A Isabel Cardoso já viu e recomenda.
Venha ver com os seus próprios olhos. É a última oportunidade e os bilhetes estão à venda aqui.
no CAE da Figueira a 17 de Abril
Abril 10th, 2014Pedro Rodrigues à RUC: “O 25 de Abril é uma festa colectiva, para celebrar em conjunto”
Abril 9th, 2014Em entrevista ao programa “Culturama” da Rádio Universidade de Coimbra, A Escola da Noite fala do programa que desenhou para celebrar os 40 anos do 25 de Abril no Teatro da Cerca de São Bernardo, integrado na “grande festa colectiva que está a ser preparada na cidade”.
Ouça a conversa na íntegra, a partir daqui:
Hoje no TCSB: “Quem semeia deve colher”, de PeA Holmquist
Abril 9th, 2014Na segunda semana do ciclo que organizamos com o Centro de Documentação 25 de Abril passamos um filme raro, do início da carreira do sueco PeA Holmquist.
O documentário “Quem semeia deve colher” viaja entre a morte de Catarina Eufémia em 1954 e a satisfação do Cónego Melo com o 25 de Novembro, passando pelas movimentações internacionais de Mário Soares e as “mocas” de Rio Maior…
“Quem semeia deve colher” passa no écran do TCSB às 21h30 e tem entrada gratuita. Não perca.
Catarina Eufémia, Soares e o Cónego Melo: o olhar de PeA Holmquist sobre o 25 de Abril
Abril 8th, 2014Saiu aquele malandro de trás do releiro e disse:
– O que é vocês querem, burras?
E a Catarina Eufémia tinha um menino no colo e disse:
– A gente quer paz, pão e trabalho.
E ele assim que ela diz isto diz:
– Burra, tu queres é isto.
Deu-lhe um tiro e ela caiu para o lado.
Quem semeia deve colher
de PeA Holmquist
A 19 de maio de 1954, Catarina Eufémia foi assassinada em Baleizão, no Alentejo, por um tenente da GNR. Participava numa acção de trabalhadores rurais que reivindicavam o pagamento de salários minimamente justos.
O documentário de PeA Holmquist começa com o relato do episódio feito por uma companheira de Catarina e parte daí para uma panorâmica do período “quente” da Revolução, até ao 25 de Novembro de 1975. As marcas da guerra colonial, o êxodo e o anúncio do regresso dos empresários que fizeram fortuna durante o Estado Novo, bem como as principais movimentações militares e partidárias durante este período são alguns dos focos do filme.
Entre os depoimentos da época, incluem-se várias declarações de Mário Soares e de outros membros do Partido Socialista mas também do Cónego Melo, que saúda o 25 de Novembro como o “acordar do sonho” dos militares que fizeram a Revolução.
No final, ainda assim, é a Grândola que se ouve, cantada em plena seara pelas companheiras de Catarina.
PeA Holmquist
Documentarista, realizador e produtor nascido em 1947 em Kristianstad, na Suécia. Formado pela Escola de Fotografia Christer Strömholm. Começou como fotógrafo de moda mas escolheu depois ser fotógrafo de guerra do Sudeste Asiático. Trabalhou na televisão sueca como director de fotografia. A partir de 1975, iniciou uma carreira como realizador e documentarista independente, trabalhando sobretudo na Europa e no Médio Oriente. Desde 1992, é responsável pelo departamento de documentários do Dramatiska Institutet, a Escola Nacional de Cinema da Suécia. Foi presidente da Rede Europeia de Documentários entre 1995 e 1999.
Dirigiu e produziu mais de 50 documentários, com os quais ganhou vários prémios em todo o mundo.
realização PeA Holmquist [1978, 52′]
Teatro da Cerca de São Bernardo
9 de Abril
quarta-feira, 21h30
entrada gratuita
org. A Escola da Noite / Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra > apoio: Casa da Achada – Centro Mário Dionísio
Juntos por Abril
Abril 7th, 2014São já mais de 50 as entidades que se associaram à volta da ideia do Ateneu de Coimbra: celebrarmos, em conjunto e consigo, os 40 anos do 25 de Abril.
Nós estamos felizes por ser uma delas.






















