“Embarcação do Inferno”, de Gil Vicente, co-produção do Cendrev e d’A Escola da Noite, encerra amanhã à tarde a temporada de Évora, no Teatro Garcia de Resende, com a sua 100.ª sessão pública.
Estreado em Outubro de 2016 e apresentado já em várias localidades nacionais, o projecto “Embarcação do Inferno” assinala os 500 anos da primeira apresentação deste texto maior da obra vicentina, também conhecido como “Auto da Barca do Inferno”.
Logo a seguir, a “Embarcação do Inferno” continua a sua viagem, com espectáculos no Cine-Teatro Avenida de Castelo Branco (23 e 24 de Novembro) e, já em 2018, no Teatro Carlos Alberto, no Porto, entre 17 e 21 de Janeiro de 2018.
Para além dos espectáculos, apresentados em sessões para o público em geral e em sessões para o público escolar, o projecto inclui ainda uma oficina para professores (realizada em várias das cidades por onde tem passado) e o ciclo de conferências “Gil Vicente no seu tempo e no nosso tempo”, dirigido por José Augusto Cardoso Bernardes, reputado vicentista e consultor científico da iniciativa. Na sua globalidade, as actividades do projecto foram já vistas por perto de 10 mil espectadores, em oito distritos do país – para além de Évora e Coimbra, passou por Aveiro, Bragança, Leiria, Setúbal, Viana do Castelo e Viseu. A digressão nacional continuará ao longo do próximo ano, entre Janeiro e Março e em Novembro.
O espectáculo é co-encenado pelos directores artísticos das duas companhias – António Augusto Barros e José Russo – e conta com um elenco misto: Ana Meira, Jorge Baião, José Russo, Rosário Gonzaga e Rui Nuno (Cendrev) e de Igor Lebreaud, Maria João Robalo e Miguel Magalhães (A Escola da Noite). A equipa inclui ainda Ana Rosa Assunção (figurinos e bonecos), João Mendes Ribeiro e Luisa Bebiano (cenografia), António Rebocho (iluminação) e Luís Pedro Madeira (música).
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