Hoje à noite!

Novembro 17th, 2012

CLAUSEWITZ

Eu decidi ser agricultor. Eu não quero mais saber do Teatro. O senhor acha que tem lugar para o Teatro no mundo, depois desta Guerra?

Novas diretrizes em tempos de paz,

de Bosco Brasil

Abrunheira (Montemor-o-Velho) recebe “Novas diretrizes”

Novembro 16th, 2012

Igor Lebreaud em "Novas diretrizes em tempos de paz" (foto de ensaio de Eduardo Pinto)

A Casa do Povo de Abrunheira recebe este sábado, em ante-estreia, o espectáculo “Novas diretrizes em tempos de paz”, de Bosco Brasil. A sessão é às 21h30.

Faça-nos companhia!

NOVAS DIRETRIZES EM TEMPOS DE PAZ
de Bosco Brasil

Em 18 de Abril de 1945, quando a II Guerra Mundial está perto do fim, um emigrante polaco, Clausewitz, desembarca no porto do Rio de Janeiro, em busca de uma nova vida como agricultor. No cais é colocado perante Segismundo, um oficial da alfândega que desconfia das intenções da entrada de Clausewitz no Brasil.

Sem o salvo-conduto assinado por Segismundo, Clausewitz será obrigado a voltar ao cargueiro e seguir viagem. Para a obtenção desse salvo-conduto, Segismundo propõe um desafio ao estrangeiro, o que leva as duas personagens, que partilham a mesma idade do séc. XX, a confrontar as suas memórias: de um lado um actor que perdeu familiares e amigos, do outro um ex-torturador que sempre cumpriu ordens.

encenação António Augusto Barros elenco Igor Lebreaud e Miguel Lança figurinos e imagem gráfica Ana Rosa Assunção

Abrunheira (Montemor-o-Velho), Casa do Povo

17/11/2012, sábado, 21h30

50′ > M/16 > 5 Euros

A Escola da Noite em Campo Benfeito com “Nunca estive em Bagdad”

Novembro 15th, 2012

Miguel Magalhães e Maria João Robalo, "Nunca estive em Bagdad" (ensaio, foto de Eduardo Pinto)

Glória e Rogério já estão a arrumar a sua casa nova em Campo Benfeito (Castro Daire), no Teatro do Montemuro.

Amanhã à noite (21h00) abrem as portas ao público e a entrada é livre.

Venha conhecê-los!

COMUNICADO

Novembro 13th, 2012

Em meados de Junho, o ex-Secretário de Estado da Cultura prometeu, na Assembleia da República e à comunicação social, que os concursos para apoio à criação artística nos próximos anos abririam até ao final de Setembro. Tal não aconteceu. A única coisa que saiu foi um comunicado lacónico da Direcção-Geral das Artes, recentemente retirado do site da instituição, dizendo que estavam a aguardar autorização das Finanças.
O Secretário de Estado da Cultura foi entretanto substituído, mas continua a não haver qualquer indicação sobre a abertura destes concursos. O novo titular da pasta não fez sequer qualquer declaração sobre a situação do sector.
O que significa que todas as estruturas de criação artística que são financiadas pelo Estado estão neste momento sem saber com o que podem contar para daqui a pouco mais de mês e meio. Estão impedidas de planificar a sua actividade e de concorrer a outros apoios, sem saber se podem manter os vínculos com os seus trabalhadores, sem saber se podem continuar a existir.
Como se isto não bastasse, surgiu entretanto um problema adicional. A DGArtes começou em Outubro a falhar os pagamentos contratualizados para este ano. As prestações relativas ao financiamento de 2012 previstas para o mês passado não foram pagas e a justificação que é dada é a mesma: aguarda autorização das Finanças.
Por causa disto, as companhias estão impedidas de honrar os compromissos com os seus trabalhadores, com fornedores e com o próprio Estado (impostos, segurança social, etc.). Em alguns casos, nomeadamente no que diz respeito a projectos comunitários, arriscam mesmo perder milhares de Euros por incapacidade de liquidar dentro dos prazos previstos despesas que seriam co-financiadas.
Mais uma vez se comprova que, para este Governo, os contratos assinados com os agentes culturais não são para levar a sério. O facto de não serem respeitados não merece sequer uma palavra das instituições (neste caso a Direção Geral das Artes) que teriam a obrigação de os executar – limitam-se, quando questionados,  a descartar responsabilidades para o Ministério das Finanças.
Acontece que nos disseram que a cultura dependia directamente do Primeiro-Ministro.
É por isso a ele que exigimos:
– a regularização imediata das prestações relativas aos apoios de 2012, nos termos contratualizados;
– uma informação clara, com indicação de prazos e orçamentos, quanto à abertura dos concursos para apoio às artes nos próximos anos, como decorre do Decreto-Lei 196/2008, de 6 de Outubro.
Só assim se conseguirá evitar a desagregação completa do tecido cultural em Portugal, o encerramento de dezenas de estruturas profissionais por todo o país e o despedimento de centenas de trabalhadores.

13 de Novembro de 2012

A Escola da Noite – Grupo de Teatro de Coimbra
ACERT
ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve
BAAL 17
Centro Dramático de Évora
Companhia de Teatro de Braga
F.C. Produções Teatrais
Jangada – Cooperativa de Teatro Profissional
Lendias d’Encantar
MARIONET
O Teatrão
Peripécia Teatro
Seiva Trupe – Teatro Vivo
Teatro Art’Imagem
Teatro das Beiras
Teatro do Montemuro
Teatro Extremo
Teatro Fórum de Moura

(lista de subscritores actualizada às 23h23)

Novas diretrizes: lembranças do que a guerra faz aos homens

Novembro 13th, 2012

Igor Lebreaud e Miguel Lança, "Novas directrizes em tempo de paz" (ensaio, foto de Eduardo Pinto)

Depois das ante-estreias na Covilhã e em Verride, a próxima paragem é em Abrunheira, também no concelho de Montemor-o-Velho.

É já no próximo sábado, às 21h30.

Ouça AQUI a peça da Antena Um sobre “Novas diretrizes em tempos de paz”, de Bosco Brasil.