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Fé?

Quinta-feira, Setembro 30th, 2010

Começa na próxima segunda-feira o ciclo de cinema Fé?, organizado pelo Observatório para a Política da Diversidade Cultural e Religiosa na Europa do Sul (POLICREDOS), do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, em que serão apresentadas diversas visões sobre a fé (ou as fés) na sua relação com algumas das questões incontornáveis no estudo das sociedades contemporâneas: o poder, a sexualidade, a política, as identidades culturais. Os filmes serão comentados por investigadores do CES, após os quais será aberto o debate ao público.

Programa
4 de Outubro: Almodóvar, Pedro. Má Educação (2004)
Comentadora: Madalena Duarte

11 de Outubro: Akin, Fatih. A Esposa Turca (2004)
Comentadora: Silvia R. Maeso

18 de Outubro: Gavras, Costa. Amén. (2002)
Comentadora: Júlia Garraio

1 de Novembro: Mehta, Deepa. Água (2005)
Comentadora: Teresa Toldy

8 de Novembro: Mullan, Peter. As Irmãs de Maria Madalena (2002)
Comentadora: Adriana Bebiano

22 de Novembro: Pasolini, Pier Paolo. O Evangelho Segundo S. Mateus (1964)
Comentador: José Manuel Pureza

29 de Novembro: Jones, Terry. A Vida de Brian (1979)
Comentador: Eduardo Basto

6 de Dezembro: Lee, Spike. Malcolm X (1992)
Comentadora: Marta Araújo

As sessões são apresentadas no TCSBar e têm entrada gratuita, limitada à lotação do espaço.

SABEReseARTES

Sexta-feira, Julho 9th, 2010

No âmbito do Seminário Internacional “SABEReseARTES” como Investigação, uma iniciativa do Núcleo de Estudos sobre Ciência, Tecnologia e Sociedade do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, na próxima segunda, dia 12 de Julho, projectamos no Teatro da Cerca de São Bernardo o documentário de Pedro Sena Nunes, “Há tourada na aldeia“. Na sequência da apresentação, e aproveitando também a presença do realizador, decorre um debate. Esta iniciativa tem entrada livre. Para obter mais informações sobre o Seminário consulte http://www.ces.uc.pt/eventos/evento227.php.

“Há tourada na aldeia”

Quarta-feira, Julho 7th, 2010

No próximo dia 12 de Julho, segunda-feira, pelas 21h30 vai ser exibido no TCSB, o documentário “Há tourada na aldeia” de Pedro Sena Nunes.

O documentário é exibido com a presença do realizador e seguido de debate, no âmbito do Seminário Internacional “SABEReseARTES” como Investigação, uma iniciativa do Núcleo de Estudos sobre Ciência, Tecnologia e Sociedade do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

Sinopse: Todos os anos, na Beira Alta, a província com maior índice de desertificação, treze aldeias da raia rejuvenescem para uma tourada com caracteristicas únicas no mundo: a Capeia Arraiana. Os mordomos preparam a festa e contribuem para o património etnográfico, iniciando um ritual de emancipação onde se vêem confrontados com a força do touro.  Vários homens envergam o “forcão”, objecto rudimentar feito de madeira, e lidam os touros que são trazidos, muitas vezes, de Espanha. As aldeias competem entre si à procura da “melhor Capeia do ano”.  Beira Alta. Raia.

Ideia Original e Realização Pedro Sena Nunes Direcção de Produção Ana Rita Barata Imagem Pedro Sena Nunes, Fábio M. Martins, David La Rua, Pedro Pinho Som Ricardo Sequeira Música – Criação, Gravação e Mistura Fernando Mota Produção Geral VO’ARTE Duração 77 minutos

A entrada é livre.

“Ônibus 174” no TCSB amanhã

Segunda-feira, Maio 31st, 2010

A pretexto da reposição da trilogia “1.José 2.Rubem 3.Fonseca”, que decorre ao longo da primeira quinzena de Junho no Teatro da Cerca de São Bernardo, A Escola da Noite exibe no bar do Teatro, esta terça-feira, o filme “Ônibus 174”, de José Padilha. A sessão será comentada por Tatiana Moura, investigadora do Núcleo de Estudos para a Paz do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, que lançará as bases para um debate com a assistência a partir das várias questões suscitadas pelo filme, nomeadamente sobre os temas da violência urbana e da exclusão social.

No dia 12 de Junho de 2000, um autocarro cheio de passageiros é sequestrado no Rio de Janeiro por Sandro do Nascimento, um ex-“menino de rua”, na altura com 22 anos. O sequestro, que durou mais de quatro horas, foi filmado e transmitido em directo pela televisão para todo o Brasil. A partir dessas imagens e de uma aprofundada pesquisa, que inclui entrevistas com alguns dos intervenientes directos (reféns, polícias, jornalistas) mas também o relato da vida de Sandro, feito a partir dos testemunhos das pessoas que com ele conviveram de perto, “Ônibus 174” é um perturbante documento sobre a forma como as sociedades contemporâneas encaram a questão da exclusão social e sobre a forma como esta está inevitavelmente ligada aos fenómenos de violência com que regularmente nos confrontamos.

Para quem assistiu ou venha a assistir aos espectáculos d’A Escola da Noite construídos a partir da obra de Rubem Fonseca (e, em particular, ao conto “O Cobrador”, incluído em “1.José”), o paralelismo é evidente. Num e noutro caso, quem conta a história faz um esforço por se despir de preconceitos e de moralismos para se cingir à crueza dos factos, por mais dolorosa que seja. Sem maniqueísmos e com a consciência de que há situações em que todos somos vítimas. Muitas vezes, de nós próprios e da forma como preferimos não ver, não saber, não fazer. “Ônibus 174” é, neste sentido, um murro no estômago, a que ninguém pode ficar indiferente.

Tatiana Moura, licenciada em Relações Internacionais pela Universidade de Coimbra e doutorada em Sociologia pela Universidade Jaume I (Espanha), tem um vasto currículo na investigação e na intervenção em contextos de exclusão e violência armada urbana, nomeadamente no Rio de Janeiro. Entre outros, foi coordenadora dos projectos ““Mulheres e violências armadas. Estratégias de guerra contra mulheres em contextos de não-guerra: Rio de Janeiro, San Salvador e Medellin” (2006-2008) e “”Mulheres e meninas em contextos de violencia armada. Um estudo de caso sobre o Rio de Janeiro” (2005-2006). Mais recentemente, coordenou o estudo “Violência e armas ligeiras: um retrato português”, cujos resultados foram publicamente apresentados em Lisboa, no passado dia 20 de Maio. No âmbito dos projectos realizados no Rio de Janeiro, integrou as equipas de produção e de realização dos documentários “Uma mãe como eu” e “Luto como mãe”, ambos sobre os impactos da violência armada sobre crianças nas suas famílias e, em particular, junto das suas mães. “Luto como mãe”, de Luis Carlos Nascimento, foi exibido em Junho de 2009 no Teatro da Cerca de São Bernardo, numa sessão com a presença do realizador e de uma das protagonistas do documentário. No Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, é actualmente coordenadora do Observatório sobre Género e Violência Armada (OGIVA) e do Núcleo de Estudos para a Paz (NEP).

Ônibus 174 de José Padilha e Felipe Lacerda. Brasil, 2002, documentário, 128 minutos

Uma investigação cuidadosa, baseada em imagens de arquivo, entrevistas e documentos oficiais, sobre o seqüestro de um ônibus em plena zona sul do Rio de Janeiro. O incidente, que aconteceu em 12 de junho de 2000, foi filmado e transmitido ao vivo por quatro horas, paralisando o país. No filme a história do sequestro é contada paralelamente à história de vida do sequestrador, intercalando imagens da ocorrência policial feitas pela televisão. É revelado como um típico menino de rua carioca transforma-se em bandido e as duas narrativas dialogam, formando um discurso que transcende a ambas e mostrando ao espectador porque o Brasil é um país é tão violento.

1 de Junho terça, 21h30, entrada gratuita, “Ônibus” 174 | TCSB
seguido de debate sobre a violência urbana, moderado por Tatiana Moura do Núcleo de Estudos para a Paz do CES

Ônibus 174

Quinta-feira, Maio 27th, 2010

No próximo dia 1 de Junho (terça-feira) às 21:30, no bar do Teatro da Cerca de São Bernardo, será apresentado o documentário Ônibus 174 de José Padilha e Felipe Lacerda, seguido de debate sobre a violência urbana, moderado por Tatiana Moura, do Núcleo de Estudos para a Paz do CES. A entrada é livre.

SINOPSE: Uma investigação cuidadosa, baseada em imagens de arquivo, entrevistas e documentos oficiais, sobre o sequestro de um autocarro  em plena zona sul do Rio de Janeiro. O incidente, que aconteceu em 12 de junho de 2000, foi filmado e transmitido ao vivo durante quatro horas, paralisando o país. No filme a história do sequestro é contada paralelamente à história de vida do sequestrador, intercalando imagens da ocorrência policial feitas pela televisão. Este é revelado como um típico menino de rua que se transforma em bandido. As duas narrativas dialogam, formando um discurso que transcende a ambas, mostrando ao espectador porque é o Brasil um país tão violento. REALIZADOR: José Padilha e Felipe Lacerda. (Brasil, 2003 – 128m).