Acredita em mim… um dia serás feliz. Agora não, para já tens de ir para casa.
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A Escola da Noite entrou esta semana na fase final dos ensaios de “Este Oeste Éden”, 48ª produção da companhia, cuja estreia está agendada para o próximo dia 9 de Julho.
Pela segunda vez no seu percurso, o grupo volta a apresentar ao público um texto inédito de Abel Neves, dramaturgo português contemporâneo nascido em 1956 e com vários títulos publicados em Portugal e no estrangeiro. Para além da sua obra mais conhecida – “Além as estrelas são a nossa casa”, que A Escola da Noite encenou em 2000 e voltou a trabalhar em 2004 – Abel Neves é autor de muitas outras peças de teatro, como “Amadis”, “Touro”, “Terra”, “El Gringo”, “Lobo-Wolf”, “Inter-Rail” e “Nunca estive em Bagdad”. Tem igualmente textos publicados no domínio da poesia, da ficção e do ensaio.
Em “Este Oeste Éden”, Abel Neves propõe-nos uma arrojada visão da humanidade, revisitando alguns dos mais enraizados mitos fundadores da civilização ocidental e propondo o seu cruzamento, em palco, com sinais da nossa vida quotidiana. Uma reflexão sobre a condição humana e os ciclos de que se constrói a sua história, plena de metáforas e interrogações – seremos nós, humanos, a mais imperfeita e mais irresistível das criações artísticas?
Com encenação de Sílvia Brito, cenografia de António Jorge e figurinos de Ana Rosa Assunção, “Este Oeste Éden” conta com as interpretações de Ana Mota Ferreira, António Jorge, Igor Lebraud, Maria João Robalo, Miguel Magalhães, Ricardo Kalash, Sílvia Brito e Sofia Lobo. Danilo Pinto (luz) e Eduardo Gama (som) completam a ficha artística do espectáculo.
Enquanto aguarda pela estreia, o público pode ir satisfazendo alguma da sua curiosidade no blog d’A Escola da Noite. Desde há algumas semanas, vem sendo publicada uma selecção de citações do texto, sempre acompanhadas de músicas, vídeos ou fotos que inspiram a construção deste espectáculo. Sob o título “ensaios para uma humanidade”, a série desvenda ainda alguns fragmentos do cenário e dos adereços utilizados.
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