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Hoje – Cirineu, Uma morte anunciada

Quarta-feira, Junho 23rd, 2010

 

Cirineu, Uma morte anunciada

Hoje às 22h no Pátio da Inquisição será apresentado Cirineu, Uma morte anunciada, pelo Teatro das Beiras. O espectáculo tem entrada gratuita.

A seguir ao espectáculo terá lugar um arraial popular.
 

texto Fernando Paulouro Neves encenação Antónia Terrinha cenografia e figurinos Luís Mouro música original Rogério Peixinho desenho de luz Fernndo Sena e Joana Oliveira interpretação Antónia Terrinha, Pedro Damião, Pedro Silva, Rogério Peixinho, Rui Raposo Costa e Teresa Baguinho

Sobre o autor:

Fernando Paulouro Neves é natural do Fundão e nasceu em 1947. Fez o curso de História e percebeu que ela (citando Borges) é uma narrativa que o Homem escreve incessantemente escrevendo-se a si mesmo. Vinte e sete anos viveu-os num País de liberdade expropriada. E, no entanto, isso não o levou a desistir de viver com/e para as palavras, abraçando o jornalismo como matéria de inquietação e de vida.
Foi chefe de redacção do Jornal do Fundão e é, actualmente, seu Director. Tem colaboração diversa em jornais e revistas, mas gosta de citar aquilo que escreveu para o Diário de Lisboa e o Jornal de Letras. Pertenceu, por diversas vezes, à direcção do Sindicato dos Jornalistas e ao Conselho Deontológico, animou debates e participou em conferências, fez parte da Comissão Organizadora das Jornadas da Beira Interior e da Raia Sem Fronteiras. Escreveu, com Daniel Reis, “A Guerra da Mina e os Mineiros da Panasqueira”, é autor do texto dramático “O Foral: tantos Relatos/Tantas Perguntas”, e de um outro “Era uma vez Cerinéu…”, que não chegou a experimentar o palco. Encontra-se representado no volume “Identidades Fugidias”, coordenado pelo Prof. Eduardo Lourenço. Tem pronto o livro de ficção “Os fantasmas não fazem a barba”, que deverá sair nos próximos meses. Dirigiu e colaborou em variadíssimos Suplementos literários, presidiu ao Teatro das Beiras. 
Baptista-Bastos escreveu dele: “(…)Num país que se move sob as mais atrozes superstições, onde analfabetos irrecuperáveis são directores de imprensa ou ministros de todas as pastas, e no qual muitos “jornalistas” se transformaram em recoveiros do Poder, é sempre com júbilo e, amiúde, com emoção, que assisto à trajectória moral e rigorosamente profissional de Fernando Paulouro. Há neste homem a assunção de um espírito social medular, convertido no acto de sempre se ter recusado distanciar-se da realidade que o cerca e, de certa forma, o justifica e ao seu trabalho de “recto fabbro”. Um intelectual que manuseia, diuturno, a poesia que profetiza e a prosa que sonha e faz sonhar”.

In página oficial da Câmara Municipal da Covilhã

Sobre a encenadora:

Antónia Terrinha nasce em Lisboa em 1964. Aos 19 anos integra o grupo de teatro O Bando, onde faz a sua aprendizagem e permanece por longos anos. A sua itinerância nacional, mas sobretudo internacional, completam a sua formação, mantendo-a em contacto com os maiores Festivais Internacionais e novas tendências no campo artístico. Nasce aí o seu gosto pela encenação, a que se viria a dedicar mais tarde.

Ao longo da sua carreira como actriz, integrou o elenco de diversas companhias de teatro como O Bando, a Comuna, Teatro da Cornucópia, Teatro Circo, Companhia Teatral do Chiado, Teatro Persona, Teatro Chaby Pinheiro e Teatro Extremo, onde trabalhou com os seguintes encenadores: João Brites, João Mota, Rui Madeira, Miguel Moreira, Mário Viegas, Cândido Ferreira, Fernando Gomes e Fernando Jorge.

No ano de 1998, traz à Expo’98 um espectáculo de S. Tomé e Príncipe (onde residiu ano e meio), fruto de um trabalho realizado nesse país, no âmbito da colaboração Cena Lusófona e países de Expressão Portuguesa (PALOP).

Em 2003, juntamente com Cândido Ferreira, dirige o Teatro Chaby Pinheiro na Nazaré. Encenou e escreveu diversos espectáculos, com maior incidência no teatro de rua e teatro comunitário (teatro para toda a comunidade). Deu inúmeras acções de formação na área do Teatro a jovens e público em geral, destacando-se o trabalho realizado com idosos dos Centros de Dia e da Universidade Sénior da Nazaré. Integrou vários elencos de produções audiovisuais (cinema e televisão).

http://www.jornaldofundao.pt/fotos/105/2368.mp3

2º dia do IV Festival das Companhias

Quarta-feira, Junho 23rd, 2010

Hoje, quarta 23, às 18h na Livraria Almedina Estádio – Mesa Redonda Edição Teatral e dramaturgia contemporânea em Portugal. Os intervenientes são Armando Nascimento Rosa, Regina GuimarãesHelena Simões .

Armando Nascimento Rosa

Natural de Évora é actualmente um dos dramaturgos portugueses mais representados. Doutorado em Literatura Portuguesa Dramática do século XX pela Universidade Nova de Lisboa.

Entre as suas obras destaca-se Lianor no país sem pilhas, a qual mereceu o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte em 2000, após a estreia cénica no Centro Cultural de Belém. 

Várias peças suas estão traduzidas e publicadas em livro, em inglês e castelhano, tendo sido alvo de encenação e/ou leitura encenada em Madrid, Londres, Nova Iorque  Zurique.

Actualmente é professor de Teoria/Estética e Escrita Teatral na Escola Superior de Teatro e Cinema no Instituto Politécnico de Lisboa, actividade que exerce desde 1998.

Regina Guimarães

Natural do Porto, Regina Guimarães tem desenvolvido trabalho nas áreas do Teatro, da Música, da Tradução, Dramaturgia e Educação pela Arte e do Vídeo.

Foi docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e na ESMAE. Foi co-fundadora e directora da revista de cinema A Grande Ilusão. É presidente da Associação Os Filhos de Lumière. Integra o colectivo que a par de outras actividades de criação, publica o jornal PREC.

No campo da canção, compôs para os Três Tristes Tigres de Ana Deus e realizou várias experiências em volta da palavra dita e cantada.

Orientou oficinas de escrita e iniciação ao cinema em vários contextos.

Desde 1975 que trabalha directamente com o realizador Saguenail.

Regina Guimarães destaca-se também pelo seu forte activismo. Foi uma das porta-vozes contra a privatização do Rivoli.

Helena Simões

Licenciada em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico em 1983. 

Pós-Graduada em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde mais tarde concluiu mestrado ao defender a dissertação sob o tema do disfarce na dramaturgia do comediógrafo António José da Silva, preferencialmente no caso Os Encantos de Medeia.

Docente de Expressão Corporal e Vocal no Grupo de Teatro da Universidade Técnica de Lisboa entre 1990 e 1994.

Foi investigadora do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da UL entre 1994 e 2004.

Actualmente é critica de Teatro do Jornal de Letras e é desde 1992 Directora de Cena da Fundação Calouste Gulbenkian.

Conta também com experiência no palco ao entrar, entre outras, em “Lêoncio e Lena” de Buchner e “Pierrot e Arlequim” de Almada Negreiros.

Amanhã no Festival das Companhias

Terça-feira, Junho 22nd, 2010

QUARTA, 23

18h00 Mesa-redonda | Edição teatral e dramaturgia contemporânea em Portugal, com Armando Nascimento Rosa, Regina Guimarães e Helena Simões
Livraria Almedina Estádio

22h00 Cirineu, Uma morte anunciada | Teatro das Beiras [espectáculo ao ar livre no Pátio da Inquisição]

Cirineu, uma morte anunciada

23h30 Arraial Popular (organizado pelo restaurante O Pátio e pela Junta de Freguesia de Santa Cruz)

Apresentação do IV Festival das Companhias

Quinta-feira, Junho 17th, 2010

Na sequência  da apresentação em conferência de imprensa do IV Festival das Companhias foi criado um blog onde pode consultar toda a programação do festival que decorre entre 22 e 27 de Junho em Coimbra. Poderá também seguir através do mesmo, o diário do festival sempre actualizado.

Para acompanhar o IV Festival das Companhias, clique aqui!

destaques de Junho no TCSB

Quarta-feira, Maio 26th, 2010

Vera Mantero

Depois da primeira temporada em Coimbra e das apresentações em Braga, A Escola da Noite regressa agora ao TCSB com a muito solicitada reposição da TRILOGIA 1José 2Rubem 3Fonseca. Desta vez, os espectáculos são acompanhados por um conjunto de iniciativas paralelas para que o público possa conhecer (ainda) melhor a obra do autor brasileiro.

A meio do mês, voltamos a receber Vera Mantero. Na sequência da residência aqui realizada no ano passado, a coreógrafa traz-nos a sua mais recente produção, “Vamos sentir falta de tudo aquilo de que não precisamos”, precisamente o espectáculo que estava a preparar na altura. Apresentado em  Essen e em Montpellier (2009), chega finalmente a Portugal, para apresentações em Lisboa e no Porto (no âmbito do Festival Alkantara) e em Coimbra. Uma excelente oportunidade para que o público da cidade possa continuar a acompanhar de perto o percurso criativo de uma das mais importantes coreógrafas e intérpretes da dança portuguesa contemporânea.

O mês encerra em festa, com o IV Festival das Companhias, com a participação das seis estruturas profissionais de criação teatral que constituem a Plataforma das Companhias. Seis espectáculos (incluindo dois ao ar livre, no Pátio da Inquisição) em seis dias de intensa actividade, que incluem ainda debates, mesas-redondas e conversas com o público no final de cada sessão. Um momento de festa (que queremos partilhar com a cidade) e de reflexão sobre o papel da criação artística no desenvolvimento das cidades médias do nosso país. Apoiado pela Direcção Regional de Cultura do Centro, o Festival marca ainda o arranque da rede Culturbe – Braga, Coimbra e Évora, integrada pelo Theatro Circo, o Teatro da Cerca de São Bernardo e o Teatro Garcia de Resende, cujo projecto foi objecto de candidatura ao QREN, no âmbito da “programação cultural em rede”. Para além de oferecer a oportunidade para rever Sabina Freire (A Escola da Noite/CTB), o programa inclui O Fim, de António Patrício (CENDREV) , Georges Dandin, de Molière (ACTA), e dois espectáculos no Pátio da Inquisição: Cirineu, de Fernando Paulouro Neves (Teatro das Beiras), e Presos por uma corrente de ar, de José Carretas (Teatro de Montemuro).

Para que não perca nenhuma destas actividades, temos condições especiais de acesso aos espectáculos da trilogia Rubem Fonseca e no Festival das Companhias. Contacte-nos.

Para mais informações consulte a nossa agenda.

(fotografia de João Tuna)