Rita Rógar
RITA RÓGAR
Nascida em Madrid em 1993, iniciou os seus estudos musicais no Conservatório Profissional de Música ‘Ángel Arias Maceín’ com os professores Pedro Bonet, Trudy Grimbergem e Pepa Megina. Concluiu os seus estudos em 2012, obtendo o Prémio de Fim de Curso. Em 2013-2016 licenciou-se na ESMAE (Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo – Porto) com a mais alta qualificação na sua especialidade sob a tutela do professor Pedro Sousa e Silva. Em 2019 concluiu os seus estudos de Mestrado: Mestrado Oficial em Musicologia, Educação Musical e Performance de Música Antiga em Barcelona, na ESMUC (Escola Superior de Música da Catalunha), sob a tutela do Professor Pedro
Memelsdorff. Devido ao seu percurso académico, recebeu, em duas ocasiões consecutivas, uma bolsa de excelência, atribuída pela Comunidade de Madrid. Em 2021 recebeu o Segundo Prémio, na categoria de solista, no aclamado concurso nacional de música antiga organizado pela Juventudes Musicales de España. Realizou concertos a solo e em conjunto em locais como o Museu Nacional de Arte Romana de Mérida, o Museu Nacional de Escultura de Valladolid e o Museu Casa Natal de Jovellanos, entre outros.
Participa ativamente no Serendipia Ensemble, grupo musical do qual é co-fundadora e com o qual tem actuado e sido programada em prestigiados festivais como o Festival ECOS – Festival Internacional de Música Antiga de Sierra Espuña; Festival de Música Antigua de Úbeda y Baeza (FMAUB); Festival Internacional de Arte Sacro de Madrid (FÍAS); Festival de Música Antiga dels Pirineus (FeMAP); Festival Clásicos en Verano. Também em museus de renome, como o Museu de Altamira e o Museu Arqueológico Nacional.
Em 2023, colaborou numa digressão com a peça “El misterio del Cristo de los Gascones”, da companhia de teatro clássico Nao d’Amores, sob a direção artística de Ana Zamora, que recebeu o Prémio Nacional de Teatro nesse mesmo ano.
Em outubro de 2023, continua com projectos interessantes, como a intervenção numa ópera de Händel apresentada no Teatro Real de Madrid e dirigida por Ivor Bolton.
Em abril de 2024, lançou o primeiro CD do seu projeto pessoal com o Serendipia Ensemble na editora IBS Classical: a primeira gravação mundial de uma monografia de XII sonatas retiradas dos concerti grossi de Corelli.
Acaba de concluir um projeto de investigação sobre a música polifónica portuguesa do século XVI, do qual resultou a gravação de 2 CDs também de música inédita.