Embarcação do Inferno – o que diz o público (alunas/os do ensino secundário)
Eu gostei muito da peça “Embarcação do Inferno” porque percebia-se muito bem todas as falas das personagens. Também gostei muito do cenário e dos bonecos. Achei criativo usarem as “armas que tinham” para preencher a falta de pessoas, já que eram muitas personagens para apenas 8 actores.
A peça era educativa e explícita, e óptima para quem está a estudar o “Auto da Barca”, de Gil Vicente, pois a mensagem passou bem para o público.
Gostaria de ver outra peça com as duas companhias a trabalhar em conjunto de novo.
Teresa, Évora, 11.º ano
A peça foi diferente e muito criativa, pois com poucas pessoas conseguiu-se organizar um teatro original.
Gostei muito de como as personagens tentaram, com algum esforço, comunicar com o público. Outra das características que me impressionaram foi como as personagens seguiram a rigor as falas e as regras que o próprio Gil Vicente escreveu.
O ponto menos positivo foi na entrada do corregedor e procurador em cena, em que existiam momentos em que ambos viravam as costas para os espectadores, e isso no teatro corta a ligação entre personagens e público.
Tudo o resto me agradou imenso até porque esta é a obra de Gil Vicente que mais gosto.
Helena, Évora, 11.º ano
No dia 12 de outubro, quarta-feira, fomos ao Teatro Garcia de Resende ver uma peça de teatro representada pela Escola da Noite de Coimbra e pelo Cendrev. A peça era o “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente.
Na minha opinião a encenação foi boa. Gostei de como foi feita e acho que a maneira utilizada de recorrer ao cómico fez com que a peça fosse mais interessante. Não foi a primeira vez que vi representar esta peça de Gil Vicente mas esta foi a que mais gostei. Penso que as personagens estavam bem conseguidas e gostei do modo original como foram elaboradas as personagens do pajem, os quatro cavaleiros e o enforcado. Também é importante a maneira como as falas eram ditas de forma a que o texto e os acontecimentos fossem facilmente entendidos.
Concluo que esta peça foi bem representada, gostei desta ida ao teatro e espero poder voltar a ver encenações desta companhia.
Diogo, Évora, 11.º ano
Na quarta-feira (12 de outubro) fui ver uma peça de teatro com a minha turma chamada “Auto da Barca do Inferno” e simplesmente adorei. Já vi muitas versões desta peça e esta surpreendeu-me pela positiva, pois teve um elenco fantástico, ótimos adereços que combinam com esta e um cenário criativo, o que faz com que diversas escadas representem a ascensão para o céu e a descida para o Inferno através do rio Estige.
João, Évora, 11.º ano
Eu achei a peça educativa e gostei de como o elenco arranjou forma de interpretar todas as personagens do auto. Também achei o elenco muito persuasivo.
Achei que o cenário era fantástico. Dava para perceber qual era a barca de quem. Os símbolos cénicos foram o que mais me impressionou, desde o pajem com a cadeira até ao judeu com a cabra.
Espero que façam outra produção de teatro de Gil Vicente.
Filipa, Évora, 11.º ano
No dia 12 de outubro, as duas turmas de humanidades do 11º ano saíram da escola para ir ver uma peça no Teatro Garcia de resende. A peça foi representada pelos grupos Cendrev e Escola da Noite de Coimbra. A peça representada pelos grupos era “O auto da barca do Inferno” uma peça criada por Gil Vicente, que faz sátira aos grupos sociais da altura. Eu nas aulas de português ja tinha dado a peça e agora [ao] vê-la representada achei que esteve bem representada pelos actores. Só achei que o cenário podia ter sido mais bem representado. Mas no geral achei que foi uma boa peça.
João, Évora, 11.º ano
Na minha opinião o teatro foi engraçado. A visita ao teatro se realizou no dia 12 de outubro de 2016, no Teatro Garcia de Resende na peça chamada “A Embarcação do Inferno”.
Daniel, Évora, 11.º ano
No dia 12 de outubro fomos ao teatro no âmbito da disciplina de Literatura portuguesa.
A peça que fomos ver foi “A embarcação do inferno” que foi interpretada por atores do Cendrev e por atores da Escola da Noite de Coimbra.
A peça começa com os atores em palco a cantar.
Depois os personagens vão surgindo por ordem e falam com o diabo e com o anjo.
Na minha opinião o teatro foi giro embora um pouco “maçador” talvez devido ao facto de já ter visto essa peça embora com outros atores e com um cenário diferente. Também devido ao facto de já sabermos as falas acabamos por “desligar” um pouco da peça.
Maria Teresa, Évora, 11.º ano
Na quarta-feira assistimos a uma peça de teatro intitulada “A Embarcação do Inferno”.
Nessa peça retratava-se a peça de Gil Vicente, onde várias personagens seguem para o Inferno ou Paraíso, consoante os feitos em vida. Apenas duas personagens seguiram o Paraíso.
Em relação ao teatro a minha opinião é positiva. O cenário estava bom e bem estruturado, gostei dos elementos do palco e gostei de como a banda sonora estava enquadrada na peça. Também gostei da versatilidade das personagens pois encarnavam vários papeis e do seu profissionalismo durante a peça.
Já tinha assistido a uma peça semelhante mas com aspetos negativos. A Embarcação do Inferno interagiu com o público, as falas das personagens eram percetíveis e a utilização do sarcasmo dá um toque especial à peça.
A encenação e realização da peça estão de parabéns, cinco estrelas.
Rodrigo, Évora, 11.º ano
Na minha opinião o teatro foi bem sucedido, não me pareceu haver erros na encenação e desempenharam bem o seu papel. Eu já tinha visto a peça mas não por esta Companhia nem neste teatro. Gostei da peça, a história foi idêntica ao que já tinha lido e visto. Valeu a pena ter ido assistir porque gosto de teatro.
Os atores eram muito bons, encenavam bem, eram muito ativos e bons representantes, no final falaram com o público e pareceram muito simpáticos.
Bernardo, Évora, 11.º ano
“Embarcação do Inferno” — O teatro protagonizado pela Escola da Noite e pelo Cendrev revelou-se um teatro interessante pois mostrou o “Auto da Barca” de uma maneira diferente, misturando outras tradições culturais, como por exemplo, o pajem que foi transformado num fantoche gigante, sendo este inspirado nos Bonecos de Santo Aleixo.
Esta co-produção foi muito bem conseguida, pois conseguiram não só cativar os espectadores bem como mostrar que existem bons atores e atrizes, sendo acompanhados por uma excelente equipa (guarda-roupa, luz, cenário, etc) fora das televisões, fazendo com que o teatro voltasse a ter vida, pelo menos durante uma hora.
Parabéns pelo excelente espectáculo!!!
Renata, Évora, 11.º ano
A encenação surpreendeu-me pela positiva, pois já tinha assistido a uma outra encenação no 9.º ano e não houve assim tanta interação como esta, gostei especialmente do cenário e dos símbolos cénicos pelos quais as personagens se faziam acompanhar.
A peça de Gil Vicente centrava-se essencialmente em dois locais distintos, o Paraíso e o Inferno consoante os feitos dos personagens assim era o seu destino.
Por fim, notou-se que os atores estavam bem ensaiados, o que se verificou pela dinâmica dos mesmos e a banda sonora pela qual a peça se fazia acompanhar estava de facto bem enquadrada e tudo isso motivou a minha atenção ao longo da encenação.
Ana, Évora, 11.º ano
No âmbito da disciplina de literatura assistimos a uma peça de teatro que ilustrava a obra de Gil Vicente “Auto da Barca do Inferno”.
Este teatro foi realizado pela Escola da Noite, de Coimbra, e pelo CENDREV, companhia de teatro de Évora.
Na minha opinião a encenação estava bem conseguida e susceptível a diferentes tipos de público. Para mim, o ator que fez o papel de diabo e a atriz que fez o papel de anjo foram os melhores em palco, tendo em conta o seu desempenho bastante positivo. Pelo lado negativo, acho que cada personagem deveria ser interpretada por um/a ator/atriz diferente podendo assim estarem todos em cena, embora compreenda que seja difícil.
Concluindo, eu gostei do teatro, no entanto, acho que podia haver mais atores.
Lígia, Évora, 11.º ano
Na minha opinião o teatro que vi na quarta-feira foi bastante interessante e diferente do outro que já tinha visto.
No meu 9.º ano fui a Lisboa ver o Auto da barca do Inferno a uma escola e foi completamente diferente do que vi esta quarta. Na outra peça o Anjo e o Diabo eram ambos 2 atrizes e o cenário era composto por duas mesas, uma que pertencia ao Anjo e outra ao diabo. No teatro de quarta-feira tinha como nome “A Embarcação do Inferno” e era composto por 8 atores e tinha adereços baseados nos Bonecos de Santo Aleixo. Este teatro foi encenado e trabalhado por duas companhias, o Cendrev de Évora e a Escola da Noite de Coimbra. Gostei bastante de ver este teatro, pois pessoalmente é uma peça que gosto.
Ana, Évora, 11.º ano
O teatro protagonizado pela Escola da Noite (Coimbra) e pela companhia Cendrev (Évora).
Este teatro foi bastante interessante. Todo muito bem concebido.
Este teatro tem como cenário um porto imaginário, onde estão ancoradas duas barcas: uma com o destino ao paraíso, tem como comandante um anjo, a outra, com o destino ao Inferno, tem como Comandante [o Diabo, que] traz consigo um companheiro.
Percebemos que a ideia de Gil Vicente era criticar impiedosamente toda a sociedade do seu tempo e percebemos ainda que a sociedade tinha o pensamento voltado para Deus.
Isto tudo graças a toda a equipa de produção do teatro.
Aos bons atores por todo o trabalho, ao encenador, produtor, ao trabalho de luzes, etc…
Um obrigado a toda a equipa. Não tenho aspectos negativos a apontar, no meu ponto de vista estava tudo ótimo.
João, Évora, 11.º ano
Apreciação crítica sobre a peça de teatro “A embarcação do Inferno”
No dia 12 de outubro no âmbito da disciplina de Literatura Portuguesa fomos ao Teatro Garcia de Resende assistir a uma peça escrita por Gil Vicente e encenada por atores de duas companhias de teatro uma de Évora e outra de Coimbra.
O auto escrito por Gil Vicente era na época uma crítica social, aos membros do clero que não mantinham o voto de celibato, aos fidalgos burlões, às alcoviteiras, era uma critica à sociedade que praticava más ações. Através da peça Gil Vicente colocava o povo a rir através de situações cómicas muitas vezes encenadas pelo parvo, mas que criticavam as atitudes desses mesmo povo. Atualmente na nossa sociedade, temos algumas réplicas das personagens daquela época como é o caso do onzeneiro, que hoje em dia são os banqueiros agiotas.
Gostei do modo como a peça foi representada, apesar do facto de haver mais papéis do que atores e alguns tiveram que se desdobrar, foi uma encenação bonita.
O papel que eu mais gostei foi o do parvo Joane, foi engraçado, já tinha falado e estudado a peça no 9.º ano mas não tinha visto nenhuma encenação acerca da mesma.
Gostei da pequena introdução dos Bonecos de Santo Aleixo na peça, porque tornou a peça diferente e não fez com que se tornasse uma peça exaustiva em papeis, deu vida aos bonecos, eu acho que foi melhor ter assistido à peça e percebi muito mais do que quando a estudei, achei que as falas estavam bem entoadas e que foram esclarecedoras, mais esclarecedoras do que escritas num papel. Achei o cenário interessante e as roupas dos personagens também, foi uma peça da qual gostei.
Patrícia, Évora, 11.º ano
Opinião sobre o teatro “Embarcação do Inferno”
No dia 12 de outubro vimos no Teatro Garcia de Resende a peça “Embarcação do Inferno”, representada em conjunto pela companhia de teatro de Évora, o CENDREV, e pela Escola da Noite de Coimbra.
Criei grandes expectativas relativamente a esta peça, porque achei muito interessante a obra “Auto da Barca do Inferno” quando a li. Considero Gil Vicente um grande escritor, que escreveu uma obra magnífica.
Acho que todos os atores estiveram bem e cumpriram o seu papel, mas gostei especialmente do parvo e do diabo, porque achei que as personagens estavam muito bem representadas.
Gostei também dos bonecos baseados nos Bonecos de Santo Aleixo e foi uma ideia inovadora. Outra ideia criativa foi a forma como montaram o cenário.
Na minha opinião a peça estava muito boa, tiveram ideias criativas que resultaram perfeitamente e a peça foi muito bem representada.
Vasco, Évora, 11.º ano
No dia 12 de outubro tivemos o prazer de poder assistir no Teatro Garcia de Resende (em Évora), uma incrível peça de teatro de Gil Vicente “O auto da Barca do Inferno”.
Duas incríveis companhias (de Évora e de Coimbra) formaram um elenco de 5 estrelas.
Assim que chegamos ao teatro o espetáculo começou! Posso dizer que fiquei muito surpreendida como o palco estava, cheguei a perguntar à Sandra se aquilo seria uma prisão ou algo de género mas estava muito bem feito!
Com muita imaginação utilizaram 2 marionetas, chocalhos, cordas.
Gostei especialmente do riso do ajudante do Diabo! Na minha opinião eles estavam perfeitos nos seus papeis eu não teria mudado nada nem ninguém. O Anjo, uma mulher com uma voz perfeita sem tirar nem pôr, o Parvo, uma personagem muito engraçada, não sei o nome da sra. Mas têm os meus parabéns, o Diabo em si fez um ótimo trabalho e com o seu penteado ficou ainda melhor (penteado e roupas)…
As outras personagens, mesmo sendo a mesma pessoa a fazer 2 papéis eles estavam muito coordenados e encaixavam-se perfeitamente.
Com um belíssimo vestuário e muito prático esta peça foi uma ótima experiência se pudesse voltar atrás iria outra vez e não me arrependeria!
Margarida, Évora, 11.º ano
Os alunos do 11.º de Literatura juntamente com alguns alunos de Lisboa foram no dia 12 de outubro de 2016 assistir no Teatro Garcia de Resende à peça “Auto da Barca do Inferno” representada pelas companhias Centro [Dramático] de Évora e pela Escola da Noite de Coimbra.
Foi a segunda vez que assisti a esta peça mas com um elenco diferente do primeiro. Além de ter sido bastante interessante e informativa também foi divertida. As minhas personagens favoritas foram o Diabo, o Parvo e o Anjo, foram as personagens mais divertidas e mais interessantes.
Assim que entramos todos na sala de teatro a peça começou de imediato, durante a peça não houve nenhum erro nem nenhum inconveniente. Foi tudo bastante organizado e bem planeado.
Marta, Évora, 11.º ano
[Embarcação do Inferno – o que diz o público]
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