Posts Tagged ‘do mal o menos’

o ano em revista

Domingo, Dezembro 30th, 2012

foto: domalomenos

O abajur lilás, de Plínio Marcos
enc. António Augusto Barros
co-produção com CENDREV

foto: Eduardo Pinto

Santíssima Apunhalada, de Antonio Onetti
enc. Igor Lebreaud e Miguel Magalhães

foto: Augusto Baptista

Nunca estive em Bagdad, de Abel Neves
enc. Sofia Lobo

foto: Eduardo Pinto

Novas diretrizes em tempos de paz, de Bosco Brasil
[ante-estreias]
enc. António Augusto Barros

Até 1 de Julho, no TCSB

Quinta-feira, Junho 21st, 2012

Estão de volta ao TCSB os dois mais recentes espectáculos d’A Escola da Noite. Só duas semanas, de quinta a domingo.

Não deixe para o fim!

Santíssima Apunhalada

de Antonio Onetti

Tomando como contexto a Sevilha dos nossos dias (cidade onde nasceu e vive o autor), a história de “Santíssima Apunhalada” desenvolve-se a partir do roubo das jóias de uma virgem de muita devoção na Andaluzia – “La Puñalá” –, em plena Semana Santa. O Caramá, “ladrão mal encarado”, e a Winston, travesti que vende bugigangas com um carrinho ambulante, são as duas personagens desta tragicomédia escrita num “realismo sujo”, como o próprio Onetti a define.

Igor Lebreaud e Miguel Magalhães, "Santíssima Apunhalada" (foto: Eduardo Pinto)

tradução Clara Riso direcção / interpretação Igor Lebreaud e Miguel Magalhães elementos cénicos / figurinos / grafismo Ana Rosa Assunção luz Danilo Pinto som Eduardo Gama

M/12 > 30′ > 5 Euros > quinta a domingo, 19h00

 

O Abajur Lilás

de Plínio Marcos

Três prostitutas partilham o quarto onde vivem e trabalham. O proprietário do prostíbulo exerce pressão sobre elas para que aumentem a produtividade, socorrendo-se sempre que necessário de Osvaldo, o seu capanga.
Considerada como a mais incisiva das peças que analisaram a situação brasileira durante a ditadura que se seguiu ao golpe de Estado de 1964, “O Abajur Lilás” foi escrita (e proibida pela primeira vez) em 1969. Em 1975, depois de uma segunda proibição, viria mesmo a tornar-se uma bandeira em defesa da liberdade de expressão e contra as diferentes formas de opressão e exploração. Ela servia, nas palavras do crítico brasileiro Sábato Magaldi, “de desnudamento de um período de terror”. O mesmo autor salienta, no entanto, a universalidade e a intemporalidade do tema que, metaforicamente, percorre toda a obra: “O Abajur Lilás” é “um contundente veredicto contra o poder ilegítimo”.

(www.domalomenos.com)

encenação António Augusto Barros interpretação Ana Meira, José Russo e Rosário Gonzaga (Cendrev) e Maria João Robalo e Miguel Lança (A Escola da Noite) cenografia João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano figurinos Ana Rosa Assunção desenho de luz António Rebocho banda sonora André Penas

M/16 > 1h40 com intervalo > 5 a 10 € > quinta a sábado, 21h30 > domingos, 16h00

 

Preço para os dois espectáculos: 12,00 Euros

Jantar + Teatro: jantar + 1 espectáculo, 13 Euros; jantar + 2 espectáculos, 18 Euros

informações e reservas: 239 718 238 > 966 302 488 > geral@aescoladanoite.pt

do mal o menos?

Terça-feira, Maio 22nd, 2012

O espectáculo d’A Escola da Noite e do CENDREV e o cenário de João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano através de um olhar muito especial.

As fotos todas AQUI.