Archive for the ‘debate’ Category

O Conselho Português para os Refugiados

Quarta-feira, Janeiro 23rd, 2013

Teresa Tito de Morais, presidente da direcção do CPR

Constituído em 20 de Setembro de 1991, o Conselho Português para os Refugiados (CPR) é uma Organização não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) sem fins lucrativos, independente e pluralista, inspirada numa cultura humanista de tolerância e respeito pela dignidade dos outros povos.
O seu objectivo principal é promover, através de análises, trabalhos e trocas de informações, uma política de asilo mais humana e liberal, a nível nacional e internacional. (…)
É o parceiro operacional do Alto Comissariado das Nações Unidas (ACNUR) para Portugal, mantendo um Protocolo de Cooperação, desde Julho de 1993, que visa a protecção jurídica e social dos requerentes de asilo e dos refugiados. A partir de Dezembro de 1998, data do encerramento do ACNUR em Portugal, o CPR passou a representar esta organização no nosso país. (…)
Ao nível europeu o CPR é membro do European Council on Refugees and Exiles – ECRE (Conselho Europeu para os Refugiados e Exilados) e da European Legal Network on Asylum – ELENA (Rede Legal Europeia de Asilo) e da Rede Separated Children European Programme – SCEP (Rede Programa Europeu para as Crianças Separadas).
É membro da Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) criada pela Lei n.º. 134/99, de 28 de Agosto, representando as associações de direitos humanos.
Em 12 de Dezembro de 2000, o CPR foi distinguido com o “Prémio Direitos Humanos” da Assembleia da República.

www.cpr.pt

 

Teresa Tito de Morais, Presidente do Conselho Português para os Refugiados, participa no debate “Refugiados: a nova guerra dos tempos de paz” que A Escola da Noite organiza na próxima sexta-feira, pelas 17h30.

Venha conhecer melhor o trabalho desta instituição e a situação dos refugiados no nosso país.

 

A Escola da Noite acolhe debate do manifesto em defesa da cultura

Terça-feira, Janeiro 22nd, 2013

A Escola da Noite acolhe esta sexta-feira à noite, no TCSB, o primeiro debate do ciclo “A cultura em trabalho(s)”, organizado pelo Núcleo de Coimbra do Manifesto em Defesa da Cultura. Dedicado ao teatro, este primeiro debate conta com as intervenções de João Brites (Teatro O Bando), Luís Serrano (Loucomotiva – Grupo de Teatro de Taveiro) e Patrícia Antunes (CITAC). O programa, que tem entrada livre, começa às 21h30, com a ante-estreia de “Novas diretrizes em tempos de paz”, o mais recente espectáculo d’A Escola da Noite.

O ciclo “A cultura em trabalho(s)” foi hoje apresentado em conferência de imprensa pelos organizadores e prossegue no dia 8 de Fevereiro, com o debate dedicado ao cinema. Terá lugar na Casa das Caldeiras e conta com as participações de António Ferreira (realizador), Susana Duarte (realizadora e professora universitária), Bárbara Janicas (estudante da ESTC) e Sérgio Dias Branco (coordenador dos Estudos Fílmicos da FLUC).

 

Bosco Brasil em Coimbra num fim-de-semana de cheio de actividades

Segunda-feira, Janeiro 21st, 2013

A menos de uma semana da estreia de “Novas diretrizes em tempos de paz” (adiada para 31 de Janeiro), A Escola da Noite propõe um fim-de-semana repleto de actividades no TCSB. Duas ante-estreias do seu novo espectáculo, um debate sobre o tema dos refugiados, uma sessão de leituras de outras peças do autor, um debate do movimento 1% para a cultura e ainda uma conversa no âmbito do III Encontro de Cenografia, que decorre na cidade.
Razões de sobra vir ao TCSB nos próximos dias 25 e 26 de Janeiro!

A programação tem início na sexta-feira à tarde (17h30), com o debate público “Refugiados: A nova guerra dos tempos de paz”. O tema é suscitado pelo espectáculo que A Escola da Noite tem em preparação, a história de um ex-actor polaco que chega ao Brasil em Abril de 1945, fugindo da devastação provocada pela II Guerra Mundial. O próprio autor assume o “engajamento político” do texto que escreveu em 2001, com o qual venceu os Prémios Shell e APCA de melhor autor. Faz questão, aliás, de oferecer as verbas relativas aos direitos de autor por este espectáculo a ONG que trabalhem no apoio a refugiados, nos diferentes países em que “Novas diretrizes” é apresentado.
Partilhando com Bosco a preocupação com um dos grandes flagelos que afecta a humanidade nos dias de hoje, A Escola da Noite decidiu organizar um debate público sobre o assunto, que contará com as intervenções do autor, do professor de relações internacionais e investigador universitário José Manuel Pureza e de Teresa Tito de Morais, presidente do Comité Português para os Refugiados, a ONG parceira em Portugal do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

1% para a cultura
À noite, após a primeira das duas ante-estreias agendadas para este fim-de-semana (ambas com entrada livre), A Escola da Noite acolhe no TCSB o primeiro de um ciclo de debates organizados pelo Núcleo de Coimbra do Manifesto em Defesa da Cultura, assinalando a passagem do primeiro aniversário do documento. Tempo para um balanço da actividade desenvolvida ao longo dos últimos meses – com destaque para o “dia em defesa da cultura”, que mexeu com as ruas da cidade no final de Setembro de 2012 – mas também para preparar novas formas de valorizar e discutir a importância do financiamento público da actividade artística.

o teatro de Bosco
Aproveitando a presença de Bosco Brasil na cidade, a companhia de Coimbra não quis deixar de partilhar com o público um pouco mais da sua obra. No sábado à tarde, pelas 16h00, os actores d’A Escola da Noite farão uma leitura pública de excertos de outras peças suas, após a qual será possível trocar impressões com o dramaturgo, num modelo recentemente ensaiado, com sucesso, no âmbito das jornadas de dramaturgia espanhola contemporânea.

encontro de cenografia
Finalmente, A Escola da Noite tem o prazer de se associar ao programa do III Encontro Nacional de Cenografia, que decorre em Coimbra entre 26 e 27 de Janeiro, trazendo à cidade os mais importantes nomes da cenografia e da concepção de figurinos em Portugal. Depois de mais uma ante-estreia especialmente dedicada aos participantes do Encontro (também às 21h30), a noite de sábado incluirá ainda uma conversa informal entre os artistas presentes, alargada ao público em geral.

A estreia oficial de “Novas diretrizes em tempos de paz”, inicialmente prevista para 24 de Janeiro, foi adiada uma semana. O espectáculo ficará em cena entre 31 de Janeiro e 10 de Fevereiro, de quinta a sábado às 21h30 e aos domingos às 16h00. Entre 5 e 8 de Fevereiro, A Escola da Noite agendará ainda, mediante marcações prévias que já estão abertas, sessões especiais para o público escolar (ensino secundário) da cidade e da região.

A Escola da Noite / TCSB

programação

sexta-feira, 25/01
17h30
Refugiados: A nova guerra dos “tempos de paz”

DEBATE PÚBLICO COM:
Bosco Brasil
dramaturgo, autor de “Novas diretrizes em tempos de paz”
José Manuel Pureza
professor de relações internacionais e investigador universitário,
co-coordenador do Núcleo de Humanidades, Migrações e Estudos para a Paz do CES/UC
Teresa Tito de Morais
presidente do Conselho Português para os Refugiados
[entrada livre]

21h30
ante-estreia de “Novas diretrizes em tempos de paz”
[M/16 > entrada livre]

22h30
debate sobre o financiamento público da cultura
org. Núcleo de Coimbra do Manifesto em Defesa da Cultura
[entrada livre]

sábado, 26/01
16h00
leitura de excertos de peças de Bosco Brasil
pelos actores d’A Escola da Noite, seguida de conversa com o autor

21h30
ante-estreia de “Novas diretrizes em tempos de paz”
[M/16 > entrada livre > no âmbito do programa do III Encontro Nacional de Cenografia]

22h30
conversa com o autor, a equipa artística do espectáculo e os participantes do III Encontro Nacional de Cenografia
[entrada livre]

31 de Janeiro a 10 de Fevereiro
quinta a sábado, 21h30
domingos, 16h00
“Novas diretrizes em tempos de paz”, de Bosco Brasil
pel’A Escola da Noite
[M/16 > 5 a 10 Euros]

informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

em todas as regiões do mundo

Sábado, Janeiro 19th, 2013

Desde que existem as guerras, as perseguições, desde que reina a discriminação e a intolerância, há refugiados. Eles são de todas as raças, de todas as religiões e podemos encontrá-los em todas as regiões do mundo. Obrigados a fugir porque receiam pela sua vida e pela sua liberdade, os refugiados abandonam muitas vezes tudo o que têm – casa, bens, família – e o país rumo a um futuro incerto em terra estrangeira.

 

do site do Comité Português para os Refugiados. Teresa Tito de Morais, presidente desta ONG, estará no TCSB na próxima sexta-feira, intervindo na conferência Refugiados: A nova guerra dos “tempos de paz”.

A nova guerra dos “tempos de paz”: debate no TCSB

Sexta-feira, Janeiro 18th, 2013

A propósito da estreia do seu mais recente espectáculo – “Novas diretrizes em tempos de paz” – A Escola da Noite organiza em Coimbra um debate público dedicado ao tema dos refugiados, em Portugal e no Mundo:

 

Refugiados:
A nova guerra dos “tempos de paz”

DEBATE PÚBLICO COM
Bosco Brasil
dramaturgo, autor de “Novas diretrizes em tempos de paz”

José Manuel Pureza
professor de relações internacionais e investigador universitário,
co-coordenador do Núcleo de Humanidades, Migrações e Estudos para a Paz do CES/UC

Teresa Tito de Morais
presidente do Conselho Português para os Refugiados

Coimbra, Teatro da Cerca de São Bernardo
25 de Janeiro de 2013, sexta-feira
17h30: debate
21h30: ante-estreia do espectáculo “Novas diretrizes em tempos de paz” (M/16)
[entrada livre]

 

Segundo dados do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), existem actualmente perto de 15 milhões de refugiados em todo o Mundo. Obrigados a abandonar os seus países devido a guerras ou perseguições por questões de raça, religião, nacionalidade ou outras, vivem em campos, em abrigos improvisados ou simplesmente ao ar livre. Para além do afastamento das suas terras, enfrentam, durante meses ou anos, dificílimas condições de vida, enquanto procuram uma de três soluções: o repatriamento, a integração no país de acolhimento ou a reinstalação noutro local.
Ásia, África e Médio-Oriente são actualmente as zonas com maior incidência deste flagelo, fazendo com que pareça por vezes um problema externo aos países e aos cidadãos europeus. Para além da dimensão humana, que a todos diz respeito, a realidade diz-nos que não é assim. Em 2012, Portugal recebeu cerca de 300 pedidos de asilo, de pessoas originárias de mais de 40 países de todos os continentes. São acompanhados pelo Conselho Português para os Refugiados (CPR), uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento fundada em 1991, distinguida em 2000 pela Assembleia da República com o “Prémio Direitos Humanos”.
Por outro lado, a criação do ACNUR está intrinsecamente relacionada com a história recente da Europa. Ele foi criado em 1951, para apoiar cerca de 1 milhão de pessoas que, seis anos depois do final da II Guerra Mundial, ainda se encontravam afastadas dos seus países.
Como Clausewitz, esse actor polaco que um dia chegou à alfândega do Rio de Janeiro e que Bosco Brasil nos apresenta em “Novas diretrizes”.