Archive for Maio, 2022

Sexta e sábado no TCSB: Festival Epicentro

Quinta-feira, Maio 19th, 2022

Este fim-de-semana no Teatro da Cerca de São Bernardo, o Festival Epicentro, organizado pela Blue House, acolhe o coletivo Omnichord Records, uma editora que cresceu para se tornar também numa agência e produtora, com núcleo em Leiria e repercussões em vários pontos do mundo. Cooperativa cultural com um princípio voluntarista, sob o lema “The Only Truth Is Music”, o pretexto deste encontro é a celebração do 10º aniversário de encontros e cumplicidades.
O programa destes dois dias conta com o vídeo-concerto “NU”, de First Breath After Coma, um showcase de Luís Jerónimo, uma conversa com três membros da editora e ainda a oficina para a infância “A Música dá Trabalho”, com participação dos Wipeout Beat.

Conversa com Música: 10 Anos de Omnichord

MÚSICA | CONVERSA
Conversa com Música: 10 Anos de Omnichord
com showcase de Luís Jerónimo
OMNICHORD RECORDS
20 de Maio de 2022
sexta-feira, 21h30

> M/6 > 90 min > entrada gratuita
org. Festival Epicentro

A música dá trabalho

MÚSICA | OFICINA
A Música dá trabalho
com Wipeout Beat
BLUE HOUSE / OMNICHORD RECORDS
21 de Maio de 2022
[ ADIADO PARA DATA A DEFINIR]

> M/6 > 90 min
> 10€ (adulto+criança); 6€ (individual)
[SÁBADOS PARA A INFÂNCIA NO TCSB]

First Breath After Coma

MÚSICA | VÍDEO-CONCERTO
NU
FIRST BREATH AFTER COMA
21 de Maio de 2022
sábado, 21h30

> M/6 > 90 min > 6€ a 10€
org. Festival Epicentro

informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt

“Quem se chama José Saramago” — espectáculo adiado para 23 de Junho

Terça-feira, Maio 17th, 2022

Lamentamos informar que, por motivos de saúde de um dos membros da equipa do espectáculo, fomos forçados a adiar a apresentação em Coimbra do espectáculo “Quem se chama José Saramago” previsto para amanhã no TCSB.
A nova data da apresentação será 23 de Junho de 2022, quinta-feira, às 21h30.

Pedimos desculpa pelo incómodo e agradecemos a compreensão.
A Escola da Noite

Sábado no TCSB: “Ás oito da tarde cando morren as nais”

Quinta-feira, Maio 12th, 2022

Sábado, 14 de Maio, às 21h30, o TCSB acolhe, em sessão única, “Ás oito da tarde cando morren as nais”, a mais recente produção do Centro Dramático Galego recém-estreada em Santiago de Compostela. O espectáculo foi um verdadeiro acontecimento teatral na Galiza, juntando, numa produção da respectiva companhia nacional, duas das mais importantes criadoras galegas da actualidade: AveLina Pérez, autora do texto, e a encenadora Marta Pazos, directora artística da companhia “Voadora” e já distinguida com o Prémio de Honra na Mostra Internacional de Teatro de Ribadavia e três Prémios María Casares, entre outros.

A proposta cénica e a cenografia deste espectáculo, que literalmente constrói um teatro dentro do teatro, colocando o público a observar o público que assiste a uma performance, reforça, segundo o crítico Ernesto Is, “o carácter surrealista, onírico e absurdo que já era possível ler no texto de AveLina Pérez”. Acompanhando a obra original no que ela tem de “crítica ácida ao sistema teatral”, acrescenta Ernesto Is, o espectáculo do CDG oferece-nos, como é habitual nas encenações de Marta Pazos, um conjunto de imagens que provocam um fortíssimo impacto entre os espectadores. No texto de apresentação de “Ás oito da tarde…” o espectáculo é definido como “uma canção coral sustentada no vazio, um jogo irónico sobre a relação entre o teatro e a sua recepção”, que convida o espectador a reflectir sobre as relações entre público, artistas e obras de arte.

TEATRO
Ás oito da tarde, cando morren as nais
de AveLina Pérez
enc. Marta Pazos
CENTRO DRAMÁTICO GALEGO (ES)
14 de Maio de 2022
sábado, 21h30

> M/16 > 75 min > 6€ a 10€
[espectáculo falado em galego]

Informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt
bilheteira online

Hoje no TCSB: “NEON 80” de Beatriz Dias

Quarta-feira, Maio 11th, 2022
“NEON 80” © João Catarino e Catherina Cardoso

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NEON 80 traça o seu labirinto inspirada nos conceitos de cyberpunk, cyberspace, cyborgbody e video game. Enaltece o lado marginal do ser humano, o lado da sobrevivência, da oposição às regras, da possibilidade de escolha e do lugar da liberdade do indivíduo, anulando o género binário e defendendo uma prótese como um membro integrante do corpo humano.

DANÇA
NEON 80
BEATRIZ DIAS
11 de Maio de 2022
quarta-feira, 21h30
> M/14 > aprox. 40 min
org. TAGV / Festival Abril Dança em Coimbra 

neste espetáculo usam-se luzes estroboscópicas (strobe)

Informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt
bilheteira online

AveLina Pérez no Clube de Leitura Teatral de Maio

Quinta-feira, Maio 5th, 2022
AveLina Pérez (© Martín Pol)

A obra da dramaturga galega AveLina Pérez estará em destaque na próxima semana em Coimbra, numa iniciativa da Cena Lusófona, em parceria com A Escola da Noite e o Teatro Académico de Gil Vicente.
O programa inclui leituras, uma masterclass, e a apresentação da mais recente criação do Centro Dramático Galego, Ás oito da tarde cando morren as nais, com direcção de Marta Pazos.

No âmbito do Clube de Leitura Teatral, AveLina Pérez (que é também actriz e encenadora) dirige a leitura da peça Os cães não compreendem Kandinsky, na terça-feira, dia 10 de Maio. A sessão, com entrada livre, terá lugar às 18h30, na Sala Brincante da Cena Lusófona, no Pátio da Inquisição.
No dia seguinte e no mesmo local, pelas 11h00, a dramaturga apresenta uma masterclass sobre o seu percurso artístico. A sessão tem entrada gratuita e contará com a presença de Fran Nuñez, director do Centro Dramático Galego. A ocasião será aproveitada para realizar a pré-apresentação da Antologia de Teatro Galego Contemporâneo (edição bilingue), livro a publicar em breve pela Cena Lusófona que reúne doze peças de doze autores/as galegos/as, entre as quais a obra de AveLina Pérez, Ás oito da tarde cando morren as nais. É precisamente esta peça, recentemente estreada em Santiago de Compostela pelo Centro Dramático Galego, com encenação de Marta Pazos, que é apresentada em Coimbra no sábado, dia 14 de Maio, no TCSB.

TEATRO | LEITURA
Os cães não compreendem Kandinsky
Leitura dirigida por AveLina Pérez (ES)

CLUBE DE LEITURA TEATRAL
10 de Maio de 2022
terça-feira, 18h30

> 90 min > entrada gratuita
Sala Brincante da Cena Lusófona
co-organização: TAGV / A Escola da Noite

TEATRO | MASTERCLASS
Masterclass com AveLina Pérez (ES)
CLUBE DE LEITURA TEATRAL
11 de Maio de 2022
quarta-feira, 11h00

> 60 min > entrada gratuita
Sala Brincante da Cena Lusófona
co-organização: TAGV / A Escola da Noite

TEATRO
Ás oito da tarde, cando morren as nais
de AveLina Pérez
CENTRO DRAMÁTICO GALEGO (ES)
14 de Maio de 2022
sábado, 21h30

> M/16 > 75 min > 6€ a 10€
[espectáculo falado em galego]

AveLina Pérez
Nasceu em Santa María de Oia, Pontevedra, em 1969. Depois de anos dedicada à educação social em contextos de exclusão, abandona radicalmente a sua profissão e centra o seu foco nas artes cénicas. Foi directora da companhia Teatro do lume, reconduzindo posteriormente o seu trabalho para um projecto de criação com o seu próprio nome.
É encenadora, dramaturga e actriz das peças Por favor, ténteo novamente máis tarde (2021), Eco (2021), A que non podes dicir cocacola? (I e II), Os cans non comprenden a Kandinsky, Deixa de Tocala, Sam e Gañaremos o pan coa suor da túa fronte, entre outras. Acaba de editar o seu mais recente texto — Ese silencio —, pelas Edicións Positivas.
Recebeu vários prémios de dramaturgia breve e de teatro radiofónico e, em 2018, o Prémio Abrente de textos teatrais pela peça O día no que bicar a terra.
Procura a máxima liberdade nas suas criações, assumindo a intenção de fugir “das etiquetas e da necessidade de paradigma definido”, o interesse pela palavra e “uma concepção teatral muito ligada ao terreno, ao social, na busca de converter o quotidiano em extra-quotidiano”. Na sua obra, marcada por um humor ácido e duro, concebe a cena como “um lugar de encontro, um lugar em que a dignidade existe, mesmo que esteja camuflada, escondida ou distorcida.”
A obra Ás oito da tarde, cando morren as nais, que será apresentada em Coimbra, no TCSB, a 14 de Maio, foi distinguida com o Prémio Álvaro Cunqueiro para textos teatrais em 2018.