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“Há tourada na aldeia”

Quarta-feira, Julho 7th, 2010

No próximo dia 12 de Julho, segunda-feira, pelas 21h30 vai ser exibido no TCSB, o documentário “Há tourada na aldeia” de Pedro Sena Nunes.

O documentário é exibido com a presença do realizador e seguido de debate, no âmbito do Seminário Internacional “SABEReseARTES” como Investigação, uma iniciativa do Núcleo de Estudos sobre Ciência, Tecnologia e Sociedade do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

Sinopse: Todos os anos, na Beira Alta, a província com maior índice de desertificação, treze aldeias da raia rejuvenescem para uma tourada com caracteristicas únicas no mundo: a Capeia Arraiana. Os mordomos preparam a festa e contribuem para o património etnográfico, iniciando um ritual de emancipação onde se vêem confrontados com a força do touro.  Vários homens envergam o “forcão”, objecto rudimentar feito de madeira, e lidam os touros que são trazidos, muitas vezes, de Espanha. As aldeias competem entre si à procura da “melhor Capeia do ano”.  Beira Alta. Raia.

Ideia Original e Realização Pedro Sena Nunes Direcção de Produção Ana Rita Barata Imagem Pedro Sena Nunes, Fábio M. Martins, David La Rua, Pedro Pinho Som Ricardo Sequeira Música – Criação, Gravação e Mistura Fernando Mota Produção Geral VO’ARTE Duração 77 minutos

A entrada é livre.

26 de Junho | IV Festival das Companhias

Sábado, Junho 26th, 2010

10h30 

Mesa Redonda – As Companhias e os seus públicos: estratégias de comunicação e de circulação de espectáculos 
Com os elementos das companhias da Plataforma
TCSB (Bar) | entrada livre

15h00

Mesa Redonda – Trabalhar em parceria: co-produções, intercâmbio e mobilidade entre companhias
Com os elementos das companhias da Plataforma
TCSB (Bar) | entrada livre

21h30

GEORGES DANDIN  de Molière
ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve
TCSB | 1h15 | M/12 | 6 a 10 €

GEORGES DANDIN de Molière

 

Aparentemente trata-se apenas de uma hilariante comédia de costumes, cujo enredo assenta nos estratagemas de uma jovem mulher para ludibriar o seu marido. Dá-se, porém, o caso, de o enredo ter como pano de fundo o prenúncio da Revolução Francesa: portanto, não é uma mera comédia de costumes. E este aspecto, a nosso ver, absolutamente fundamental, foi que levou Marx a estudar o texto de Molière, e a referi-lo como um documento exemplar no que respeita à análise da aliança de classes; e que nos leva a nós a pô-lo em cena numa perspectiva de contemporaneidade no que se refere os seus conflitos internos.

texto Molière concepção cenográfica e encenação Luís Vicente figurinos Alice Alves execução cenográfica Tó Quintas assistência de execução cenográfica António S. Martinho assistência de encenação Elisabete Martins direcção de cena Pedro Mendes desenho e operação de luz Octávio Oliveira operação de som Pedro Leote Mendes interpretação Afonso Dias, Bruno Martins, Elisabete Martins, Glória Fernandes, Luís de A. Miranda, Mário Spencer, Pedro Mendes e Tânia Silva

22h45

Conversa com público e equipa artística de Georges Dandin
TCBS (Bar) | entrada livre

o programa de sexta, dia 25

Sexta-feira, Junho 25th, 2010

10h00

Debate
O sistema teatral português: financiamento e circulação da criação artística
com Américo Rodrigues (Teatro Municipal da Guarda), Júlio Cardoso (Seiva Trupe), Miguel Seabra (Teatro Meridional), José Luís Ferreira (Teatro Nacional São João) TCSB

22h00

Espectáculo

“Presos por uma corrente de ar”

Teatro do Montemuro
Pátio da Inquisição | entrada gratuita

10h00-00h00
Feira do Livro de Teatro
TCSB

IV FESTIVAL DAS COMPANHIAS

Quinta 24, no Festival das Companhias

Quinta-feira, Junho 24th, 2010

O terceiro dia do IV Festival das Companhias tem inicio às 15h00, na Sala Sá de Miranda, na Casa Municipal da Cultura. Terá lugar uma Mesa Redonda, à volta do tema A criação artística nas cidades médias. Estarão presentes: Dr. Jorge Barreto Xavier, Director da DGArtes; Dr. João Luis Sequeira da Direcção Regional de Cultura do Norte; Dra. Cláudia Sousa Pereira, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Évora; Dra. Dália Paulo, da Direcção Regional de Cultura do Algarve; Dra. Ilda Carneiro, Vereadora da Cultura da CMBraga; Prof. Doutora Maria José Azevedo Santos, Vereadora da Cultura da CMCoimbra.

O Fim | CENDREV

Às 21:30 no TCSB o CENDREV apresenta O Fim, de António Patrício, uma fábula cénica alucinatória na qual o dramaturgo transfigurou a iminente queda da monarquia em Portugal, que aconteceria um ano depois da peça ser publicada em 1909.

Informações e reservas

239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

texto António Patrício versão dramatúrgica Armando Nascimento Rosa e Victor Zambujo encenação Victor Zambujo cenografia Acácio Carvalho figurinos Manuela Bronze orgânica sonora David Martins interpretação Álvaro Corte Real, Jorge Baião, Maria Marrafa, Rosário Gonzaga e Rui Nuno

Amanhã no IV Festival das Companhias

Quarta-feira, Junho 23rd, 2010

Quinta 24

15h00 Casa Municipal da Cultura, Sala Sá de Miranda | Mesa Redonda – A criação artística nas cidades médias

com as presenças confirmadas de: Dr. Jorge Barreto Xavier, Director da DGArtes; Dr. João Luis Sequeira da Direcção Regional de Cultura do Norte; Dra. Cláudia Sousa Pereira, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Évora; Dra. Dália Paulo, da Direcção Regional de Cultura do Algarve; Dra. Ilda Carneiro, Vereadora da Cultura da CMBraga; Prof. Doutora Maria José Azevedo Santos, Vereador da Cultura da CMCoimbra.

21:30 Teatro da Cerca de São Bernardo | O Fim, apresentado pelo Centro Dramático de Évora (CENDREV) 

“O Fim”, de António Patrício (1878-1930), é uma fábula cénica alucinatória na qual o dramaturgo transfigurou a iminente queda da monarquia em Portugal, que aconteceria um ano depois da peça ser publicada em 1909.

Uma velha Rainha louca num Paço arruinado que aguarda uma recepção de aniversário que não se realizará; o país a ser invadido por potências estrangeiras que desembarcam em Lisboa; a resistência popular, sacrificial e espontaneamente organizada, contra as forças ocupantes; a perturbante personagem épica de um desconhecido que relata a batalha mortal que ocorre nas ruas, à maneira de um mensageiro de tragédia grega.

Editado um ano antes da queda, nele anunciada e efabulada, do regime monárquico em Portugal, esta obra dramática, que permanece polémica e paradoxal, é hoje a mais representada das peças de António Patrício, após a sua tardia estreia cénica em 1971, na Casa da Comédia, graças ao encenador Jorge Listopad, que então a redescobriu.

texto António Patrício versão dramatúrgica Armando Nascimento Rosa e Victor Zambujo encenação Victor Zambujo cenografia Acácio Carvalho figurinos Manuela Bronze orgânica sonora David Martins interpretação Álvaro Corte Real, Jorge Baião, Maria Marrafa, Rosário Gonzaga e Rui Nuno