicente

Escrito e representado pela primeira vez entre 1512 e 1524, o Auto dos Físicos encerra o livro das farsas na “Copilaçam” de 1562 mas viria a ser excluído, pela censura da Inquisição, na edição de 1586.
Acredita-se, pelo tom chocarreiro e pelo burlesco que a caracterizam, que foi representada em época de Carnaval. Um padre “morre” de um amor não correspondido e quatro médicos (os “físicos”) visitam-no à vez, sugerindo estapafúrdios remédios. Brásia Dias, a parente que primeiro o tenta ajudar, um moço transformado em (fraco) alcoviteiro e um padre confessor que compreende “bem demais” o sofrimento do seu colega completam o leque de personagens desta divertida farsa, rematada por uma “ensalada” vicentina, com referências e citações de outras peças do autor e a elementos do cancioneiro tradicional.
A peça apresenta caricaturas de pessoas concretas – os quatro físicos correspondem a pessoas que realmente exisitiam e que o público facilmente reconhecia – mas é também, como quase toda a obra de Vicente, um retrato da corte, da Igreja e da sociedade portuguesas do século XVI em Portugal.

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Sofia Lobo, Miguel Magalhães e Filipe Eusébio, ensaio de “Auto dos Físicos” (foto: Pedro Rodrigues)

encenação António Augusto Barros elemento cénico João Mendes Ribeiro figurinos e adereços Ana Rosa Assunção interpretação Filipe Eusébio, Igor Lebreaud, Maria João Robalo, Miguel Magalhães, Sofia Lobo co-produção A Escola da Noite / Ordem dos Médicos
M/12 > 50′ (aprox.)

ANTE-ESTREIA
14 de Setembro
domingo, 17h00
Pavilhão Centro de Portugal
entrada livre
no âmbito das comemorações do 35º aniversário do Serviço Nacional de Saúde

ESTREIA E TEMPORADA PARA O PÚBLICO EM GERAL
25 a 28 de Setembro
quinta a sábado, 21h30; domingo, 16h00
Teatro da Cerca de São Bernardo
5 a 10 Euros
entrada gratuita para professores

SESSÕES PARA ESCOLAS
30 de Setembro a 13 de Novembro
terça a quinta-feira, 11h00 ou 15h00
Teatro da Cerca de São Bernardo
3 Euros / aluno; entrada gratuita para professores acompanhantes e alunos abrangidos pelo escalão A da ASE

informações e reservas: 239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

Rir por último

Segunda-feira, Setembro 8th, 2014
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Igor Lebreaud, Miguel Magalhães e Sofia Lobo, ensaio de “Auto dos Físicos” (foto: Pedro Rodrigues)

Começam hoje as comemorações do 35º aniversário do Serviço Nacional de Saúde, organizadas pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos.

A Escola da Noite, que integra a programação com a ante-estreia de “Auto dos Físicos”, tem orgulho em viver num país que soube inventar o SNS. E não aceita que o destruam.

 

"Auto dos Físicos" (ensaio; foto: Pedro Rodrigues)

Miguel Magalhães e Filipe Eusébio, ensaio de “Auto dos Físicos” (foto: Pedro Rodrigues)

RIR POR ÚLTIMO

Um século antes de Molière escrever “O doente imaginário”, Gil Vicente resolveu brincar com os médicos da Corte, caricaturando quatro dos mais conhecidos “físicos” da sua época.

Na senda do que é uma irresistível tentação dos artistas desde a Antiguidade e dentro do espírito bem humorado com que nos deixou retratado o Portugal de Quinhentos, Vicente não podia ignorar uma “classe” que, pela matéria com que trabalha e pelo estatuto que adquire, sempre suscita entre os comuns mortais uma mistura de sentimentos: admiração, respeito, idolatria, desconfiança, suspeita, inveja, inquietação. Não por acaso, eles são aqui colocados “a par” dos padres – uma “razão a mais – escreveu Alberto da Rocha Brito em 1936 – para estarmos nós, os médicos, gratos a Gil Vicente pela amável companhia dada aos nossos quatro remotíssimos colegas”.

Vem mais do que nunca a propósito o velho ditado: “rir é o melhor remédio”. Se é certo que os contraditórios diagnósticos que os quatro médicos trazem à cena terão divertido a plateia da época, é hoje um desafio perceber se o humor de Vicente sobreviveu ao passar dos séculos. Tal como é motivador avaliar até que ponto mantemos – não obstante os avanços da ciência e da técnica, as alterações nas hierarquias sociais e as dificuldades com que nos confrontamos no dia-a-dia – a capacidade de nos rirmos, sobretudo das coisas sérias e incluindo de nós próprios.

Assim como Gil Vicente e os seus espectadores se divertiram com estes “físicos”, também vários médicos se divertiram, ao longo dos anos, a escalpelizar a peça e os “actos médicos” nela enunciados. Ricardo Jorge, Egas Moniz, Maximiano Lemos e Rocha Brito são apenas alguns exemplos do interesse que o texto tem suscitado entre a classe.
Muitos destacam a fidelidade das prescrições ao conhecimento médico-científico que existia na altura, o que não deixa de ser assinalável e contém um inegável interesse histórico. Mas é ainda mais relevante o diálogo construído pelo autor entre o conhecimento científico, a sabedoria popular e uma miríade de crendices e superstições, muitas das quais perduram até aos nossos dias. É frequentemente assinalado o génio de Gil Vicente, materializado na capacidade de ver além do seu tempo e de transformar essa visão em objectos artísticos. Eis, na forma desassombrada e sem preconceitos com que nos apresenta estas diferentes formas de conhecimento, uma prova mais da contemporaneidade de um homem que viveu e escreveu há 500 anos.
Numa outra perspectiva, não obrigatoriamente contraditória com este registo, há quem não tenha dúvidas em afirmar que o verdadeiro alvo da sátira não são os médicos em si (e muito menos os quatro escolhidos como personagens), mas a própria medicina que em Portugal se praticava na altura – “estagnada, enquistada, cristalizada nos velhos moldes da escolástica” (Alberto da Rocha Brito). A par da moralidade cristã que nunca escondeu, Gil Vicente integra na sua obra marcas de inconformismo e preocupações com um mundo mais livre e mais humano que ainda hoje nos interpelam.

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Filipe Eusébio e Maria João Robalo, ensaio de “Auto dos Físicos” (foto: Pedro Rodrigues)

Não é necessário recuar 500 anos nem sair de Portugal para perceber que o mundo e as condições de vida podem melhorar. Porque tratam da vida e da morte, as questões da saúde são aquelas a que somos mais sensíveis e não há regime ou governo que ouse desvalorizá-las publicamente.
A experiência, contudo, obriga-nos a estar atentos. Se não o sentíssemos nos nossos corpos e nos corpos dos nossos pais e dos nossos avós, as estatísticas seriam suficientes para o provar: o Serviço Nacional de Saúde, criado em 1979, é uma das principais conquistas da democracia portuguesa. Tão justo e ajustado à dignidade humana que facilmente é dado como natural, até por quem sabe o que foi viver sem ele – como se sempre tivesse existido, como se existisse em todo o lado e como se não precisássemos de fazer nada para que continue a existir.
Talvez seja por isso que demoramos a acreditar e a perceber que está a ser destruído, em nome de um liberalismo selvagem que atropela a humanidade e a solidariedade em nome do dinheiro e da ganância.
Festejar os 35 anos do SNS na terra de um dos seus principais criadores – o Dr. António Arnaut – é pois mais do que um acto de justiça e de memória. É a demonstração de que instituições e cidadãos, profissionais e utentes, não se resignam nem se conformam com supostas inevitabilidades.
Entre outras formas, demonstramo-lo rindo, tirando o maior partido dessa capacidade humana que sobrevive até às maiores adversidades.
Rimos por princípio e havemos de rir por último.

A Escola da Noite
Setembro de 2014

Auto dos Físicos
de Gil Vicente
pel’A Escola da Noite
encenação António Augusto Barros interpretação Filipe Eusébio, Igor Lebreaud, Maria João Robalo, Miguel Magalhães, Sofia Lobo elemento cénico João Mendes Ribeiro figurinos e adereços Ana Rosa Assunção co-produção A Escola da Noite / Ordem dos Médicos

ANTE-ESTREIA
14 de Setembro
domingo, 17h00
Pavilhão Centro de Portugal
entrada livre
no âmbito das comemorações do 35º aniversário do Serviço Nacional de Saúde

ESTREIA E TEMPORADA PARA O PÚBLICO EM GERAL
25 a 28 de Setembro
quinta a sábado, 21h30; domingo, 16h00
Teatro da Cerca de São Bernardo
5 a 10 Euros
entrada gratuita para professores

SESSÕES PARA ESCOLAS
30 de Setembro a 13 de Novembro
terça a quinta-feira, 11h00 ou 15h00
Teatro da Cerca de São Bernardo
3 Euros / aluno; entrada gratuita para professores acompanhantes e alunos abrangidos pelo escalão A da ASE

informações e reservas: 239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

celebrar (e defender) o SNS

Quinta-feira, Setembro 4th, 2014

Vamos organizar diversas atividades culturais, mas vamos também colocar a sociedade a pensar, através de debates e tertúlias. Vamos sair à rua, ao encontro dos cidadãos, para lhes mostrar que o SNS está vivo e que está nas mãos de todos nós lutar pela defesa da sua saúde.
Apesar das medidas que têm vindo a ser tomadas e que o têm enfraquecido, mantemos orgulho no SNS. Aquele SNS que tem servido de exemplo a muitos países por todo o mundo. Aquele SNS que permitiu ganhos significativos em saúde. Aquele SNS que tem a pessoa no seu centro e que continua a ser condição indispensável para uma sociedade que se quer democrática, livre e justa.

P’la Comissão Organizadora,
Inês Morgadinho Barros de Mesquita

 

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A Escola da Noite associa-se às comemorações do 35º aniversário do Serviço Nacional de Saúde, promovidas pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, com a ante-estreia da sua nova produção: o “Auto dos Físicos”, de Gil Vicente.

Terá lugar no próximo dia 14 de Setembro, domingo, pelas 17h00, no Pavilhão Centro de Portugal, no âmbito de um vasto programa que decorre ao longo de toda a semana em várias cidades da Região Centro.

 

Encontros Mágicos e “Auto dos Físicos” no arranque da programação do TCSB

Terça-feira, Setembro 2nd, 2014

A estreia de “Auto dos Físicos”, de Gil Vicente, é o grande destaque da programação de Setembro do Teatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra. Mas há mais: a sala d’A Escola da Noite volta a ser um dos palcos dos Encontros Mágicos e a iniciativa “Flores de Livro” regressa, no último sábado do mês, com mais histórias para as crianças.

A nova produção d’A Escola da Noite marca o regresso da companhia ao universo de Gil Vicente, um dos autores que mais vezes trabalhou ao longo do seu percurso e que é uma marca fundamental da sua identidade artística. Estreia no TCSB a 25 de Setembro e fica em cena, para o público em geral, durante 4 dias. A partir daí, ao longo dos meses de Outubro e Novembro, poderá ser visto pelo público escolar da cidade e da região, em sessões diurnas para as quais já é possível efectuar marcações.
O “Auto dos Físicos” foi escrito e representado pela primeira vez entre 1519 e 1524. Um padre “morre” de um amor não correspondido e quatro médicos (os “físicos”) visitam-no à vez, sugerindo estranhos remédios. Brásia Dias, a comadre que primeiro o tenta ajudar, um moço transformado em (fraco) alcoviteiro e um padre confessor que compreende “bem demais” o sofrimento do seu colega completam o leque de personagens desta divertida farsa, que termina com uma “ensalada” poética e musical, com referências a outras peças do autor e a elementos do cancioneiro tradicional.
A peça apresenta caricaturas de pessoas concretas – os quatro “físicos” correspondem a pessoas que realmente existiam e que o público facilmente reconhecia – mas é também, como quase toda a obra de Vicente, um retrato da corte, da Igreja e da sociedade portuguesas do século XVI em Portugal.
O texto já foi trabalhado pela companhia de Coimbra no espectáculo “Uma Visitação”, em 1995. É agora apresentado isoladamente, em co-produção com a Ordem dos Médicos, no âmbito das comemorações do 35.º aniversário do Serviço Nacional de Saúde. Com encenação de António Augusto Barros, o espectáculo conta com as interpretações de Filipe Eusébio, Igor Lebreaud, Maria João Robalo, Miguel Magalhães e Sofia Lobo. O cenário recupera um objecto carismático da história da companhia – a caixa vicentina desenhada por João Mendes Ribeiro que tem acompanhado boa parte das incursões do grupo na obra de Gil Vicente.

A "caixa vicentina" desenhada por João Mendes Ribeiro

A “caixa vicentina” desenhada por João Mendes Ribeiro

Encontros Mágicos
O segundo grande destaque da programação de Setembro é o regresso da magia ao palco do TCSB, mais uma vez pela mão da Luis de Matos Produções. Pelo segundo ano consecutivo, os Encontros Mágicos passam pela casa d’A Escola da Noite. Desta vez, a proposta é o espectáculo “Sixth Sense”, escrito, dirigido e protagonizado pelo mágico inglês Luke Jermay. Admirado por celebridades como Derren Brown, Dynamo ou Uri Geller e consultor da série “O Mentalista”, Luke Jermay é um “mágico da mente” e conhece “o passado, o presente e o futuro de todos com quantos se cruza”. “Sixth Sense” (“Sexto Sentido”) é uma proposta irrecusável para todos os que se interessam pelos mistérios do oculto e por todos os que não têm receio de que se saiba o que estão a pensar. E é, na senda do que os Encontros Mágicos vêm oferecendo à cidade há 18 anos, um grande espectáculo teatral.

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Flores de Livro
No último sábado do mês, dia 27 de Setembro, tem início mais uma temporada das “Flores de Livro” – leitura de contos para a infância. A animadora sócio-educativa Cláudia Sousa volta de férias com novas histórias para ler aos mais novos e com novos livros e muitas ilustrações para partilhar com eles. Como habitualmente, a sessão tem lugar às 11h00 da manhã e é recomendado para crianças a partir dos 4 anos.

"Flores de Livro", por Cláudia Sousa

“Flores de Livro”, por Cláudia Sousa

TCSB – SETEMBRO/2014

MAGIA
Sixth Sense
por Luke Jermay
17 de Setembro
quarta-feira, 21h30
10 Euros
espectáculo no âmbito da 18.ª edição dos Encontros Mágicos – Festival Internacional de Magia de Coimbra

TEATRO
Auto dos Físicos
de Gil Vicente
pel’A Escola da Noite
encenação António Augusto Barros elementos cénicos João Mendes Ribeiro figurinos Ana Rosa Assunção interpretação Filipe Eusébio, Igor Lebreaud, Maria João Robalo, Miguel Magalhães, Sofia Lobo co-produção A Escola da Noite / Ordem dos Médicos
M/12 > 50′ (aprox.)
sessões para o público em geral
25 a 28 de Setembro
quinta a sábado, 21h30
domingo, 16h00
5 a 10 Euros (entrada gratuita para professores)
sessões para o público escolar
29 de Setembro a 13 de Novembro
terça a quinta-feira, 11h00
3 Euros (entrada gratuita para alunos abrangidos pelo escalão A da ASE e para professores acompanhantes)

LEITURA DE CONTOS PARA A INFÂNCIA
Flores de Livro
Cláudia Sousa
27 de Setembro
sábado, 11h00
50′ > M/4 > 3 Euros (bilhete individual) e 5 Euros (criança + acompanhante)

informações e reservas: 239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt