Sexta (21h30) e sábado (18h30)
Reserve já!
(239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt)
A Escola da Noite acolhe amanhã no Teatro da Cerca de São Bernardo o colóquio internacional “A água como património”, organizado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e pela Câmara Municipal de Coimbra.
Tendo como tema “a importância das paisagens fluviais para as cidades e para as comunidades locais”, a iniciativa visa discutir um plano de orientação para a zona do rio e zonas adjacentes e um plano que preveja estratégias de ligação e articulação com a cidade.
Pretende-se debater ideias que perspectivem “uma ligação mais eficaz entre os projetos relativos à cidade e ao rio que permitam ‘viver’ o rio e devolver-lhe o seu papel de protagonismo na organização da cidade”.
SEMINÁRIO INTERNACIONAL
“A água como património – a importância das paisagens fluviais para as cidades e as comunidades locais”
TCSB, 13 de fevereiro
PROGRAMA
09h00
Recepção aos participantes
09h30
Sessão de abertura (Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Presidente do Conselho Científico do CES, Coordenador do EPAT e Chefe de Divisão do Gabinete para o Centro Histórico)
10h00
Desafios estratégicos para a reabilitação das cidades de água na perspetiva do desenvolvimento sustentável (Romeo Farinella – Universidade de Ferrara – Itália)
10h20 Intervalo
10h30 Para um roteiro contemporâneo de Coimbra. Valorização da memória. (José António Bandeirinha – Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra – Portugal)
10h50 Candidatura da Universidade de Coimbra a Património Mundial. Qual o papel da cidade? (Raimundo Mendes da Silva – docente do Dep. Eng. Civil – FCTUC / Curador da candidatura da UC à UNESCO e Nuno Ribeiro Lopes – coordenador da candidatura da UC à UNESCO – Portugal)
11h10 Intervenções urbanísticas na Beira Rio – um programa de ação (Paulo Leitão – Verador da Câmara Municipal de Coimbra – Portugal)
11h30Debate
14h00 Paisagens culturais e retórica do desenvolvimento durável: o caso paradigmático do Douro, património mundial (Ana Paula Amendoeira – Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS) – Portugal)
14h20 Contratos de proteção dos rios, da concertação à participação cidadã na construção de novas paisagens. Comparação de experiências. (Sara Giacomozzi – Arquiteta paisagista)
14h40 Usos e perceções do rio Mondego em Coimbra (Claudino Ferreira – Professor da Universidade de Coimbra – Portugal)
15h00 Participação cidadã e usos de água de habitantes de quatro zonas de Coimbra (Francisco Freitas – Centro de Estudos Sociais)
15h20 Debate
15h40 Intervalo
16h00 Mesa Redonda “Experiências de olhares sobre o Rio Mondego” (Edite Rico – ESDD – Coimbra; José Manuel Moura Relvas – ESDD – Coimbra; Fernanda Craveiro – ESCT – Figueira da Foz; Daniel Pinheiro – Documentarista)
16h40 Consumos e encargos com água para fins domésticos: as perceções e a realidade (Eduardo Barata, Rita Martins, Luis Cruz e Sandra Tralhão – Universidade de Coimbra – Portugal)
17h00 Coimbra – Figueira da Foz. Projetos urbanos sobre as margens do Mondego (João Paulo Cardielos e Rui Lobo – Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra – Portugal)
17h20 Debate
17h40 Encerramento (Paulo Leitão – Vereador da Câmara de Coimbra; Paulo Peixoto – Centro de Estudos Sociais)
BONECOS DE SANTO ALEIXO
títeres tradicionais do alentejo
São títeres de varão, manipulados por cima, à semelhança das grandes marionetas do Sul de Itália e do Norte da Europa, mas diminutos – de vinte a quarenta centímetros. Os Bonecos de Santo Aleixo, propriedade do Centro Dramático de Évora, são manipulados por “uma família”, constituída por actores profissionais, que garantem a permanência do espectáculo, assegurando assim a continuidade desta expressão artística alentejana.
Conhecidos e apreciados em todo o país, com frequentes deslocações aos locais onde tradicionalmente se realizava o espectáculo, os Bonecos de Santo Aleixo participaram também em muitos certames internacionais fora do país (Espanha, Bélgica, Holanda, Inglaterra, Grécia, Moçambique, Alemanha, Macau, China, Índia, Tailândia, Brasil, Rússia, México e França) e são anfitriões da Bienal Internacional de Marionetas de Évora (Portugal) que se realiza desde 1987.
actores-manipuladores Ana Meira, Gil Salgueiro Nave, Isabel Bilou, José Russo, Vitor Zambujo acompanhamento musical Gil Salgueiro Nave
M/12 > 5 a 10,00 Euros [espectáculo no âmbito da rede Culturbe – Braga, Coimbra e Évora]
Teatro da Cerca de São Bernardo
17 de Fevereiro, sexta-feira, 21h30
18 de Fevereiro, sábado, 18h30
informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 588 / geral@aescoladanoite.pt
E eis que uma vez, passeando ao longo do rio, o padre viu um rapazinho de sete ou oito anos que brincava na areia da margem. O rapazinho tirava água do rio com as suas pálidas mãos infantis e despejava-a numa cova por ele aberta, de maneira comedida e séria, como se praticasse um sacramento.
— O que estás tu a fazer, meu filho? — perguntou o padre Agostinho.
— Estou a mudar a água do rio para esta cova — respondeu o rapazinho e continuou.
— Mas isso é impossível! — exclamou o padre. — Nenhuma pessoa consegue meter a água de um rio tão grande numa cova tão pequenina!
— E tu? — perguntou o rapazinho, e olhou para o padre Agostinho como para um livro já lido. — Pensarás tu que é capaz de escrever alguma coisa sobre a «essência de Deus?»
“Jardim”, de Alexej Schipenko
(tradução de António Pescada)
(informações e reservas: 239718238 / 966302488)
À noite, a humanidade tem comportamentos estranhos. Faz amor.
(tradução de António Pescada)
HOJE E AMANHÃ NO TCSB
21H30