A Joana adora séries. Enquanto assistia, no sofá, à série favorita do seu namorado, viveu a sua primeira crise epiléptica. Muita coisa mudou a partir desse momento. No trabalho, no modo como se vê a si mesma, na relação com o namorado. Jorge é o namorado da Joana. A coincidência na letra inicial do nome dos dois parece ter sido apenas isso, uma coincidência. Já o nome da médica que acompanha a Joana não é coincidência, é diferente, começa por M. A partir de testemunhos reais, imaginámos esta história, com pessoas que têm, tratam e investigam a epilepsia.
Em “O Algoritmo da Epilepsia” as coincidências existem. Existem, sobretudo, probabilidades. Para que algo realmente aconteça, é condição suficiente a sua probabilidade ser maior que zero – ter epilepsia, ganhar o Euromilhões, ou terminar uma relação. A realidade é a concretização, ou não, dessas probabilidades.
O desafio do Jorge, informático, é tentar agarrar o funcionamento do cérebro da Joana num algoritmo, para tentar prever o momento das suas crises. Mas o cérebro humano tem 86 mil milhões de neurónios, permanentemente a fazer e desfazer ligações. Do mesmo modo que não é fácil prever com precisão uma crise, também não é fácil controlar para que direção nos move o coração que temos na cabeça.
TEATRO | ESTREIA
O Algoritmo da Epilepsia
MARIONET
28 de Junho a 2 de Julho de 2023
quarta-feira, 21h30
quinta e sexta-feira, 19h00
sábado, 21h30, domingo, 16h00
M/14 > 90 min > 5 a 10€
co-produção: Marionet / TCSB
informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt
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