Zé Paredes

Zé Paredes nasce em Guimarães a 25 de Maio de 1972. Formado na escola profissional do Ballet-Teatro Contemporâneo do Porto. Integrou o elenco fixo do Teatro do Noroeste de Viana do Castelo, tendo trabalhado com encenadores como, José Martins, Jorge Castro Guedes, Xulio Lago, Manuel Guede e Guillermo Heras. Em 2001 na sequência da co-produção “Mar Revolto”, entre o Teatro do Noroeste, o Centro Dramático Galego e a Companhia de Teatro de Braga, inicía a sua relação com a Galiza. Primeiro com o Teatro do Aquí, como encenador do espectáculo “Farois Vermellos”; um monólogo com a atriz Mónica Camaño, para continuar mais tarde com o Teatro de Ningures na qualidade de ajudante de encenação, às ordens de Etelvino Vázquez. Entre 2004 e 2007 foi coordinador da Aula de Teatro da Universidade da Corunha. En 2008 estreia com Mónica Camaño a primeira produção da companhia TEATRO NU.
Desde 2012 é diretor artístico do grupo compostelano de teatro de amadores, Teatro do Pichel, onde tem estreado peças da sua autoria e de autoria coletiva junto das dramaturgas, Clara Gayo e Carlos Santiago.
Obra publicada
A véspera. Cadernos de Teatro nº11, Novos Autores, Edições Laiovento, 2008
Post-Morten. Revista Casahamlet nº10, 2008
Quendas. VI Prémio Diário Cultural de Teatro Radiofónico, Edições Xerais, 2012
A síndrome de Macbeth. Banqueiros, VVAA, com coordenação de Francisco Pillado, edições Laiovento, 2012
Teatro ou xeitos de Cargar unha arma. Escrita com Xosé Manuel Pacho recebeu o XV Prémio de Teatro Rafael Dieste, Edições da Deputación da Coruña, 2014
Acto de hixiene. Escrita com Carlos Santiago e Clara Gayo e publicado no livro coletivo de autores compostelanos, Santa Bolaña, Edições Positivas, 2017
Que veñan os cans. No volume coletivo Dramaturxa, Edições Positivas, 2019
Em 2021 colabora na tradução de parte das peças publicadas Antologia de Teatro Galego Contemporâneo, Cena Lusófona.
Em 2011 foi finalista do Prémio Diário Cultural de Teatro Radiofónico com a peça “Quendas”, em parceria com Xosé Manuel Pacho recebeu o Prémio Rafael Dieste de Literatura Dramática no ano 2013 com a peça “Teatro, xeitos de cargar unha arma”, em 2019 ganha o Torneio de Dramaturgía da Mostra Internacional de Teatro Cómico e Festivo de Cangas com a peça “Unha Baixa”.
Em 2025 estreia a peça “Processo 8868” com produção do CITAC, uma versão do texto de Ricard Salvat, Castelao e a sua época, proibido pela PIDE em 1969, e escreve a peça “Territórios de Liberdade” para a coprodução entre Tanxarina Títeres, Companhia Certa e o Centro Dramático Galego, encenada por Quico Cadaval.