Nuno Meireles

NUNO MEIRELES
Estreou-se como actor na Expo 98 com o Teatro de Marionetas do Porto. Trabalhou depois com o Teatro Maizum, Teatro Babá, Ácaro, Seiva Trupe e Cacto & Bonsai entre outros. Escreveu alguns textos dramáticos (“Casa de tantos Quadros”; “Os últimos dias do quotidiano de Helène K.) e, na Casa da Música, encenou “O Grande Enormo – Zaragata em Si Bemol” (Rosen/Morgan & Pochin) e “Orkestrioska” (dramaturgia de Nuno Meireles), ambos dirigidos a um público infanto-juvenil. Encenou também textos de Pedro Eiras (“Pedro e Inês”; “Carta a Cassandra”), Fernando Pessoa (“Epitalâmio”; “Tabacaria”) e Camões (“El-Rei Seleuco”). Em 2023 apresentou no Teatro Juan del Encina (Salamanca) “Escuchad señores las palabras mías”, dois sermões de Gil Vicente. Apresenta regularmente sessões de poesia em diálogo com música, nomeadamente com Eduardo Baltar Soares, no duo Andar!Andar!. Formou-se em teatro na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo. Estudou Biomecânica Teatral de Meyerhold com Gennadi Bogdanov e Claudio Massimo Paternó. Cursou o Seminário de Formação para Jovens Encenadores (TDMII), estudando com os encenadores Eimuntas Nekrošius e Krystian Lupa, entre outros. Doutorou-se em Materialidades da Literatura (FLUC, 2023) com uma tese acerca do teatro de Gil Vicente em encenações contemporâneas (orientação de José Augusto Cardoso Bernardes). É Membro Integrado do CESEM-PPorto (Grupo de Investigação: Estudos de Música Antiga. Linhas temáticas: Música e Literatura). É docente no ensino superior de teatro (ESMAE/ESEC) lecionando história, teoria e análise do teatro, assim como dramaturgia do teatro e da dança. 

Integrou A Escola da Noite em 2002/2003 para a representação de várias peças de Gil Vicente “Auto da Visitação e outras cousas que por cá se fizeram”, enc. António Augusto Barros; “Almocreves e outras cousas que em Coimbra se fizeram em 1527”, enc. Sílvia Brito. A experiência refundiu-o de tal maneira que regressa agora à companhia para uma nova volta, cantiga e refundição. Tal como na nossa peça, o teatro de Vicente é uma Frágua de Amor que faz renovar o actor. 

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