NUNCA ESTIVE EM BAGDAD
É uma história de amor durante a guerra, perto e longe, muito longe de Bagdad.
Glória e Rogério mudaram uma vez mais de casa e estão na situação de ter de arrumar de novo as suas coisas. Vivem a rotina dos dias e o amor é como é. O mundo vive a guerra no Iraque e Rogério é um viciado da informação televisiva, e não consegue despegar do monitor, enquanto Glória vive um drama íntimo.
No final da guerra, eles têm a casa arrumada. E a vida?
A enormidade da tragédia em Bagdad já é indizível. A responsabilidade e a vergonha, não. A obra Nunca estive em Bagdad foi escrita três meses depois da invasão do Iraque, em Junho de 2003. Quis que viesse a ser uma peça datada e é, provavelmente, uma história sobre o optimismo que é preciso inventar para viver, ou para viver melhor, ou para continuar a sobreviver. Longe de Bagdad.
Abel Neves
TEATRO
Nunca estive em Bagdad
de Abel Neves
pel’A Escola da Noite
16 a 19 de Janeiro
quinta a sábado, 21h30; domingo, 16h00
M/12 > 1h15 > 6 a 10 Euros
CONVERSAS APÓS O ESPECTÁCULO
Jornalismo em contexto de guerra
quinta-feira, 16 de Janeiro
Ricardo Alexandre (RDP)
moderação: Carlos Camponez
sexta-feira, 17 de janeiro
Cândida Pinto (SIC)
José Manuel Rosendo (RDP)
Paulo Moura (Público)
moderação: João Figueira
Ciclo organizado em parceria com a Licenciatura em Jornalismo da FLUC. As conversas têm lugar no bar do teatro, imediatamente após as sessões do espectáculo.
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